domingo, 27 de abril de 2008

Acidente e segurança

É sempre muito preocupante quando acontece um acidente como o do piloto da McLaren Heikki Kovalainen. O finlandês escapou em alta velocidade numa curva após o estouro do pneu dianteiro esquerdo de sua McLaren, bateu muito forte e entrou embaixo da barreira de pneus ficando preso ali por alguns minutos até o momento do resgate. Felizmente nada de grave aconteceu.

Acidentes desse nível são sempre assustadores na Fórmula 1 ou em qualquer outra categoria do automobilismo. Ainda mais para nós brasileiros que já sofremos uma perda muito grande de forma trágica.

Mas nos tempos de hoje a Fórmula 1 tem se preocupado cada vez mais com a segurança dos pilotos. A evolução é tanta que já são 14 anos sem mortes na categoria. Umas das grandes poteções que o piloto tem é a chamada célula de sobrevivência. Fabricado com um materiais super resistentes, como kevlar e fibra de carbono, a célula resiste a praticamente tudo.

Quem não se lembra do incrível acidente do polonês Robert Kubica, no GP do Canadá em 2007. Ele bateu muito forte e ficou com o carro totalmente destruído, mas se salvou devido a célula de sobrevivência que se manteve intacta.

Todos nós ficamos apreensivos diante de situações como essas, mas são coisas inevitáveis em um esporte onde se anda no limite extremo da velocidade.

Abraços!

Leandro Montianele

Dobradinha da Ferrari

No GP da Espanha a Ferrari mais uma vez mostrou superioridade em relação as demais equipes fezendo uma dobradinha com Kimi Raikkonen e Felipe Massa.

O atual campeão mundial consolidou seu ótimo final de semana com uma bela vitória. Raikkonen largou bem, se manteve na primeira posição e daí em diante foi só administrar a corrida para receber a bandeirada ao final da prova.

Felipe Massa largou bem, tomou a segunda posição de Fernando Alonso e sem sustos levou bem seu carro até o final da corrida. Mesmo não vencendo, esse pontos foram muito importantes pra ele, pois não deixa com que seu companheiro de equipe se distancie muito na disputa pelo mundial.

Fazendo uma corrida usando a cabeça, Lewis Hamilton largou muito bem, tomou a quarta posição de Kubica e conseguiu um ótimo terceiro lugar ao final da prova. Esse resultado foi fundamental para o inglês na briga pelo título mundial.

O Polonês Voador, Robert Kubica, não fez uma boa largada e caiu para a quinta posição, mas mesmo assim fez uma corrida regular terminando em quarto ao final. Kubica se mostra um piloto muito rápido e que está sempre andando no pelotão da frente.

As supresas ficaram por conta de Mark Webber, Jenson Button e Kazuki Nakajima que terminaram em 5º, 6º e 7º respectivamente. Sem dúvida foram beneficiados por várias quebras, mas isso não tira o mérito deles. Chegando em 8º, Jarno Trulli completou a zona de pontuação.

Rubens Barrichello teve sua corrida comprometida após um toque com Fisichella nos boxes e logo após o incidente abandonou a corrida. A grande decepção ficou por conta de Nelsinho Piquet que tinha tudo para fazer sua melhor corrida da temporada, mas errou de forma infantil quando estava na décima colocação, logo depois se chocou com Sebastien Bourdais em uma disputa por posição e abandonou a prova.

Um fato triste nesse GP da Espanha foi a forte batida de Heikki Kovalainen na proteção de pneus. Após a badita o finlandês ficou com mais da metade do carro enfiado nos pneus, precisando de um trator para tira-lo de lá. Mas felizmente nada de grave aconteceu ao piloto da McLaren que foi para o hospital fazer exames mais detalhados.


Classificação final da prova.

Abraços!

Leandro Montianele

sábado, 26 de abril de 2008

Motivado como nunca

Nem mesmo nos tempos de Ferrari nunca se viu Rubens Barrichello tão motivado como agora. Após ter passado por momentos difíceis na escuderia italiana, jamais imaginariamos que Rubinho teria disposição para trabalhar forte novamente.

Correndo atualmente em uma equipe de menor expressão e enfretando muitas dificuldades na temporada passada ele não demonstra que irá parar de pilotar tão cedo na Fórmula 1.

Uma das razões pela grande motivação de Barrichello é o fato dele estar perto de quebrar o recorde de números de corridas disputadas que atualmente pertence a Ricardo Patrese. Um outro motivo considerável é novamente poder trabalhar com Ross Brown e formar um time promissor para começar desde já a pensar na próxima temporada.

Mesmo muitos não gostando dele, não se pode negar que é um dos pilotos mais experientes e completos da categoria. Até convites para correr na Indy Rubinho recebeu, mas os recusou por não ser de seu interesse no momento.

O fato é que Barrichello demostra estar no auge de sua carreira e ouso dizer que se ele estivesse em uma equipe de ponta sem dúvidas brigaria pelo título mundial. Para alguns pilotos o tempo se torna inimigo, mas para outros pode se tornar um grande aliado.

Abraços!

Leandro Montianele

Alonsomania

Nesse sábado a torcida espanhola foi ao delirio com a 2º colocação no grid conquistada por Fernando Alonso. Mesmo sabendo que o espanhol não tem um bom equipamento a torcida compareceu e fez uma grande festa. Com faixas de apoio os espanhóis demonstram muito carinho pelo bicampeão mundial que retribuiu na mesma moeda.

Nas arquibancadas da Espanha o que se viu foi um público "caloroso" que torce loucamente por seu piloto favorito e que independente das condições do carro estará sempre presente dando o merecido apoio.


Sabendo que não está com um carro competitivo e que não luta pelo título mundial, Alonso fez mais que o certo em partir mais leve para fazer uma volta incrível e dar um enorme presente para sua grande torcida. Já que não conseguirá vencer esse é o mínimo que Fernando poderia fazer pela nação espanhola que o acompanha e o adimira.

É muito bom ver as arquibancadas lotadas de apaixonados pela Fórmula 1 festejando o feito do piloto da casa. Os espanhóis estão mostrando que sabem torcer, mas não mais que nós brasileiros que somos disparados os melhores nesse quesito.

Abraço!

Leandro Montianele

Treino Classificatório

Com uma excelente volta, Kimi Raikkonen conquistou de forma incontestável a pole positon do GP da Espanha. O finlandês voou baixo no final do treino conseguindo com méritos o 1º posto do grid de largada.
A grande surpresa ficou por conta do dono da casa, o espanhol Fernando Alonso, que tirou "leite de pedra" da sua Renault e cravou o 2º tempo no grid, para o delírio dos espanhóis presentes no circuito. Ficou claro que o bicampeão mundial treinou para a torcida e que ele está muito mais leve que os outros pilotos do pelotão da frente, mas isso não tira nem um pouco o brilho de sua façanha.

Felipe Massa tinha o primeiro tempo até o final do treino, mas não conseguiu melhorar sua volta, acabou caindo duas posições e largará em 3º lugar.
O Polonês Voador, Robert Kubica, mostrando que a fase é muito boa, está mais uma vez entre os primeiros no grid de largada. Conquistou o 4º tempo colocando praticamente 0,5 segundo de vantagem para seu companheiro de equipe, Nick Heidfeld.


A decepção está por conta das McLarens que ainda não conseguiram mostar um bom rendimento na temporada. Lewis Hamilton conseguiu apenas a 5º colocação e Heikke kovalainen vem em seguida com o 6º tempo.


Mark Weber e Jarno Trulli largam em 7º e 8º respectivamente seguidos por Nick Heidfeld que não fez um bom treino e sai na 9º colocação.
Uma outra surpresa agradável ficou por conta do brasileiro Nelsinho Piquet que pela primeira vez conseguiu passar para a parte final do treino e cravou o 10º tempo, obtendo sua melhor posição de largada na Fórmula 1.
Motivado pela quebra do recorde de número de corridas disputadas na Fórmula 1, Rubens Barrichello fez um bom treino e tirou o máximo de sua limitadíssima Honda conseguindo assim a 11º posição no grid.


Acredito que a corrida de amanhã não terá muitas alterações nas posições e os detalhes decidirão o vencedor da prova.


Abraços!

Leandro Montianele


terça-feira, 22 de abril de 2008

Schumacher: Mito ou farsa ?

É de muito que este tema vem me aguçando a escrever um pouco a respeito, e como admirador da Formula 1, venho aqui para desfazer esta vontade e relatar o sentimento com relação ao alemão.

Primeiro ponto: Não ponho em dúvidas que ele é um piloto rápido, simplesmente isso, nada mesmo, nem um décimo do que a imprensa mundial tenta plantar que ele seja, simplesmente pelo fato de, primeiro, ele não ter tido adversários à altura enquanto esteve na Fórmula 1 e, quando teve alguns braços-duros pelo caminho, mas com um bom equipamento, ele perdeu os títulos. Basta que se lembre do título de 1996 que ele perdeu para o Damon Hill e o de 1997 que ele perdeu para o Jacques Villeneuve, que outrora acabou por se transformar em uma chicane ambulante, como já foi citado aqui no Blog.

Há de se ressaltar também a desonestidade do alemão, ou será que alguém dirá que ele não usou de artimanhas ilegais durante as temporadas de 1994 e 1995 na então Benetton, chefiada por Flavio Briatori, que hoje se porta como se nada daquilo tivesse acontecido e ele fosse um chefe de equipe isento? Pode ser que ele não tenha culpa direta pelo incidente, mas é impossível dizer que um chefe de equipe não tenha conhecimento do que se passa em seu próprio pitlane, pelo menos eu não acredito nesta história. Ou então, saindo das “mutretas” nos carros, passando para as ações no mínimo anti-desportivas praticadas por ele na categoria máxima do automobilismo? Quem não se lembra dos “chegas-pra-lá” no Hill e no Villeneuve? Quem não se lembra de quando ele estacionou em Mônaco, já em fim de carreira, para que o espanhol das Astúrias fosse prejudicado em sua volta rápida? Ora, vamos! Acima da competição, o desportista tem que passar uma mensagem de honestidade, devem buscar sempre a vitória, com toda a obsessão, mas por meio do trabalho e das dificuldades, não pelos atalhos, que são estas ações descabidas que ele cometeu aos montes.

Afirmo aqui que, se o alemão corresse na década de 80 não seria nada além de um piloto intermediário, pois é inadmissível se fazer qualquer tipo de comparação com as lendas que habitaram a categoria no referido período. E digo mais, não duvido de forma alguma que a participação de Barrichello na tão falada hegemonia vermelha da Fórmula 1 tenha sido de extrema importância, bem no estilo de quando Keke Rosberg (pai do Nico Rosberg) era companheiro de equipe do Emerson Fittipaldi, quando o brasileiro acertava o carro todo e no fim de semana chegava o finlandês e dizia: “Coloca como o da chefia aí” e no fim das contas, era mais rápido que o brasileiro, mas não sabia acertar como o bicampeão sabia fazer, então é isso, o alemão em minha concepção, não passa de uma fraude, um piloto rápido, porém que se tivesse corrido em outra época, jamais passaria de um piloto intermediário, daqueles que andam “no bolo” e às vezes consegue algum resultado interessante, e só!

Grande abraço!

Deyvison Nascimento

domingo, 20 de abril de 2008

McLaren parte III - Série Grandes Equipes

O declínio

Iniciando 1992, o domínio da McLaren foi destruído pela ascensão da Williams, equipada com o motor Renault, um salto que fez com que a Honda se retirasse da Fórmula 1 no fim da temporada.

Para 1993, a McLaren trocou de fornecedor de motores para a Ford, e, enquanto ela provou ser competitiva nas mãos de Ayrton Senna, a mesma se mostrou um desastre nas mãos do americano Michael Andretti, que marcou apenas cinco pontos, motivo pelo qual fora substituído antes do fim da temporada pelo iniciante finlandês Mika Hakkinen. Senna fez jogo com Dennis para renovar seu contrato para a temporada de 1993, mas o MP4/8 era competitivo e ele pôde terminar bem o campeonato. Durante a temporada de 1993, a McLaren testou um Lamborghini V12, com o qual Senna realizou a sua pior prova. Dennis, ao fim da temporada, decidiu que para o próximo trabalharia em conjunto com a Larborghini, Chrysler e Peugeot, com isso Senna rumou para a Williams.

Para 1994, Martin Brundle se uniu a Mika Hakkinen nos carros com motores Peugeot. Os resultados com o novo motor foram inexpressivos e a Peugeot foi trocada pelo novo e promissor motor Mercedes-Benz. Mas 1995 foi ainda pior, com o radical MP4/10, provando ser muito fraco e lento. O experiente campeão mundial Nigel Mansell veio para o time, mas em uma época difícil, pois tinha dificuldades de adentrar ao cockpit, o que fez com que duas corridas após a estréia, fosse substituído pelo jovem Mark Blundell. Em 1996 era o fim de uma era para a McLaren, o rompimento da longa parceria com a Marlboro, com o famoso vermelho e branco desaparecendo da Formula 1 e dando lugar ao prateado da nova patrocinadora West, que estampa sua cor no carro desde 1997.

O retorno ao topo

Enquanto a Williams dominou os anos de 1996 e 1997, a McLaren fez trabalhos lentos e cuidadosos com a Mercedes e com os pilotos Hakkinen e David Coulthard. O escocês fez um início promissor de temporada em 1997 vencendo na Austrália, mas o carro não era bom e confiável o suficiente para vencer mais GP’s embora Coulthard tenha vencido também no GP da Itália.

Durante 1997, a McLaren contratou o talentoso engenheiro da Williams, Adrian Newey. E então, Mika Hakkinen mostrou um pouquinho das coisas boas que estavam por vir na temporada seguinte com uma vitória na última corrida de 97, no GP da Europa.

O fato é que a McLaren tinha agora Adrian Newey, combinado com o afastamento da Renault da categoria no fim de 1997, fizeram com que a equipe tivesse uma temporada muito forte em 1998, fato encarado na equipe como a única chance da equipe para tentar bater o então bicampeão do mundo Michael Schumacher. EM 1998, a equipe teve novamente uma temporada regular, vencendo 9 etapas naquele ano, consagrando Mika Hakkinen como o campeão daquele ano, com 100 pontos, contribuindo muito para o também da McLaren, título de construtores. Mika Hakkinen venceu novamenteo o Mundial de Pilotos em 1999, mas esta foi uma temporada mais difíocil que a anterior, pois a equipe perdeu o título de construtores para a Ferrari, mesmo com um lesionado Schumacher.

Novas dificuldades

A temporada de 2000 foi muito disputada, mas finalmente o favoritismo da Ferrari de Michael Schumacher se fez valer.

Desde 2000, a equipe tem lutado para voltar ao topo da categoria, mas tem passado por problemas com a parceira Mercedes-Benz. Em 2001, Mika Hakkinen rompeu o clima de paz com o companheiro Coulthard, embora fosse impossível lutar contra a combinação Schumacher-Ferrari. Em 2002, Hakkinen teve uma temporada desanimadora (o que resultou em sua aposentadoria), abrindo caminho para um compatriota muito promissor, Kimi Raikkonen. A equipe obteve apenas 4 vitórias nesta três temporadas, e em 2002, a equipe teve uma única vitória, em Mônaco com Coulthard, e viu a rival Ferrari vencer quase todas as corridas, menos duas.

O ano de 2003 começou de uma forma extremamente promissora, com duas vitórias nos dois primeiros GP’s, uma com Coulthard e outra com Raikkonen. No entanto, os rivais denunciaram a McLaren por problemas no desenvolvimento do revolucionário MP4/18, que apresentava problemas jamais vistos na categoria. Forçaram o time a usar o velho MP4/17D, uma punição muito severa para a Fórmula 1 moderna. Mas, mesmo assim, a equipe conseguiu fazer uma temporada razoável e Raikkonen disputou o título de forma apertada com Schumacher, perdendo na última prova por uma diferença de apenas dois pontos.

O time começou a temporada de 2004, com o MP4/19 que, segundo palavras de Adrian Newey, era uma versão redesenhada do MP4/18, mas que não foi muito produtiva. No meio da temporada, a equipe estreou o MP4/19B, que na verdade era o mesmo carro com um novo desenho aerodinâmico. O resultado na primeira prova após a mudança deu uma ponta de esperança aos ingleses, mas logo a esperança se desfez, com a equipe conseguindo apenas mais uma vitória na temporada, no GP da Bélgica e viu a insuperável Ferrari de Michael Schumacher vencer 13 das 18 provas daquele ano, o que configura o atual recorde de vitórias em uma só temporada na categoria.

O piloto colombiando e campeão na CART, Juan Pablo Montoya foi o escolhido para substituir Coulthard em 2005, tendo como parceiro, Kimi Raikkonen. Montoya teve que ser substituído em duas corridas pelos pilotos de teste, Pedro de la Rosa e Alexander Wurz quando o mesmo esteve lesionado. Nas corridas iniciais de 2005, a McLaren perdeu muito espaço para a Renault, e somente no GP de San Marino, viu que tinha um carro rápido, mas por um erro de Raikkonen, a equipe ficou fora da prova quando era a líder.

Enquanto a equipe mostrava um grande poder de aceleração, de ser veloz, a equipe sofria com a inconstância do modelo, fato que custou um bom número de vitórias ao finlandês Raikkonen quando este liderava ou estava próximo disto. A Renault (Fernando Alonso em particular) estava apta a tomar o lugar cedido pela McLaren. O espanhol acabou faturando o título da temporada após mais dois GP’s em que Montoya abandonou.

Refletindo que foi uma temporada extremamente competitiva, mas muito frustrante para a equipe, Ron Dennis disse: “Nós sentimos que perdemos o campeonato nesta temporada devido às nossas primeiras quatro corridas, excessivamente conservadoras.”

A temporada de 2006 viu a McLaren introduzir um novo aspecto, uma parte de cromo, no seu MP4/21. O time estava com a expectativa de recuperar o seu lugar no topo do pódio principalmente depois dos resultados da segunda metade da temporada anterior. No entanto, nos testes de inverno, ficou muito claro que o motor Mercedes deixava a desejar em potência, mas a fornecedora respondeu e introduziu um novo componente no motor, o que ofereceu uma performance inacreditável ao mesmo.

O primeiro fim de semana de corridas, no Bahrein, começou mal. Com uma falha na suspensão, Raikkonen se acidentou e teve que largar do fim do Grid. Mesmo com estes problemas, Raikkonen fez uma excelente corrida de recuperação e chegou em terceiro lugar, atrás de Schumacher e Alonso. Montoya, o outro piloto da equipe, não terminou bem, sofrendo com problemas no setup do seu carro. O colombiano passou a ser visto na equipe com certa desconfiança após o GP dos EUA, em que ele bateu no seu companheiro e terminou com a corrida dos dois, logo na largada. E após a prova, ele anunciou que estava deixando a equipe para correr na NASCAR e o piloto de testes, Pedro de la Rosa, terminou a temporada como titular na equipe britânica.

Na sequência, no GP da Itália, a Ferrari anunciou que havia assinado com Raikkonen para substituir Michael Schumacher na equipe. E a temporada seguiu com a McLaren sempre próxima do topo da categoria, mas a consistência e velocidade maiores das Renault e Ferrari fizeram com que a equipe não vencesse nenhuma prova em 2006, algo que não acontecia havia uma década na equipe. Raikkonen terminou a última corrida da temporada, no Brasil, em quinto lugar.

Com uma dupla de pilotos formada pelo então atual campeão Fernando Alonso e o estreante Lewis Hamilton, o ano de 2007 continua bem fresco na mente de todos nós. Tendo um carro muito rápido e consistente, a McLaren tinha totais chances de faturar o título, mas uma briga interna jogou por água abaixo o caneco que era quase certo.

Abraços!

Leandro Montianele e Deyvison Nascimento

quarta-feira, 16 de abril de 2008

McLaren parte II - Série Grandes Equipes

A ascensão
O início da década de 70 para a McLaren foi desastroso. O time disputou pela primeira vez as 500 Milhas de Indianápolis, mas Hulme queimou seriamente as mãos em um acidente durante os treinos. Peter Ravson substituiu Hulme, mas a equipe já fora retirada da corrida.

Em junho de 1970, Bruce foi morto em um acidente enquanto testava em Goodwodd o novo M8D. Enquanto estava a 170 milhas por hora, o carro teve uma falha mecânica que o jogou diretamente contra o muro de concreto e McLaren foi morto instantâneamente. Doze dias após a morte de Bruce McLaren, Dan Gurney venceu a corrida de abertura da CAN - EUA de 1970 com uma McLaren. O McLaren M8D venceu nove das dez corridas em 1970 e Hulme venceu o campeonato. Em 1971, o time se viu fora da disputa pelo campeão de 1969 Jackie Stewart, com um Lola T206, vencendo oito corridas.

A McLaren venceu pouco na Fórmula 1 em 1970 e 1971, anos dominados por Jochen Rindt e Jackie Stewart respectivamente. Hulme conseguiu a primeira vitória da equipe na Fórmula 1 desde a morte de Bruce, no GP da África do Sul de 1972, mas a McLaren M20 não era páreo para o Porsche 917/10s de Mark Donohue e George Follmer. A equipe decidiu abandonar a CAN - EUA Series no fim de 1972, focando - se somente na Fórmula 1 e na USAC. A original CAN - EUA foi encerrada no fim de 1974, com a McLaren sendo o construtor de maior sucesso, com 43 vitórias.

O McLaren M23, desenhado por Gordon Coppuck, era o novo carro da equipe para o campeonato de Fórmula 1 de 1973. Ele era descrito por Coppuck essencialmente como a frente do M16 e a traseira do M19. Ele era um carro de frente achatada, assim como o Lotus de 1972, mas com uma suspensão mais convencional e uma melhora aerodinâmica. Hulme venceu com o modelo na Suécia e Revson venceu os dois únicos GP's da sua carreira na Grã Bretanha e no Canadá.
Em 1974, Emerson Fittipaldi foi para a McLaren, agora sob a direção de Teddy Mayer, que veio da Lótus com o intuito de ser o primeiro piloto. A equipe abocanhou seus primeiros títulos na categoria, pilotos (com Fittipaldi) e construtores e a primeira vitória nas 500 Milhas de Indianápolis (com Johnny Rutherford). O mundo também viu a Yardley Cosméticos ser substituída pela Marlboro como patrocinadora, uma parceria que existiu até 1997. O ano de 1975 foi de pouco sucesso para a equipe, Fittipaldi foi o segundo no campeonato, atrás de Niki Lauda. Jochen Mass conseguiu a vitória no GP da Espanha e Rutherfod foi o segundo em Indianápolis. No fim de 1975, Fittipaldi deixou a McLaren para, junto com seus irmãos, lançarem a Coopersucar/Fittipaldi.

O Mundial de Pilotos veio novamente para a McLaren em 1976, com o substituto de Fittipaldi, James Hunt, bateu Niki Lauda por um ponto. Johnny Rutherford conseguiu a segunda vitória da McLaren nas 500 Milhas e a equipe foi a primeira a conseguir os dois feitos no mesmo ano por duas vezes consecutivas. Hunt venceu três vezes na Fórmula 1 em 1977, mas estas foram as últimas vitórias da McLaren na categoria na década de 70. O sucessor do M23, o M26, era um carro muito problemático e os modelos que vieram depois dele, seguiram o mesmo caminho, com pouco sucesso. A McLaren terminou seu envolvimento nas Formulas norte-americanas na temporada de 1979 da CART.

A glória

A equipe atual de Fórmula 1 da McLaren é resultado de uma fusão entre a equipe McLaren e a equipe pessoal de Ron Dennis da Formula 2, chamada Projeto 4, em 1980. O Projeto 4 também era patrocinado pela Marlboro, e tinha como designer, John Barnard, e uma inovação no que diz respeito à utilização das fibras de carbono nos chassis da Formula 1 e também sofriam com a falta de verbas para tal. A Mclaren tinha verba, mas vinha de uma longa trilha de insucessos. John Hogan, um executivo da Philip Morris, forçou o diretor da Mclaren, Teddy Mayer a aceitar a fusão com o Projeto 4 de Ron Dennis. Era uma nova construtora que surgia no Formula 1, a McLaren International.

Em 1981, Dennis e seus parceiros de negócios demitiram os outros diretores da McLaren, Mayer e Tyler Alexander. No ano 1983, Dennis convenceu o então “dono” da Williams, Mansour Ojieh de ser um parceiro da McLaren International. Ojieh investiu na implementação dos motores Porsche Turbo-Changed com o nome de sua companhia, Techniques d’Avant Garde (TAG).

A nomenclatura dos carros de Fórmula 1 da McLaren causa certa confusão aos amantes da categoria, pois todos os carros da equipe desde 1981 têm a denominação “MP4/x”, onde “x” é o número do chassis. Inicialmente, “MP4” significa “Marlboro Projeto 4”, só que todos os carros da equipe levavam o nome não só da equipe, mas do maior patrocinador do time. A equipe continuou usando esta nomenclatura até a mudança do patrocinador em 1997 e, MP4 agora é, convenientemente chamado de “McLaren Project 4”.

A época de maior sucesso da McLaren foi sob a liderança de Ron Dennis. John Barnar desenhou o revolucionário chassi MP4/2, o primeiro Fórmula 1 feito inteiramente com compostos de Fibra de Carbono que provou ser muito forte quando equipado com o motor TAG/Porsche Turbo, desenhado de acordo com as especificações de Barnard. Uma sucessão de excelentes pilotos também ajudou, com Niki Lauda, Alain Prost, Keke Rosberg e Stefan Johansson guiando para a equipe neste período. A McLaren Porsche venceu o campeonato de Construtores em 1984 (com Niki Lauda vencendo o título de pilotos) e 1985 (com Prost vencendo seu primeiro título mundial). A McLaren não venceu o título de construtores em 1986, embora Prost tenha conseguido novamente o título de pilotos.

Depois de perder os dois campeonatos de construtores anteriores para a Williams, em 1986 e 1987, a equipe estava apta a convencer a Honda para entrar na luta contra a Williams novamente em 1988. O McLaren MP4/4 venceu um incrível número de 15 das 16 corridas disputadas naquela temporada e não liderou apenas 27 voltas durante a temporada (Senna estava liderando com uma grande diferença em Monza, quando bateu no retardatário Jean-Louis Schlesser da Williams). Ayrton Senna levou o título de pilotos daquela temporada, o seu primeiro. O ano seguinte, utilizando um motor 3.5L naturalmente aspirado, desenhado pela Honda, a McLaren venceu novamente os dois títulos com o MP4/5 e com Alain Prost levando o título no GP do Japão após uma colisão extremamente controvertida no seu companheiro de equipe, Ayrton Senna. Este era o ápice da rivalidade entre os dois.

Alain Prost deixou a equipe para se juntar à Ferrari em 1990. Alheia a este fato, a McLaren continuou a dominar a Fórmula 1 pelos próximos dois anos, com Senna vencendo o Mundial de Pilotos em 1990 e 1991, usando o MP4/6 V12. A equipe também venceu nos dois anos o campeonato de Construtores. O novo integrante da equipe, Gehrard Berger, contribuiu muito para este duplo sucesso.

No final de semana estaremos postando a última parte da série que conta a trajetória da gigante McLaren.

Abraços!

Leandro Montianele e Deyvison Nascimento

domingo, 13 de abril de 2008

McLaren parte I - Série Grandes Equipes

Estamos estreando aqui no Blog a série Grandes Equipes que contará um pouco mais sobre as tradicionais escuderias da Fórmula 1. Dividida em três partes, vamos abrir a série contando um pouco mais sobre história da McLaren.

O início de tudo

Fundada em 1963 pelo neozelandês Bruce McLaren (1937 - 1970), inicialmente como uma contrutora de carros esportivos. Sua estréia em corridas aconteceu em 1966 no GP de Mônaco, mas a participação de Bruce na prova foi curta, graças a um vozamento de óleo no carro. O planejamento de 1966 fracassou por uma má escolha dos motores - Bruce escolheu uma opção de motor 4.2 Ford Indy, que gerava muito barulho, porém pouca força, além de ser grande e pesado. Ironicamente Jack Brabham adotou um Repco - motor desenvolvido com base no bloco similar Oldsmobile, que Bruce utilizava nos seus carros esportivos, e utilizou na sua equipe nos campeonatos mundias de 1966 e 1967.


Bruce abandonou a Ford em busca de um novo motor e conseguiu um acerto com o Sereníssima V8 (um descendente do velho ATS V8) para que a equipe fizesse seu primeiro ponto. Em 1967, ele inicialmente mudou para um carro de Fórmula 2 levemente aumentado. Um carro movido por um motor 2.0 BRM V8, antes de contruir um carro similar, porém um pouco aumentado, chamado M5 com um BRM V12. Este era decididamente muito rápido, mas apresentava muitos problemas, então ele dicidiu que a equipe adotaria o motor Cosworth DFV.


Em 1966 e 1967 correu com apenas um carro no compeonato e com Bruce no cockpit. Em adição ao GP's disputados, ele correu o CAN - EUA Championship daquele ano e em parceria com Denny Hulme, a dupla venceu cinco das seis corridas do campeonato.

No ano de 1968, com o motor Cosworth empurrando o M7, a equipe colocou dois pilotos no campeonato mundial de Fórmula 1 e Denny Hulme também guiou para a McLaren no CAN - EUA Championship naquele ano. Bruce venceu a prova extra oficial Corrida dos Campeões, no circuito de Brands Hatch e o circuito da Bélgica foi a cena da primeira vitória da equipe no campeonato de Fórmula 1. Hulme venceu o GP da Itália e por último, o do Canadá naquele ano.


Os outro três pódios da equipe foram conseguidos por Bruce em 1969, mas a quinta vitória teve que esperar até a última corrida do campeonato, quando Hulme venceu no México. No CAN - EUA Championship, a McLaren venceu todas as 11 corridas do campeonato, com cincos vitórias de Bruce e seis de Hulme, que também arrematou o título de pilotos.


Na quarta-feira estaremos postando a segunda parte da história dessa grande equipe que é a McLaren.

Abraços!

Deyvison Nascimento e Leandro Montianele

sábado, 12 de abril de 2008

Juan Pablo Montoya

Caros amantes da Fórmula 1, estamos estreando no Blog um espaço dedicado aos grandes pilotos considerados rápidos que passaram pela categoria e que por alguma razão não conquistaram um título mundial. Para inaugurar o espaço, estaremos conhecendo um pouco mais da carreira do colombiano Juan Pablo Montoya.

Nascido em Bogotá, onde aprendeu desde muito novo as técinicas de Kart ensinadas por seu pai, um arquiteto e fã de automobilismo.

Entre 1984 e 1989 Montoya ganhou muitos títulos locais e nacionais nas catagorias infatil e junior como piloto de Karts. No ano de 1992 ele fez o curso de condutores de alta performance na Skip Barber nos Estados Unidos e no mesmo ano participou da Copa Fórmula Renault na Colombia, onde conseguiu quatro vitórias em oito corridas e cinco pole position.

Em 1993 se tornou campeão da Swift GTI na Colombia, obtendo sete vitórias em oito corridas e mais sete poles. No ano seguinte o colombiano participou da Karting Sudam 125cc conseguindo a primeira posição, ficou em terceiro no campeonato de Barber Saad nos Estados Unidos e conquistou o título da Fórmula N, disputada no México.

No ano de 1995 conseguiu a terceira posição no campeonato inglês de Fórmula Vauxhalle e obteve a vitória nas seis horas de Bogotá. Em 1996 participou da Fómula 3 britânica correndo pela equipe Fortec Motorsport.

Juan Pablo Montoya em um determinado momento de sua vida passou por muitas dificuldades e procurava economizar dinheiro suficiente até para suas necessidades básicas. Quando parecia provável o fim de carreira do jovem piloto, ele ganhou uma oportunidade de correr a Fórmula 3000 na temporada de 1997, terminando assim em terceiro lugar. No ano seguinte fazendo 65 pontos, um recorde na época, conquistou o título da Fórmula 3000 com a equipe Super Nova.

Em 1999 foi convidado a correr na CART para substituir o então campeão Alessandro Zanardi na Chip Ganassi Racing. Logo em seu ano de estréia faturou o campeonato obtendo sete vitórias e sete poles, sagrando-se assim o piloto mais jovem da história a conquistar o título. No ano de 2000 com um carro pouco confiável não conseguiu repetir o feito do ano anterior. Encerrando sua passagem pelos Estados Unidos, conquistou a vitória em sua estréia numa das provas mais tradicionais, as 500 milhas de Indianápolis.

No ano de 2001, Montoya estréia na Fórmula 1 pela equipe BMW Williams. Em sua terceira corrida, mostrando muito arrojo, o colombiano fez uma linda ultrapassagem no então tri-campeão Michael Schumacher. Ele liderava a prova até o momento em que o holandês Jos Verstapen o tirou da corrida após atingi-lo por trás. Mesmo assim, terminou sua primeira temporada na categoria com uma vitória e três poles.

Em 2002, com uma certa experiência da temporada passada, conquistou 50 pontos e ficou somente atrás dos dois pilotos da Ferrari no campeonato mundial. O colombiano, em 2003, lutou pelo título até a penúltima corrida, mas perdeu a disputa e ficou novamente em terceiro lugar, com 82 pontos, duas vitórias e uma pole. O ano de 2004 não foi muito bom para Montoya. Sua equipe, a Williams, mostrava muitos problemas e um carro ruim, acabando assim com suas chances no campeonato.

Na McLaren em 2005, Montoya não obteve muito sucesso. Ele teve muito trabalho com sua equipe para adaptar o carro ao seu estilo de pilotagem e acabou fechando a temporada com três vitórias, 60 pontos e o quarto lugar no mundial. Em julho de 2006 Juan Pablo Montoya anunciou que estaria deixando a Fórmula 1 para correr na Nascar.

Em julho de 2007, ele se tornou o segundo piloto estrangeiro da história a ganhar uma corrida na Nascar.

Junto com sua esposa, Connie Freydell, Montoya criou a Fundação Fórmula Smiles, como parte de sua função como embaixador das Nações Unidas. A fundação tem como principal objetivo ajudar as crianças de bairros probres através de construção ou melhoria nas infra-estruturas e instalações desportivas.
Apesar de sua curta carreira na Fórmula 1, Montoyucho (como é carinhosamente chamado pelas meninas do Octeto) sempre se mostrou um piloto muito rápido e arrojado que merecia estar no selecto grupo dos campeões mundiais.

Abraços!

Leandro Montianele

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Como o tempo passa

Boa noite amigos do Loucos por Fórmula 1!

Há um longo tempo venho reparando nos dinossauros da categoria, ou seja, os pilotos que fazem história na fórmula 1, seja por conquistarem um título mundial, seja por serem eternamente considerados pilotos talentosos, mas que nunca tiveram uma oportunidade em uma equipe grande com chances reais de título (Trulli é um exemplo desta situação) ou por outros fatores quaisquer que fazem com que eles marquem a sua passagem na categoria máxima do automobilismo.

Atualmente nós temos frente aos olhos, quatro pilotos veteraníssimos na categoria. São eles: Fisichella (Force Índia), Trulli (Toyota), Barrichello (Honda, este inclusive quebrará o recorde de Ricardo Patrese em participações em corridas) e Coulthard (Red Bull Racing). Destes, apenas o brasileiro e o piloto da Toyota vêm apresentando um bom desempenho nesta temporada, agora, o Fisico e o escocês estão se tornando os substitutos do Jacques Villeneuve em potencial, estão virando verdadeiras chicanes ambulantes.

O que acho fundamental em um atleta, qualquer que seja a sua modalidade é que ele saiba a hora de parar, de dizer chega, de pegar o bonde da aposentadoria, assim como os desportistas mais sábios sempre fizeram. Ainda no ano passado o desempenho de Coulthard era razoável, porém este ano é nítido que a sua motivação em correr está se dissipando rapidamente e o Físico vem penando com a performance sofrível da Force Índia.

Acho que eles devem se esforçar para não estragarem uma carreira construída a duras penas, porque todos nós sabemos como as pessoas são, é mais fácil que elas se lembrem da parte negativa em detrimento à positiva, então, pelo bem da categoria e de suas carreiras, abram espaço para as pérolas que estão nas categorias de base, esqueçam a Fórmula 1 Coulthard e Fisichella.

Grande abraço a todos.

Deyvison Nascimento

terça-feira, 8 de abril de 2008

Alonso x Hamilton

No ano passado a guerra entre Alonso, Hamilton e a McLaren deu muito pano pra manga, e como se não bastasse, a imprensa já começa a colocar "pillha" novamente nessa história.

Tudo começou na largada do GP do Bahrein quando Lewis Hamilton, da McLaren, perdeu várias posições e caiu para o décimo lugar, logo atrás de Fernando Alonso. O inglês, de maneira desesperada, partiu pra cima de Alonso e acabou atropelando a Renault do espanhol, comprometendo a corrida dos dois.

Ficou muito claro que foi um acidente normal de corrida e por culpa de Hamilton. Mas não sei por quais motivo alguns benditos tablóides britânicos insitem em encher a paciência do espanhol acusando-o de ter provocado a batida. Uma situação que não é necessário nem discussão tamanho a clareza, mas aí vai a imprensa inglesa e coloca uma pimentinha no meio.

O que eles estão querendo ? Ressuscitar uma briga de 2007 que já acabou ? Olha que o Alonso nem na disputa pelo título mundial está. Quero ver se tivesse o que iria acontecer.

Uma hora é a imprensa italiana, depois a inglesa e agora qual será a próxima ?

Abraços!

Leandro Montianele

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Toyota, quarta força ?


Mesmo estando atrás da Williams no Mundial de Construtores a Toyota ganha espaço e vai querendo se consolidar como a quarta força da temporada 2008.

No GP da Malásia, com um carro muito equilibrado, o italiano Jarno Trulli conseguiu uma bela 4º posição e agora no Bahrein levou a Toyota a um ótimo 6º lugar. Mas para que esse posto de quarta força seja consolidado é necessário a participação efetiva do alemão Timo Glock na zona de pontuação. Está certo que Trulli é um ótimo piloto, com uma grande experiência na categoria, mas uma andorinha só não faz verão. Até agora o alemão não mostrou pra que venho, passou da hora dele começar a ajudar a sua equipe nessa briga.

A Toyota está fazendo um bom trabalho e acredito muito na evolução da equipe ao longo da temporada. Que a partir da Espanha o Glock possa pilotar de verdade e dar uma ajudinha pra sua escuderia.

Abraços!

Leandro Montianele

domingo, 6 de abril de 2008

Passeio no Bahrein

Como é gostoso acordar no domingo pela manhã e ao final da corrida ouvir o Tema da Vitória.
Será que a imprensa vai continuar tirando o Felipe da Ferrari ? Acho que agora vão parar de falar um pouco né.

O que se viu no Bahrein foi um verdadeiro passeio de Felipe Massa, tomou a primeira colocação de Kubica logo na largada e daí em diante foi só show do brasileiro. Virou rápido durante toda prova não deixando com que Raikkonen se aproximasse. Com uma corrida formidável, Felipe rebateu todas as críticas e colocou um ponto final nessa palhaçadinha de sai ou não sai.

O atual Campeão do Mundo, Kimi Raikkonen, largou em 4º e não demorou muito para ganhar a 2º posição e mante-la até o final completando assim a dobradinha da Ferrari. Muito bom pra ele que agora lidera o campeonato de forma izolada.

O Polonês Voador, Robert Kubica, não largou bem e acabou caindo para a 3º posição, mas mesmo assim andou forte, virando mais rápido que as McLarens e conquistando um ótimo resultado, o pódio. Seu companheiro de equipe, Nick Heidfeld, chegou em 4º levando a BMW Sauber ao topo do Mundial de Construtores.

Heikki Kovalainen, da McLaren, fez uma corrida mediana chegando na 5º posição, seguido de Jarno Trulli, da Toyota. Completaram a zona de pontuação Mark Webber e Nico Rosberg em 7º e 8º, respectivamente.

Hamilton! O que foi aquilo ?
A decepção da corrida ficou por conta do inglês, piloto da McLaren, Lewis Hamilton. Após uma largada desastrosa, caiu para o 10º lugar e o que poderia ser uma reação se tornou uma "cagada" terrível. Quando estava brigando por posição com Alonso, Hamilton atropelou a Renault do espanhol, perdeu o bico e comprometeu toda sua prova.

É uma agradável surpresa essa liderança no Mundial de Contrutores da BMW Sauber. Com um carro muito equilibrado e rápido vão brigar até o final por essa conquista.

Abraços!

Leandro Montianele