sábado, 28 de junho de 2008

Excelente momento


O começo de temporada do brasileiro Felipe Massa foi extremamente complicado, após o erro na Malásia a imprensa armou um enorme reboliço e já dava como certa sua saída da equipe Ferrari. Mas todos esqueceram que quando alguém de talento erra, este erro se torna um aprendizado para que não seja cometido novamente.

Tenho certeza que aqueles que o acham um mal piloto e adoram escorraça-lo jamais imaginariam que Felipe estaria liderando o Campeonato Mundial depois daquele episódio em Sepang. A resposta que ele está dando pelas fortes críticas recebidas está sendo nas pistas, com bastante brilho e autoridade por sinal.

Atualmente Massa vive uma grande fase, onde as coisas têm dado muito certo. Liderar um campeonato não é para qualquer um, ainda mais quando se trata de alguém da mesma nacionalidade do maior piloto que o mundo já viu, Ayrton Senna. Felipe é apenas o quarto brasileiro que assumi a liderança de uma temporada, antes dele foram Emerson, Piquet e Senna. Chegar ao topo é muito difícil, mais difícil ainda é se manter nele.

Foram 15 anos sem ver um brasileiro ao menos esboçar uma briga por título. Barrichello em sua passagem pela Ferrari se deparou com uma equipe que trabalhava exclusivamente para um piloto vencer, com isso suas chances foram por água abaixo. Fora aqueles que se aventuraram sem sucesso pela categoria máxima do automobilismo. Depois de tanto tempo o Brasil tem chances concretas de quebrar este longo jejum.

O momento de Massa é muito bom, tem um ótimo carro em suas mãos e possui um talento indiscutível. Estes são ingredientes que fazem do piloto um grande campeão. Poder comemorar o término de uma temporada no Brasil e com um título seria algo excepcional. Enquanto o dia 02 de novembro não chega, nos resta continuar torcendo para que Felipe Massa mantenha sua performance e quem sabe antes mesmo de Interlagos ele possa cravar o número 1 em sua Ferrari para 2009.

Abraços!

Leandro Montianele

quarta-feira, 25 de junho de 2008

O Erro de Ron

Amigos leitores, amantes do automobilismo, alguém saberia me dizer o tamanho do erro de Ron Dennis em 2007?

Esqueçam os casos de espionagem, as lágrimas de cunho duvidoso, a briga entre os pilotos, nada disso é tão importante quanto o reflexo que suas ações obtiveram em 2008.

Vejamos os fatos. A última vitória de Alonso em 2007 foi em um chuvoso Grande Premio de Nürburgring, onde o espanhol fez a bela ultrapassagem em Felipe Massa, que o brasileiro vendeu muito caro e houve até discussão devido ao toque entre os dois. Depois disso, Alonso foi extremamente inferior a Lewis Hamilton, mostrando que a diferença de equipamento entre os dois era gritante. Hamilton fazia poles, liderava provas e Alonso ficava sempre a espreita para galgar posições ante os deslizes dos concorrentes. Com o atual sistema de classificação, o asturiano via sua diferença para os concorrentes diminuírem pouco a pouco, e somente nos consecutivos erros de Hamilton, chegou à última prova em Interlagos com reais chances de título. Curiosamente ninguém apostava em Alonso para levar o campeonato, pois Hamilton era a estrela da vez, era o mais consistente e super favorito, além do mais Raikkonen e Alonso precisavam de uma série de combinações de resultado para que conquistassem o título mundial. O resto do filme todos conhecem, a McLaren saiu com a imagem manchada pelo caso de espionagem e sem o troféu e Raikkonen foi o dono da virada mais emocionante de um campeonato de Fórmula 1 nos últimos anos.

Agora, vejamos por uma óptica diferente toda a trajetória da McLaren em 2007. Digamos que o detentor de dois títulos mundiais e que fora trazido a peso de ouro da Renault, cujo carro fora completamente baseado em seu estilo de pilotagem, que ganhou a simpatia dos ingleses dizendo que seu real sonho era guiar pelo carro da equipe que abrigou campeões como Alain Prost e Ayrton Senna, e não o carro campeão com Schumacher, digamos que ele fosse escolhido pelo chefe de equipe como o piloto a ser batido e, mesmo diante da grata surpresa do melhor novato que a categoria já teve, esse mesmo chefe de equipe fizesse a escolha para que todas as regalias fossem dadas ao bicampeão mundial, dando ao novato a chance de aprender a liderar uma equipe, realizar setups cada vez mais bem elaborados, conhecer cada parte do carro, dar melhores informações aos engenheiros, ganhar experiência em corridas, conhecer melhor os circuitos, acompanhar o ritmo do professor e moldá-lo como um futuro campeão. Ron Dennis não o fez. Poderíamos ter em 2007, e certamente teríamos, Fernando Alonso tricampeão, Lewis Hamilton vice-campeão, a McLaren continuando o processo evolutivo do carro e, em 2008, um Lewis Hamilton podendo sim ser um postulante ao título e sem precisar colocar a equipe toda contra o parceiro de time. Seria um concorrente natural. Ele aprenderia o que é liderança, faria tudo para o bom desenvolvimento do carro e poderia brigar com Alonso, novamente, em igualdade. A situação para o sonho de Ron Dennis em gerar na equipe inglesa um campeão inglês, foi adiada em 2007 e ficou ainda mais difícil em 2008. Enquanto vê seu pupilo ter um campeonato irregular tendo a cobrança e pressão de bons resultados, que seriam de Alonso, caso este fosse campeão, vê Alonso fazer um ótimo campeonato, tirando leite de pedra no fraco carro da Renault, que pode ser considerado o pior das equipes médias, que tem Red Bull, Toyota e Williams.

O real erro de Ron Dennis foi ter se precipitado em um ano e que pode ter acabado jogando fora os outros treze em que investiu no garoto negro de classe média, que se tornou um herói das minorias, que tinha um padrinho poderoso e muito, mas muito talento. Dennis foi um visionário e preparou os passos de Hamilton para o grande triunfo de sua vida. Ganhou com primazia as categorias de base e a cada ano provava que a aposta de Ron Dennis sempre foi em um cavalo vencedor. Mas o cavalo de Ron acabou caindo, e não diante do cavalo empinado do Comendador Enzo Ferrari, mas do ego de seus jóqueis, que acabaram brigando entre si. Não defendo um ou outro piloto, mas Alonso em 2007 pode até ter sido irregular, mas com o companheiro de equipe ao seu lado, aprendendo e dividindo experiências e trabalhando para um bem comum, o campeonato de 2007, que está para vir desde 1999, certamente seria da equipe de Woking, mas optaram pelo novato. 2007 era o ano de Alonso, era o ano do tri, era o ano da elevação da McLaren e da dúvida da Ferrari sobre a aposentadoria de Schumacher, era o ano em deixar Luca de Montezemolo de cabelo em pé, de atrasar a aposentadoria de Jean Todt. E como uma confeitaria que tira o bolo um minuto antes da hora certa, ele não cresceu o suficiente, e acabou caindo. Hoje a McLaren estampa os últimos números do grid devido a um ato falho de caráter de, pelo que ficou provado e julgado, um funcionário isolado. A instituição McLaren sofreu um baque, a marca continua forte e o carro também, mas sem a experiência de um piloto com carreira consolidada, aposta nos conceitos quase empíricos de dois novatos. Kovalainen, como prova, vai dando trabalho a Hamilton, e Hamilton parece que perdeu o timer, perdeu a referência. 2008 poderia ser o ano de Hamilton, onde estaria em grau de igualdade à Alonso, o suposto tricampeão, mas não, Dennis optou por arriscar, e arriscou muito cedo. Pensou que poderia levar a terra da rainha e berço do automobilismo, um campeão em potencial com status de lenda. Hamilton em 2007 era cotado para assumir o lugar de Michael Schumacher, hoje pena e agradece a falta de sorte de Kovalainen para estar bem no campeonato. Convenhamos que Hamilton estava muito melhor como segundo piloto e companheiro de Alonso, do que como primeiro piloto e tendo todas as regalias que a McLaren, mesmo negando de pés juntos, lhe oferece.

E eis o grande erro de Ron Dennis, Hamilton poderia ter se contentado com o número 2 no chassi de seu carro, e hoje poderia estar brigando para ser o número 1. Mas, ao que tudo indica, terá de começar a galgar a partir do número 22.

Portanto, amigos leitores, Sir Ron resolveu tirar o macarrão da água antes do tempo e colocar o molho de tomate em cima de qualquer jeito, e fez com que a macarronada não ficasse muito boa. E se a macarronada da McLaren não anda muito bem, a Ferrari agradece, porque de macarrão a Itália entende.

Iceman®2008

terça-feira, 24 de junho de 2008

Seriam irmãos ?


Olha os irmãos Kubica e Ibrahimovic aí pessoal!!!! hahahhaha

Ainda na primeira fase da Eurocopa eu estava assistindo um jogo da seleção sueca e percebi uma coisa que até então não havia reparado, a semelhança entre eles. Robert Kubica é polonês e Zlatan Ibrahimovic sueco, mas quem garante que os pais de ambos não foram fazer uma visitinha na Suécia e na Polônia?

Creio que tenham sido separados na maternidade por Obi Wan Kenobi para que crescessem em segurança, assim como Lea e Luke Skywalker na saga Star Wars.

Eles tomaram caminhos bem diferentes, porque Kubica é piloto de Fórmula 1 da equipe BMW Sauber e Ibrahimovic é atacante da seleção sueca e do time da Inter de Milão. Mas que sabe um dia eles possam inverter este papel, ninguém nem vai perceber. rsrsrs

Podem não ser irmãos de sangue, mas com certeza de nariz são!!

Abraços!

Leandro Montianele

domingo, 22 de junho de 2008

Vitória e liderança

É emocionante acordar no domigo pela manhã e ouvir o tema da vitória ao final de um GP da França, ver a bandeira brasileira no lugar mais alto do pódio e ter o piloto brazuca liderando um campeonato mundial após 15 anos. Felipe Massa se torna o segundo piloto brasileiro a triunfar na França, quebrando um jejum de 23 anos.

Esta era uma corrida que já previa um domínio total das Ferraris e tinha tudo para ser uma monotonia absoluta, mas não foi bem isso que aconteceu. Por incrível que pareça Magny-Cours foi o palco de grande pegas envolvendo principalmente Hamilton, Piquet, Trulli e Kovalainen.

O finlandês Kimi Raikkonen manteve a liderança após a largada, virava mais rápido que Felipe e caminhava a passos largos para a vitória, mas um problema no escapamento de sua Ferrari fez seu rendimento cair muito, Massa se aproveitou disso para assumir a ponta e não largar mais até o fim da corrida. Depois de Ayrton Senna em 93, um brasileiro volta a liderar um campeonato mundial de Fórmula 1.

Jarno Trulli brilhou no circuito de Magny-Cours com uma excelente performance. Nas voltas finais Trulli e Kovalainen proporcionaram um pega sensacional, com um verdadeiro show do italiano que deu um "chega pra lá" no finlandês e segurou muito bem o impeto de uma McLaren bem mais veloz que a Toyota. Um pódio mais que marecido para Trulli que teve um final de semana espetacular na França.

Heikki Kovalainen fez uma ótima corrida depois de ter perdido cinco posições no grid devido uma punição. O piloto da McLaren fez uma prova de recuperação andando forte o tempo todo, coseguindo merecidamente este quarto lugar. Uma grande surpresa para um piloto que vinha com resultados péssimos abordo de uma McLaren.

Sofrendo com o fraco desempenho de sua BMW, Robert Kubica fez o que pôde e conseguiu apenas a quinta posição. O Polonês Voador perdeu a liderança do campeonato, mas está em segundo e se mantem na briga. O australiano Mark Webber, da RBR, correu bem, chegou em sexto e mais uma vez pontuou.

A grande surpresa ficou por conta do brasileiro Nelsinho Piquet que conquistou seus primeiros pontos na Fórmula 1. Pilotando em um circuito que conhece bem, Nelsinho teve uma boa performance, segurou a McLaren de Lewis Hamilton que atacava de forma agressiva e após um erro de Alonso, pulou para o sétimo lugar de onde não saiu mais até o final. Este resultado foi muito bom para Piquet que prolonga sua permanencia na Renault.

Com uma estratégia que não era a das melhores o espanhol Fernando Alonso chegou apenas na oitava posição. No final da corrida Alonso ainda cometeu um erro bobo que custou a sétima colocação roubada por seu companheiro de equipe.

Rubens Barrichello teve um final de semana muito ruim devido ao horrível desempenho da Honda no circuito francês. Rubinho fez o que estava dentro do seu alcance e chegou apenas em décimo quarto lugar.

Após receber várias críticas por ter errado na Malásia, Felipe Massa deu a volta por cima e chega na próxima corrida, em Silverstone, como o grande líder da temporada e tenho certeza que fará de tudo para manter esta liderança. O sonho do título de um piloto brasileiro depois de 16 anos vai ficando cada vez mais próximo, mas ainda tem muito chão pelo frente.

Corrida


Abraços!

Leandro Montianele

sábado, 21 de junho de 2008

A pole é do finlandês

(Kimi Raikkonen, nos tempos da brilhantina. rsrs)

Neste treino classificatório a Ferrari apenas confirmou o que estava previsto, seus carros sobraram e a briga pela pole ficou entre Kimi Raikkonen e Felipe Massa, levando a melhor o finlandês. A dupla da escuderia italiana brigou pelo primeiro lugar nas três partes do treino, com Massa levando a melhor no Q1 e Q2, mas com um rendimento um pouco superior no Q3, Raikkonen cravou a pole position de forma merecida.

Lewis Hamilton conseguiu fazer o terceiro tempo, mas devido a grande besteira feita no Canadá o inglês da McLaren sofreu uma punição e irá perder dez posições no grid, largando assim na décima terceira colocação.

Mais uma vez o espanhol Fernando Alonso mostrou todo seu talento colocando o fraco carro da Renault em quarto lugar. Devido a punição sofrida por Hamilton, Alonso herdará a terceira posição do inglês no grid. A Renault tem muito que agradecer a Alonso, porque se não fosse ele a equipe estaria em uma situação complicada correndo em casa.

A grande surpresa do treino foi Jarno Trulli que levou sua Toyota a uma ótima quinta posição, em seguida vem o fraco finlandês Heikki Kovalainen, da McLaren, com o sexto lugar.

A surpresa negativa ficou por conta da BMW Sauber que não tem obtido um bom rendimento no circuito de Magny-Cours. É nítida a dificuldade que os pilotos da equipe estão tendo para virar bem nesta pista. O Polonês Voador não passou de uma sétima posição, o que acaba sendo ruim para ele na briga pelo campeonato.

Mark Webber, da RBR, conquistou um bom oitavo tempo, logo atrás vem seu companheiro de equipe David Coulthard e Timo Glock, Tayota, completada os dez primeiros do grid de largada do GP da França.

Nelsinho Piquet conseguiu passou para o Q2, mas de forma inexplicada saiu nos minutos finais para fazer uma volta rápida, ficando assim apenas com a décima primeira posição. A Honda de Rubens Barrichello teve um rendimento péssimo e o brasileiro sai apenas em décimo oitavo.

Com a punição sofrida por Lewis Hamilton e Nico Rosberg todos os pilotos do terceiro ao vigésimo lugar vão ganhar uma posição no grid de largada, exeto Bourdais.

Me parece que a corrida de amanhã será daquelas de dar sono, espero que eu esteja errado e possamos ter uma prova com pelo menos situações interessantes. Vamos torcer para que o improvável acontece em Magny-Cours.

Treino Classificatório


Abraços!

Leandro Montianele

sexta-feira, 20 de junho de 2008

GP da França

O Grande Prêmio da França é mais antigo da história do automobilismo e integra o calendário da Fórmula 1 desde o surgimento da categoria, em 1950. No ano de 1906, nos arredores de Le Mans, foi realizada a primeira prova.

O Automóvel Clube da França organizou a primeira edição em 26 de junho de 1906, no circuito de Serth, com a participação de 32 carros. O longo traçado (102,976 km) da prova era formado por estradas da região de Le Mans. O primeiro Grande Prêmio da França teve como vencedor Ferenc Szisz, pilotando seu Renault AK 90CV.

A prova sempre se vê ameaçada de exclusão do calendário da Fórmula 1 devido a questões financeira e a baixa atratividade comercial. Magny-Cours pode sair da categoria a partir de 2009, deixando um ponto de interrogação a respeito do futuro do GP da França. Comenta-se da organização de uma corrida de rua nas proximidades de Paris, o que seria algo sensacional para a categoria.

Um GP tradicional como este não pode ficar de fora, mas caso o mais antigo Grande Prêmio da história do automobilismo queira parmanecer no calendário da Fórmula 1, terá que sair de Magny-Cours.

Normalmente os brasileiros não costumam ter uma boa participação no GP da França. Pela equipe Brabham, apenas Piquet, em 1985, conseguiu vencer uma corrida no país europeu. Sua vitória foi conquistado no circuito de Paul Ricard. Nem mesmo nosso glorioso Ayrton Senna conseguiu vencer a etapa francesa. Ele conquistou apenas uma pole, em 1986, pela Lotus, chegou no segundo lugar em 1988 e em terceiro dois anos depois.

Local: Magny-Cours
Corrida: 70 voltas / 308,586 Km
Extensão: 4,441 km

Últimas Corridas

Vencedores
2007 - Kimi Raikkonen (FIN) Ferrari - 1h30min54s200, média de 203,679 km/h
2006 - Michael Schumacher (ALE) Ferrari - 1h32min07s803, média de 200,967 km/h
2005 - Fernando Alonso (ESP) Renault - 1h31min22s233, média de 202,638 km/h
2004 - Michael Schumacher (ALE) Ferrari - 1h30min18s133, média de 205,035 km/h

Poles
2007 - Felipe Massa (BRA) Ferrari - 1min15s034, média de 211,632 km/h
2006 - Michael Schumacher (ALE) Ferrari - 1min15s493, média de 210,345 km/h
2005 - Fernando Alonso (ESP) Renault - 1min14s412, média de 213,401 km/h
2004 - Fernando Alonso (ESP) Renault - 1min13s698, média de 215,468 km/h

Melhores Voltas
2007 - Felipe Massa (BRA) Ferrari - 1min16s099, média de 208,670 km/h

2006 - Michael Schumacher (ALE) Ferrari - 1min17s111, média de 205,931 km/h
2005 - Kimi Raikkonen (FIN) McLaren - 1min16s423, média de 207,785 km/h
2004 - Michael Schumacher (ALE) Ferrari - 1min15s377, média de 210,669 km/h

Palpites do Leandro
1º Felipe Massa
2º Robert Kubica
3º Kimi Raikkonen

Nelsinho abandona na volta 54 quando estiver na 10ª posição.

Palpites do Deyvison
1º Lewis Hamilton
2º Felipe Massa
3º Robert Kubica

Nelsinho abandona na volta 34 quando estiver na 7ª posição.

Após as sensacionais duas últimas provas, todos nós esperamos por uma corrida de qualidade e com uma pitada de emoção em Magny-Cours.

Abraços!

Leandro Montianele

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Heil Mosley

Amigos leitores, amantes do automobilismo, meu nome é Guilherme Gomes, vulgo Iceman tenho 23 anos, sou natural de São Paulo, e essa é minha primeira participação no blog Loucos por F1, gostaria de agradecer o espaço cedido pelo Leandro e pelo Deyvison, pretendo contribuir ao máximo e levar sempre assuntos de qualidade.

A Fórmula 1 atual pós-Schumacher entrou na “era dos tablóides”. São demissões repentinas, contratações impossíveis, escândalos sexuais, espionagem, e uma gama de outros assuntos que nos fazem prestar atenção no esporte além do domingo da corrida. Claro que a Formula 1 sempre fez parte do noticiário, afinal é o esporte mais visto depois da Copa do Mundo, mas pela primeira vez chega as páginas policiais e toca na ferida de valores morais.

Pois bem, entre esses casos, o que mais chamou a atenção, de longe, foi a orgia nazi-fascista com ares masoquistas de Max Mosley, presidente FIA, com cinco prostitutas vestidas com roupas de presidiários da Segunda Guerra Mundial.

O fato por si só é tido como uma grande heresia, em vista do que foi o holocausto para o mundo. Ter sido feito pelo Presidente da Federação Internacional de Automobilismo, piora as coisas ainda mais e, como se não fosse ainda mais agravante, seu pai, Sir Oswald Mosley, é um dos fundadores do Partido Fascista Inglês e era amigo pessoal de Adolf Hitler.

O evento ocorrido no bairro nobre de Chelsea, Inglaterra, teve repercussão imediata na mídia e, não tendo como se defender dos fatos, coube a Mosley se desculpar e enfrentar a tudo e a todos para se manter em um cargo que vai ficando cada vez mais desconfortável.

A saída de Max da presidência da FIA já estava sendo cogitada antes dos escândalos, nomes como do francês Jean Todt, que já eram citados, ganharam coro depois do ocorrido.

Grandes nomes da Fórmula 1 elogiam o trabalho realizado por Mosley, que está na Presidência desde 1993 e passou pelo trágico GP de Ímola em 1994, que culminou com morte de Ayrton Senna, pelo período de reinado e previsibilidade da era Schumacher, que acabou tirando o interesse geral da audiência pelas corridas previamente definidas. Mas ele persiste em mudanças nas regras na busca pela mesma audiência que foi encontrada em suas estripulias sexuais.

A fantasia erótica de Mosley é algo que deveria ser secreto e inconfessável. Remexeu com a triste história recente mundial, no câncer do século XX e revirou a Quimera que o mundo tenta esquecer como Hitlers, Mussolinis, Francos. Trás a tona toda a imagem negativa do nazismo, da suástica, das vidas perdidas pelo racismo, das loucuras de um tirano.

Ter Max Mosley, com sua experiência e competência à frente do órgão mais importante do automobilismo mundial é algo de extrema importância para a Fórmula 1, mas tê-lo, após a imagem manchada, passa a ser um desconforto, uma afronta às negociações. A moção de confiança ao atual presidente era previsível, pois Mosley é um sujeito competente, porém a Fórmula 1 é política pura, há acordos, negociações e muito dinheiro envolvido, e a presença de Mosley na presidência tira um pouco da transparência moral da Federação. É como manter o Lula na Presidência após o “Mensalão” diante do povo passivo, mas transtornado, como manter Clinton após a felação diante do puritanismo americano exacerbado. A ética, a moral, a veracidade saem perdendo. É hipocrisia, sabemos muito bem, mas imagine o tamanho do desconforto de uma negociação com países como Alemanha, Áustria ou Polônia. Na política é necessário ser transparente, ser um cidadão politicamente correto, ter a família estruturada e um passado sem manchas. Mosley não mais o é, e não por seu histórico, mas por este fato isolado. Pode ser um cidadão honesto, deve pagar seus impostos em dia, mas não terá mais a honradez de um chefe soberbo que não erra, não se engana. Ele caiu do pedestal na frente de todos, de quatro, manchou as mãos por uma pequena fantasia de cunho duvidoso e peculiar. Se fossem empregadas domésticas, enfermeiras, colegiais, seria um fato engraçado, mas foram uniformes de presidiários do fato mais lamentável da história recente. Fazê-lo não é um crime, mas torna-se algo vexatório, um desrespeito com os que desta guerra sofreram, direta ou indiretamente. A bizarrice exuberante de Sir Max Mosley pode tê-lo feito adiantar sua aposentadoria, mas ele brigará bravamente para se manter à frente da Organização, pois terá de fazer uma gestão extraordinária, não para que todos esqueçam o tal fato, mas para amenizar o mesmo com grandes feitos para o esporte.

Pelo reboliço internacional e os eventuais transtornos causados pela sua simples presença, é bem provável que o fim da era Mosley esteja próximo.

Auf Wiedersehen, Herr Mosley.

Iceman®2008

domingo, 15 de junho de 2008

Jean Alesi

Caros amantes da Fórmula 1, etaremos mostrando mais uma vez um pouco da carreira de um grande piloto considerado rápido, mas que infelizmente não conquistou nenhum título em sua carreira na categoria máxima do automobilismo. O piloto da vez é o francês Jean Alesi.

Giovanni Alesi, mais conhecido como Jean Alesi tem pais Sicilianos, em Avagnon e em Vaucluse, o que trouxe a ele também a nacionalidade italiana. No início da carreira, ele tinha maior paixão pelo rally do que pelas corridas, então, iniciou nos monopostos na Fórmula Renault Francesa 5. No fim da década de 80, já era uma promessa do automobilismo, vencendo o campeonato francês de 1987 de Fórmula 3, o que o fez garantir vaga na Fórmula 3000 Internacional em 1988. Em 1989, sua segunda temporada na categoria, ele venceu o campeonato, após empolgantes duelos com Erik Comas. No ano 1989 Alesi empatou com Erik Comas em pontos, mas venceu pelo critério de desempate, que era as melhores colocações.

Alesi estreou na Fórmula 1 no GP da França de 1989, em Paul Ricard com uma Tyrrell-Cosworth, terminando em quarto. Ele guiou o restante da temporada pela Tyrrell enquanto também dava prosseguimento à sua vitoriosa campanha na Fórmula 3000 (ocasionalmente cedendo sua vaga à Johnny Herbert, quando a Fórmula 3000 coincidia), marcando pontos também nos GPs da Itália e da Espanha.

O ano 1990 foi o primeiro de Alesi como piloto integral de Formula 1, com a recém refundada Tyrrell. No primeiro evento, no GP dos EUA em Phoenix, ele foi uma sensação, liderando por 25 voltas à frente de Ayrton Senna, com um carro considerado inferior. Ele conseguiu a façanha de ultrapassar o brasileiro novamente após o mesmo ter tomado a sua primeira colocação. O segundo lugar em Mônaco, com o segundo lugar em Phoenix, fez com que as grandes equipes do Circo passassem a procurar seus serviços para a temporada seguinte. Uma situação bastante confusa aconteceu, com Tyrrell, Williams e Ferrari, todos discutindo que haviam assinado com o piloto, em um período muito curto de tempo.

A Ferrari era uma das favoritas ao título da temporada, e ele teria como companheiro o compatriota Alain Prost, à época, o piloto de maior sucesso da história da categoria. Alesi assinou com a Ferrari, fazendo uma escolha que poderia lhe permitir, não só guiar em um carro com capacidade de fazer um bom campeonato como também aprender muito com a experiência do “Professor” Prost, e além disso, era um sonho de infância para Alesi guiar pela equipe italiana.

No entanto, a experiência na Ferrari em 1991 foi desastrosa devido a uma queda muito grande de performance do carro e uma ressurreição da Williams, que venceu cinco mundiais de construtores entre 1992 e 1997. A escolha de Alesi à época pela Ferrari se mostrava a mais lógica, mas novamente ele teve muita falta de sorte. Uma das razões para o insucesso da equipe eram os famosos motores V12 da Ferrari, que não eram competitivos contra os menores, mais leves e mais eficientes motores V10 de seus concorrentes. No fim da temporada de 1991, Prost definiu o carro da Ferrari como um caminhão, com um ar sabático.

Em cinco anos na equipe italiana, Alesi ganhou pouco, com exceção da paixão dos Tiffosi, que amaram seu estilo agressivo. Aquele estilo, somado ao tradicional número 27 no carro, fez com que muitos o associassem a Gilles Villeneuve, um outro piloto muito popular da Ferrari, entre 1977 e 1982. Alesi e seu companheiro Berger venceram apenas uma corrida cada pela Ferrari.

Quando o ex-piloto da Benetton, Michael Schumacher, foi para a Ferrari, em 1996, Alesi e seu companheiro de equipe, Gehrard Berger, trocaram de lugar com ele. Embora a Benetton estivesse defendendo o título Mundial de Construtores, eles já tinham a experiência do que lhes havia acontecido com a Ferrari em 1991 e sentiam que seria o mesmo. Schumacher foi para rejuvenescer a Ferrari, enquanto Alesi e Berger passaram duas temporadas com uma Benetton declinando, sofrendo com a má sorte e com problemas políticos internos.

Alesi saiu da Benetton, inicialmente para a Sauber, depois para a Prost, uma equipe chefiada pelo seu ex-companheiro de equipe na Ferrari, Alain Prost. Com a Prost, Alesi era consistente, terminava todas as corridas e ocasionalmente na zona de pontuação e, sua melhor colocação foi no GP do Canadá, depois no GP da Inglaterra e por fim no GP da Alemanha, que o viram marcar um ponto.

Jean Alesi terminou sua carreira em 2001, na Jordan, no mesmo lugar em que iniciou a sua carreira. Ele havia guiado para a Jordan na Fórmula 3000 em 1989.

Alesi era frequentemente tratado como fraco psicologicamente e emotivo, mas depois de sua espetacular performance em Phoenix em 1990, sua carreira ficou mais marcada pela sua longevidade do que pelos seus resultados. Em 2001, ele transformou no quinto piloto a ter mais que 200 GP’s, tendo conseguido 32 pódios e uma vitória. Uma coisa sempre é sugerida quando se fala de Alesi, que seu potencial pode ter se perdido quando este passou muito tempo na fase negra da Ferrari no início da década de 90.

Sua única vitória foi um triunfo no GP do Canadá de 1995, em Montreal, no seu aniversário de 31 anos. Embora ele tenha herdado a liderança após problemas elétricos de Schumacher e hidráulicos no carro de Damon Hill, era uma vitória em um circuito popular, particularmente merecida após os duros trabalhos não recompensados na escuderia italiana. A vitória de Alesi em Montreal foi apontada por muitos como a mais popular do ano, mas o número 27 estampado em sua Ferrari – fazendo muitos lembrarem de Gilles Villeneuve, no seu muito amado GP. Memoravelmente, Schumacher deu carona a Alesi até os boxes depois do carro deste parar por falta de combustível antes do Hairpin que leva aos boxes.

O francês nunca mais venceu outra corrida na Fórmula 1, embora em 1996, um problema de suspensão o tirou do rumo de uma vitória certa em Mônaco. Enquanto em 1997, ele liderou o GP da Itália desde a pole, até entregar a liderança a David Coulthard, em uma parada muito lenta nos estágios finais da prova.

Em 2001, depois de um quinto lugar no Canadá, o melhor resultado da Prost na temporada, Alesi fez pequenas doações e doou seu capacete para a caridade. Ele previamente havia vencido naquele circuito com a Ferrari.

Depois da Fórmula 1, Alesi se transformou em um piloto popular e de sucesso na DTM (Campeonato de Turismo Alemão), onde ele conseguiu um quinto lugar na temporada de 2002 com uma vitória. Ele repetiu a posição no campeonato em 2003, mas, desta vez, com duas vitórias. Em 2004, terminou o campeonato em sétimo, mas sem conseguir nenhuma vitória. No ano de 2005 venceu a corrida de abertura da temporada e terminou em sétimo lugar novamente. Ele se retirou da DTM em 2006, após um nono lugar na temporada.

Após alguns anos longe das corridas, Alesi se juntou a alguns ex-pilotos de Formula 1 (Christian Danner, Johnny Herbert, Stefan Johansson, Ukyo Katayama, JJ Lehto, Gianni Morbidelli, Jacques Villeneuve e Alex Yoong) na temporada inaugural na Far & Middle Eastern Speedcar Series. Ele venceu duas corridas e terminou esta temporada em quarto lugar.

Esta foi a merecida homenagem do Blog Loucos por F-1 ao ex piloto Jean Alesi que na última quarta feira completou 44 anos de idade.

Abraços!

Leandro Montianele e Deyvison Nascimento

sábado, 14 de junho de 2008

Kubicashow


O nome da fera que surge para o mundo da Fórmula 1 chama-se Robert Kubica. Saiu de um país onde não há tradição alguma no automobilismo e tornou-se o primeiro polonês a vencer na categoria. Um momento histórico para o garoto de 23 anos que saiu da Krakow em busca do sonho de se tornar piloto.

Como eu já havia citado aqui no Blog, Kubica impressiona por sua incrível regularidade. O Polonês Voador vira seus tempos como um relógio, tirando o máximo de sua BMW a todo o tempo. Em sete corridas ele apenas não completou na Austrália, devido a barbeiragem fantástica do japonês Nakajima (deve ser genético) e no restante pontuou em todas, sendo que seu pior resultado foi um quarto lugar. Não podemos negar que a BMW Sauber está abaixo de Ferrari e McLaren, no entanto, possui um diferencial no volante chamado Kubicashow.

Já se especula uma possível dupla de pilotos formada por Kubica e Alonso na BMW Sauber para o ano que vem. Se para 2009 a escuderia alemã evoluir na mesma proporção deste ano e tendo um Alonso que poderá trazer três décimos, será uma grande candidata ao título. Com Fernando Alonso querendo voltar a ganhar um título mundial e Kubica buscando seu primeiro, poderemos ter uma briga espetacular dentro da equipe. Mesmo podendo ter um bicampeão ao seu lado, o polonês não fica atrás e pode brigar de igual pra igual com o espanhol. Alonso terá que correr com a faca entre os dentes o tempo todo, porque o Polonês Voador não vai dar mole em momento algum. Independente de qual será seu companheiro de equipe, ele é a aposta do Blog Loucos por F-1 para o título da próxima temporada caso a evolução da BMW se concretize. Que a Tati do Octeto me desculpe, mas sou mais Kubica.

Muitos acham que o polaco não tem chances de conquistar o título por ter um carro inferior aos demais concorrentes, mas o fator piloto contribui muito, já que ele é infinitamente melhor que os seus três rivais. Caso o título não venha este ano, com certeza em 2009 poderemos ter um novo campeão na Fórmula 1.

Dá-lhe Kubica !!!

Abraços!

Leandro Montianele

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Show de pilotagem


Quero dar um destaque especial para o show de pilotagem que o brasileiro Felipe Massa deu no GP do Canadá. Mesmo conseguindo apenas um quinto lugar, Massa fez a sua melhor corrida na temporada dando um verdadeiro espetáculo no circuito Gilles Villeneuve.

É dessa forma que deve se portar um piloto que está lutando por título mundial mediante a uma situação desfavorável. Devido a um problema na mangueira de combustível, Felipe foi obrigado a parar no box novamente para abastecer sua Ferrari e com isso caiu para as últimas posições. Foi aí que entrou em cena a figura do brasileiro que começou uma corrida de recuperação, pilotando no limite e de forma agressiva o tempo todo buscando diminuir o prejuízo. O ápice de Massa na prova foi no momento em que ele ultrapassou no grampo de forma espetacular Heikki Kovalainen e Rubens Barrichello em uma só manobra. Essa foi e creio que será a mais bela ultrapassagem da temporada atual. Se não fosse esse problema na parada, o brasileiro teria conseguido um segundo lugar e sairia líder do campeonato.

Após receber várias críticas no início da temporada, Felipe Massa deu a volta por cima e permanece na briga pelo título mundial que não vem para o Brasil há 16 anos. Espero que a decisão do campeonato seja em Interlagos e com Felipe conquistando esse título. Tenho certeza que seria um delírio total da maioria dos brasileiros.

Abraços!

Leandro Montianele

P.S.: Caros leitores, infelizmente nosso amigo Deyvison Nascimento está impossibilitado de escrever no Blog devido um problema em seu PC. Assim que a normalidade for estabelecida ele estará de volta.

domingo, 8 de junho de 2008

DÁ-LHE KUBICA!!!

Essa foi a primeira de muitas vitórias do Polonês Voador da BMW Sauber. Esta conquista já estava batendo na trave faz tempo, mas no Canadá não teve jeito e Robert Kubica venceu, convenceu e se tornou líder isolado do campeonato mundial. Kubica mostra mais uma vez todo seu pontencial e entra para o seleto grupo de vencedores da Fórmula 1. Foi no Canadá que o polonês sofreu um grave acidente no ano passado e esse ano ganhou de forma sensacional. Nick Heidfeld chegou na segunda colocação completando a festa da BMW Sauber. Esse foi um final de semana para jamais ser esquecido pela equipe que conquistou uma espetacular dobradinha em Montreal.

David Coulthard, da RBR, com uma grande estratégia de corrida voltou a figurar no pódio novamente. O escocês conseguiu uma ótima terceira posição após fazer muita besteira em várias corridas da temporada. Uma outra grande surpresa foi a quarta posição do Timo Glock, da Toyota, que já estava devendo uma boa corrida faz tempo.

Para quem acha que Felipe Massa não é piloto, acho que essa corrida mostrou que o brasileiro tem muito talento e é sério candidato ao título sim. Massa deu um show de pilotagem no Canadá, com ultrapassagens arrojadas e monobras de puro talento. Após um problema na mangueira de combustível o brasileiro foi obrigado a parar nos boxes novamente para abastecer e isso prejudicou muito sua corrida. Mas Felipe fez uma prova de recuperação chegando na quinta posição e conseguindo pontos preciosos na briga pelo título mundial.

Jarno Trulli, da Toyota, conquistou uma bela sexta colocação. Um outro grande resultado foi o sétimo lugar de Rubens Barrichello que tinha em suas mãos um carro muito ruim de reta, mas mesmo assim segurou bem a posição e levou dois pontinhos para casa. Vettel, da STR, completou a zona de pontuação do GP de Montreal com a oitava posição.

O grande momento da corrida ficou por conta do inglês Lewis Hamilton, da McLaren, que cometeu uma barberagem inacreditável. No maior estilo "acidente de trânsito", o inglês encheu a traseira de Kimi Raikkonen nos boxes em pleno sinal vermelho. Hamilton jogou fora a sua corrida, a do Raikkonen e a liderança do campeonato. Bom para o Felipe Massa que está três pontos a frente de seu companheiro de equipe, empatado com Hamilton e apenas a quatro pontos do lider.

Minha previsão em relação ao Nelsinho Piquet se compriu, pois meu chute foi que ele abandonaria aproximadamente na volta 47 e ele parou na volta 41, por muito pouco não acerto na mosca esse palpite.

Eu creio que nem os mais otimistas amantes da Fórmula 1 imaginariam uma corrida como essa. Tivemos ultrapassagens, barberagens e vitória inédita do Polonês Voador e da equipe BMW Sauber. A briga pelo campeonato mundial fica ainda mais embolada, mas agora com Robert Kubica como o grande líder.

Resultado Final da Corrida


Abraços!

Leandro Montianele

sábado, 7 de junho de 2008

Show inglês no Canadá


Lewis Hamilton simplesmente deu um show no circuito de Montreal conquistando uma pole position sensacional. O inglês da McLaren colocou sete décimos de vantagem para o segundo colocado. Mais uma vez a McLaren mostrou sua evolução após algumas corridas com um rendimento ruim. Neste domingo Hamilton tem a chance de abrir uma vantagem ainda maior para seus principais concorrentes ao título.

Robert Kubica conquistou uma grande segunda posição no grid de largada. O polonês continua batalhando em busca de sua primeira vitória e da primeira conquista da BMW Sauber. Logo atrás do polonês vem o piloto da Ferrari Kimi Raikkonen. A escuderia italiana não teve um bom desempenho nos treinos ficando quase 1 segundo atrás da McLaren.

O espanhol Fernando Alonso, da Renault, mais uma vez fez um milagre com sua carrocinha e abocanhou uma surpreendente quarta colocação. Uma outra grande surpresa foi a bela quinta posição conquistada por Nico Rosberg da Williams.

Felipe Massa não conseguiu realizar um bom treino ficando apenas com a sexta colocação no grid de largada. Massa teve grandes problemas com o aquecimento dos pneus de sua Ferrari e não obteve um bom desempenho de seu carro durante toda a qualificação. Em sétimo lugar ficou o finlandês da McLaren, Heikke Kovalainen, seguido por Nick Heidfeld, da BMW Sauber, que tomou um banho mais uma vez do seu campanheiro de equipe.

Rubens Barrichello fez um ótimo treino classificatório conseguindo um grande feito que foi colocar a sua Honda na nona posição. O circuito do Canadá não favorece muito a escuderia japonesa, mas mesmo assim o brasileiro conseguiu uma grande colocação. Mark Webber, da RBR, completou os dez primeiros do grid de largada. Nelsinho Piquet conseguiu passar para o Q2, sendo que dois pilotos abdicaram do Q1, facilitando muito a situação do brasileiro. Ele sai na décima quinta posição e minha aposta é que aproximadamente na volta 47 o brasileiro abandone a corrida.
Esperamos que a corrida de amanhã tenha um dedo de emoção com ultrapassagens e grandes pegas no circuito de Montreal.

Abraços!

Leandro Montianele

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Canadá - Montreal

O Canadá está localizado na América do Norte, sendo o segundo maior país em extensão territorial, superado apenas pela Rússia. A capital do país é a cidade de Ottawa. O nome Canadá provém do iroquês kanata, que significa aldeia ou povoado.

O país do Canadá é uma federação, apresentando como forma de governo uma monarquia constitucional e uma democracia parlamentar como sistema político. Constitui-se de dez províncias e três territórios. O chefe de Estado do país é a Rainha Elizabeth II do Reino Unido e o governo é dirigido por primeiro-ministros. O atual primeiro ministro do Canadá é Stephen Harper.

Montreal é a maior cidade da província canadense de Quebec, a segunda mais populosa do país. Situa - se na ilha homônima do Rio São Lourenço, sendo um dos principais centros industriais, comerciais e culturais da América do Norte.

A palavra "Montreal" é a versão arcaica, escrita de forma simplificada, de Mont-Royal, um morro localizado na cidade, no centro da ilha. Montreal é um dos centro culturais mais importantes do país, sediando vários eventos nacionais e internacionais. Entre eles estão o Just pour Rire, um dos maiores festivais de comédia do mundo, o Festival de Jazz de Montreal, um dos maiores festivais de jazz do mundo e o Grande Prêmio do Canadá de Fórmula 1.

Local: Montreal
Corrida: 70 voltas / 305,270 Km
Extensão: 4,361 Km

Pódio 2007
1º L. Hamilton
2º N. Heidfeld
3º A. Wurz

Últimas corridas

Vencedores
2007 - Lewis Hamilton (ING) McLaren - 1h44min11s292, média de 175,799 Km/h
2006 - Fernando Alonso (ESP) Renault - 1h34min37s308, média de 193,572 Km/h
2005 - Kimi Raikkonen (FIN) McLaren - 1h32min09s290, média de 198,754 Km/h
2004 - Michael Schumacher (ALE) Ferrari - 1h28min24s803, média de 207,165 Km/h

Poles
2007 - Lewis Hamilton (ING) McLaren - 1min15s707, média de 207,373 Km/h
2006 - Fernando Alonso (ESP) Renault - 1min14s942, média de 209,490 Km/h
2005 - Jenson Button (ING) BAR - 1min15s217, média de 208,724 Km/h
2004 - Ralf Schumacher (ALE) Williams - 1min12s275, média de 217,220 Km/h

Melhores Voltas
2007 - Fernando Alonso (ESP) McLaren - 1min16s367, média de 205,580 Km/h
2006 - Kimi Raikkonen (FIN) McLaren - 1min15s841, média de 207,006 Km/h
2005 - Kimi Raikkonen (FIN) McLaren - 1min14s384, média de 211,061 Km/h
2004 - Rubens Barrichello (BRA) Ferrari - 1min13s622, média de 213,246 Km/h

Palpites do Leandro
1º Felipe Massa
2º Robert Kubica
3º Lewis Hamilton

Palpites do Deyvison
1º Lewis Hamilton
2º Felipe Massa
3º Robert Kubica

No GP do Canadá do ano passado o polonês Robert Kubica, da BMW Sauber, sofreu um acidente assustador, mas felizmente escapou ileso. Espero que tenhamos uma corrida emocionante novamente e sem acidentes como o do Polonês Voador em 2007.

Abraços!

Leandro Montianele