
Boa noite amigos do Loucos por F1!
Primeiramente, peço desculpas pelo longo período de ausência aqui do Blog, mas, realmente, estava em uma fase nada criativa!
Mas, vamos lá: o mundo do automobilismo se deparou durante a última semana com uma notícia , no mínimo assustadora, a Honda, terceiro maior orçamento da categoria, se despediu devido aos problemas causados pela crise financeira.
Peço licença a um grande jornalista da Revista Veja para apropriar de um termo muito utilizado em seus posts no seu Blog. Os"tocadores de tuba" (depois explico o que é) do apocalipse financeiro já chegaram a especular: "Seria este o fim da F1?".
Meus amigos, felizmente, tenho uma visão totalmente diferente deste pessoal, pois, o que enxergo a respeito desta crise, se é que ela tem um lado positivo, é que, com a falta da abundância de recursos como vimos anteriormente, as equipes terão que se reinventar para manter a competitividade do Circo.
Vejo neste cenário a volta para a Formula 1 romântica, como o esporte que ela sempre foi e nunca deveria ter deixado de ter sido! Afirmo que ela se tornou um grande negócio quando me lembro de certos episódios lamentáveis da categoria, como o "Hoje não, hoje não, hoje sim! Hoje sim..." ocorrido entre Barrichello e Schumacher na Áustria.
Em um contexto de orçamentos menores, o que vai voltar a ser valorizado na categoria é o ser humano e sua capacidade inventiva, seu talento, sua disposição de dar sempre o melhor, para tira o algo a mais quando se parece ter atingido o limite. Como já disse diversar vezes aqui no Blog, sou nostálgico com a categoria. Quando assisto às primeiras vitórias da lenda mundial, de origem tupiniquim que atende por Ayrton Senna, enxergo Chefes de Equipe, mecânicos, torcedores, se abraçando, comemorando a vitória do esporte, aquilo que, por alguns segundos o transforma na pessoa mais forte do mundo, que é o sabor da vitória. E isso meus amigos, isso é o esporte em sua verdadeira essência. Só quem praticou ou pratica sabe do que estou falando, daquela vontade de vencer, daquela obsessão de ser o melhor que só os verdadeiros esportistas têm.
Espero com grande esperança o desenrolar de todos estes problemas pois, sinceramente, não acredito de forma alguma que por causa de dinheiro o esporte deixará de existir. Evidente que haverá redimensionamentos, mas creio que será para melhor.
Explicando: Tocador de tuba é aquele que faz uma defesa retórica radical de alguma coisa... Existem também os tocadores de flauta e saxofone, quem lê a veja sabe de qual colunista falo!
Grande abraço.
Deyvsion Nascimento
11 comentários:
Tem toda a razão, Devyson. Ainda por cima, o "Tio" Max anunciou o tal acordo com a Cosworth, fornecendo motores a 10 milhões de euros por época. Agora, só falta deixar cair o custo de admissão para ter provavelmente, grelhas muito mais cheias...
Deyvsion,
Também acho que pode se tirar coisas positivas deste episódio. Que fiquem e dirijam a F1 aqueles que realmente são do esporte.
1abraço
também tenho esse mesmo pensamento que vc Deivyson,a F1 precisa voltar a ser garagista.Tomara que Eddie Jordan,Paul Stodard entre outros voltem pra F1 com isso.
Texto absolutamente correto, exceto por chamar aquele aborto de "grande jonalista". Ele não é jornalista, é um colunista metido a arauto da moral e bons costumes, que acha que pode fazer jornalismo sem sair do próprio quarto.
Também acredito que não seja o fim, Leandro. Coisas ruins podem acontecer por conta da crise financeira, mas ela servirá para a revisão de alguns conceitos. Um bom corte nos gastos pode até tornar a F-1 uma categoria mais esportiva e menos monetária.
Até mais!
Vejo as coisas por esse lado também. Essa necessidade de as equipes se reinventarem, trabalharem com receitas em baixa, traz um pouco o romantismo de volta, sim.
A criatividade, nesses tempos de crise, pode ser a palavra-chave da F-1 para a próxima temporada. Que as novidades contribuam para atrair ainda mais a atenção dos fãs da velocidade, que, com crise ou sem crise, nunca vão deixar de lado a categoria mais expressiva do automobilismo.
A F1 hoje está virando uma empresa como o futebol entre os clubes, para voltar aos anos dourados, será muito difícil!
abraços..
Desculpa aí, Deyvsion. Referi-me ao Leandro (Montianele). Não sei onde estava a minha cabeça. Até!
Eu só queria imaginar como seria a F1 no futuro. Também estou louco para ver como será essa nova F1, sempre na expectativa de voltar aos tempos românticos.
Até.
Bom, vejo que sou mais uma a pensar como vcs.
Ao contrário do que dizem, a F1 pode sair lucrando e muito com essa crise.
Deyvson,
O esporte vai sobreviver sempre...nao é so o dinheiro que o mantém..mas a paixao também!!
abraco!!
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