terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Boas Festas !!


Caros amigos, o Loucos por F-1 está encerrando suas atividades neste ano para voltar com tudo em 2009. Foi um ano muito legal para nós, pois em 2008 nasceu e se estruturou o blog em meio a muitas dificuldades. Hoje já temos 9 meses de vida e muita coisa boa tiramos de proveito neste período.
.
Destaco aqui o Bolão da temporada 2008, uma brincadeira muito legal que o Loucos por F-1 em parceria com o Blog do Marcelo F1 organizou. Espero contar no próximo ano com todos que participaram e aqueles que não tiveram está oportunidade já estão convidados.

Agradeço a cada um que nos visitou e marcou presença assídua durante todo este ano.

Que o verdadeiro significado do Natal, o nascimento de Jesus, esteja presente na vida de todos. Tenham um 2009 de sucesso e cheio de realizações!!

Pendência: Assim que voltarmos do recesso, a parte II do post da Lótus será publicada.

Abração!!

Leandro Montianele

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Peugeot Citroën na Fórmula 1, apenas boato


Caros leitores, estive sumido nesta última semana devido a sérios problemas que tive com minha querida operadora de internet, a dona NET. Com isso, acabei ficando meio desatualizado de tudo, mas felizmente as coisas voltaram ao normal.

Como é comum em todo final de temporada, os rumores correm a solta na Fórmula 1. Vários boatos são jogados no ar, alguns tendem à verdade e outros não passam de meras mentiras. O último acontecimento de peso na categoria foi a saída da equipe Honda e o que todos especulam é quem assumira o lugar da escuderia japonesa no ano de 2009.

A especulação da vez nestes últimos dias foi uma suposta proposta da Peugeot Citroën para adquirir a Honda, ocupando assim o lugar da equipe japonesa no grid em 2009. Em meio a uma grande crise mundial, recebi esta informação com uma pequena desconfiança. Mas quando me deparei com as notícias de hoje, o que eu tinha em mente se confirmou, era apenas mais um boato.

Antes de desmentirem esta notícia, me perguntei: “Como pode uma empresa que está latindo para economizar o cachorro querer entrar assim na Fórmula 1?” Tanto eu quanto o Deyvison trabalhamos na PSA Peugeot Citroën e sabemos que as coisas não andam nada bem. A empresa não está vendendo, é enorme a quantidade de carros parados no pátio, funcionários estão sendo demitidos, férias coletivas antecipadas e várias outras coisas. Resumindo, o negócio está feio demais.

Hoje, a Peugeot Citroën não teria nenhuma condição para bancar uma equipe de Fórmula 1. Seria suicídio tentar investir numa categoria de altos custos, sendo que as vendas praticamente não estão acontecendo. Quem sabe num futuro mais próximo.

Portanto, este foi apenas mais um grande boato lançado no ar e espalhado por aí. Vamos tomar cuidado com as coisas que são ventiladas na mídia, pois não se pode afirmar nada antes de uma análise concreta dos fatos.

Abraços!

Leandro Montianele

sábado, 6 de dezembro de 2008

A volta dos tempos românticos


Boa noite amigos do Loucos por F1!


Primeiramente, peço desculpas pelo longo período de ausência aqui do Blog, mas, realmente, estava em uma fase nada criativa!


Mas, vamos lá: o mundo do automobilismo se deparou durante a última semana com uma notícia , no mínimo assustadora, a Honda, terceiro maior orçamento da categoria, se despediu devido aos problemas causados pela crise financeira.


Peço licença a um grande jornalista da Revista Veja para apropriar de um termo muito utilizado em seus posts no seu Blog. Os"tocadores de tuba" (depois explico o que é) do apocalipse financeiro já chegaram a especular: "Seria este o fim da F1?".


Meus amigos, felizmente, tenho uma visão totalmente diferente deste pessoal, pois, o que enxergo a respeito desta crise, se é que ela tem um lado positivo, é que, com a falta da abundância de recursos como vimos anteriormente, as equipes terão que se reinventar para manter a competitividade do Circo.


Vejo neste cenário a volta para a Formula 1 romântica, como o esporte que ela sempre foi e nunca deveria ter deixado de ter sido! Afirmo que ela se tornou um grande negócio quando me lembro de certos episódios lamentáveis da categoria, como o "Hoje não, hoje não, hoje sim! Hoje sim..." ocorrido entre Barrichello e Schumacher na Áustria.


Em um contexto de orçamentos menores, o que vai voltar a ser valorizado na categoria é o ser humano e sua capacidade inventiva, seu talento, sua disposição de dar sempre o melhor, para tira o algo a mais quando se parece ter atingido o limite. Como já disse diversar vezes aqui no Blog, sou nostálgico com a categoria. Quando assisto às primeiras vitórias da lenda mundial, de origem tupiniquim que atende por Ayrton Senna, enxergo Chefes de Equipe, mecânicos, torcedores, se abraçando, comemorando a vitória do esporte, aquilo que, por alguns segundos o transforma na pessoa mais forte do mundo, que é o sabor da vitória. E isso meus amigos, isso é o esporte em sua verdadeira essência. Só quem praticou ou pratica sabe do que estou falando, daquela vontade de vencer, daquela obsessão de ser o melhor que só os verdadeiros esportistas têm.


Espero com grande esperança o desenrolar de todos estes problemas pois, sinceramente, não acredito de forma alguma que por causa de dinheiro o esporte deixará de existir. Evidente que haverá redimensionamentos, mas creio que será para melhor.


Explicando: Tocador de tuba é aquele que faz uma defesa retórica radical de alguma coisa... Existem também os tocadores de flauta e saxofone, quem lê a veja sabe de qual colunista falo!


Grande abraço.


Deyvsion Nascimento

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

A Lendária Equipe Lótus - Parte I

Caros leitores, após um longo tempo sem postar algo sobre as grandes equipes que já passaram pela Fórmula 1, mostraremos um pouco a história da lendária equipe Lótus.

Colin Chapman estabeleu a Lótus Engineering Ltda em 1952, em Hornsey, Reino Unido. A Lótus alcançou um rápido sucesso em 1953 com o MK 6, e em 1954, com o MK 8, ambos carros esportivos. A equipe Lótus “nasceu” de uma derivação da Lótus Engineering, em 1954. Na Fórmula 2, em 1957, muitos carros que entraram eram esportivos e entre eles estava um grande número de Lótus 11’s, os carros de esporte da equipe, que foram guiados por Cliff Allison e Reg Bricknell.

Guiando um Lótus 12 em 1958, Alisson venceu a categoria Formula 2 no Troféu Internacional de Silverstone, derrotando Stuart Lewis-Evan’s Cooper. O memorável Coventry Clímax, motorizado com o Type 14, era uma produção da Lótus Carros, que derivou do original Lótus Elite, venceu seis etapas, mais o “Index de Performance” várias vezes nas 24 horas de Lê Mans.

Os motores Coventry Climax foram aumentados, em 1958, para 2.2 litros, Chapman decidiu entrar na Grand Prix Racing, correndo com duas Lótus 12, em Mônaco-58 com Graham Hill e Cliff Allison. Estes modelos foram trocados no fim daquele ano pelo Lótus 16.

Em 1959, quando os motores Coventry Climax foram aumentados para 2.5 litros, Chapman manteve os carros de Formula 1 com motores dianteiros e só em 1960 o mesmo trocou a motorização para a traseira com o Lótus 18. Então, o sucesso que este fato trouxe à companhia fez com a mesma tivesse novas promessas em Cheshunt.

A primeira vitória na Formula 1 da Equipe Lótus veio no GP de Mônaco em 1960, quando Stirling Moss derrotou a dominante Ferrari com um Lótus 18 inscrito pelo independente time Rob Walker Racing Team. A primeira vitória da equipe Lótus veio quando Innes Ireland venceu o GP dos EUA de 1961.

Haviam também sucessos na Formula 2 e na Formula Junior. O negócio dos carros de rua ia bem com o Lótus Seven e o Lótus Elite, este último sendo seguido pelo Lótus Élan, em 1962, durante o ano em que a fábrica de motores da Lótus foi transferida para Hethel, por motivo de maiores facilidades logísticas. Mais corridas de sucesso se seguiram com o 26R, a versão de corrida do Élan, e em 1963, com o Lótus Cortina, Jack Sears venceu o British Touring Car Cahmpionship, feito repetido por Jim Clark em 1964.


No ano de 1963, Clark guiou o Lótus 25 para memoráveis 7 vitórias na temporada e venceu o campeonato mundial. O título de 1964 estava caminhando novamente para a Lótus, mas problemas na última corrida, no México, com o carro de Clark, e com a BRM de Hill, fizeram o título ir para Surtees e sua Ferrari. No entanto, em 1965, Clark dominou novamente, com 6 vitórias em sua Lótus 33, e conseguiu conquistar o campeonato.

Quando os motores da Formula 1 passaram a ser de 3 litros, a Lótus se mostrou inexplicavelmente despreparada. Eles começaram a temporada com um motor Coventry-Climax, de 2 litros, conseguindo fazer a mudança para o de 3 litros da BRM somente no GP da Itália (vale lembrar que motor era competitivo, mas extremamente complexo). A mudança para o novo Ford-Cosworth DFV, desenhado pelo Engenheiro da Lótus Keith Duckworth, em 1967, trouxe a equipe novamente para o rumo das vitórias.

Embora eles tenham falhado na tentativa de conquistar o título em 1967, no fim da temporada o Lótus 49 e seu motor estavam suficientemente maduros para transformar a Lótus na equipe dominante novamente. No entanto, em 1968, a Lótus perdeu o direito de utilizar exclusivamente o motor DFV. A abertura da temporada se deu na África do Sul, confirmando a superioridade da equipe com uma dobradinha Clark – Hill. Esta seria a última vitória de Jim Clark. Em 7 de abril de 1968, Clark, um dos pilotos mais populares e de sucesso de todos os tempos, morreu guiando a Lótus em Hockenheim num evento extra calendário da Formula 2. A temporada ficou marcada pela inclusão de asas nos carros, incluindo os Chaparral esportivos. Colin Chapman introduziu modestas asas frontais e um spoiler na Lótus 49B de Hill no GP de Mônaco. Hill venceu o campeonato de 68 guiando um Lótus 49...