quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Grande Prêmio do Brasil

O Grande Prêmio do Brasil foi disputado pela primeira vez no dia 30 de Março de 1972. O vencedor da corrida foi o argentino Carlos Reutemann guiando uma Brabham-Ford, seguido pelo sueco Ronnie Peterson e pelo brasileiro Wilson Fittipaldi Jr.

O Autódromo de Interlagos tem o nome oficial do ex-piloto falecido José Carlos Pace e foi inaugurado em 12 de maio de 1940. Até o ano de 1980, era Interlagos que recebia o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, mas do ano de 1981 a 1989 a prova passou a ser realizada no Autódromo de Jacarepaguá.

Após uma grande reforma de mudança no antigo traçado, em 1990 Interlagos voltou a sediar o Grande Prêmio do Brasil e permanece presente até os dias de hoje. Neste retorno da Fórmula 1 a São Paulo, o vencedor foi o francês Alain Prost, seguido de Gerhard Berger e Ayrton Senna.

Os brasileiros que venceram o GP Brasil foram Emerson Fittipaldi, José Carlos Pace, Nelson Piquet, o memorável Ayrton Senna e Felipe Massa. Dentre estas vitórias, destaco a primeira de Ayrton Senna no nosso país em 1991. Senna guiou com maestria, superou as dificuldades, a dor e levou sua McLaren com apenas a sexta marcha ao lugar mais alto do pódio pela primeira vez no Brasil. Momento inesquecível para os amantes da categoria máxima do automobilismo.

Circuito: Interlagos
Corrida: 71 voltas / 305,909 km
Extensão: 4,309 km
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ÚLTIMAS CORRIDAS

Vencedores
2007 - Kimi Raikkonen (FIN) Ferrari - 1h28min15s270, média de 207,972 km/h
2006 - Felipe Massa (BRA) Ferrari - 1h31min53s751, média de 199,731 km/h
2005 - Juan Pablo Montoya (COL) McLaren - 1h29min20s574, média de 205,439 km/h
2004 - Juan Pablo Montoya (COL) Williams - 1h28min01s451, média de 208,517 km/h

Poles
2007 - Felipe Massa (BRA) Ferrari - 1min11s931, média de 215,656 km/h
2006 - Felipe Massa (BRA) Ferrari - 1min10s680, média de 219,473 km/h
2005 - Fernando Alonso (ESP) Renault - 1min11s988, média de 215,485 km/h
2004 - Rubens Barrichello (BRA) Ferrari - 1min10s646, média de 219,579 km/h
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Melhores Voltas
2007 - Kimi Raikkonen (FIN) Ferrari - 1min12s445, média de 214,216 km/h
2006 - Michael Schumacher (ALE) Ferrari - 1min12s162, média de 214,999 km/h
2005 - Kimi Raikkonen (FIN) McLaren - 1min12s268, média de 214,651 km/h
2004 - Juan Pablo Montoya (COL) Williams 1min11s473, média de 217,038 km/h

A temporada da Fórmula 1 está chegando ao fim, Hamilton e Massa disputam o título e o inglês leva uma grande vantagem no número de pontos. Em contrapartida o brasileiro corre em casa com o apoio de sua torcida e a pressão toda está em cima de Hamilton que não poderá errar novamente como no ano passado. Independente de quem vença será de forma merecida, mas espero que seja o piloto brasileiro. Que vença o Brasil!

Abraços!

Leandro Montianele

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O Dia da Redenção


Amigos leitores, amantes do automobilismo, no próximo domingo será disputado o GP Brasil de Fórmula 1 e mais uma vez ele trará a disputa do campeonato mundial.

Em 2005 e 2006 o campeonato foi conquistado por Fernando Alonso, à bordo da Renault, no primeiro, com muita folga para Kimi Raikkonen, no segundo com muita folga para Michael Schumacher. Alonso usou a experiência de não arriscar brigar pela vitória, mas conquistar o título. Apenas pontuou em duas corridas discretas. Hoje é bicampeão.

Em 2007, que ainda se encontra recente em nossa memória, Kimi Raikkonen descontou 7 pontos para o então líder Lewis Hamilton, sagrando-se como o campeão mais improvável da história.

Não direi o mesmo que todos estão dizendo, ao falar que a história de Hamilton se repete e que é possível que Felipe Massa vença o campeonato descontando tal vantagem. A história mostra que possível é, mas completamente improvável. Sete pontos é uma vantagem considerável e Hamilton parece que correrá com o regulamento embaixo do braço, fazendo uma corrida discreta ao tentar arriscar tudo novamente em feitos corajosos, que se derem certo serão um ato de bravura, mas que se derem errado será um ato de estupidez, como no ano passado. Se fosse Felipe Massa que corresse com tal vantagem, os brasileiros não se importariam se o mesmo Lewis vencesse a corrida e Massa chegasse em segundo, ou terceiro, ou quarto, ou quinto colocado.

O que falta frizar é que este próximo domingo será um domingo de redenção para um desses dois pilotos. Felipe Massa ainda não se firmou como piloto de primeiro escalão, mesmo fazendo corridas fantásticas, tendo recuperações incríveis, ainda carrega alguns tabus como o fato de nunca ter vencido uma corrida largando além da segunda posição. Falta a Felipe convencer seus fãs de que é possível confiar nele, saber que ele estará na briga pela vitória, pela pole-position, e mesmo que perca, seja por pouco. É bem verdade que, se descontarmos os erros da Ferrari e da McLaren, Massa poderia estar muito melhor classificado na tabela.

Lewis Hamilton não tem mais que provar que é um grande piloto, mas é preciso provar que pode manter a tranquilidade para administrar uma vantagem, para manter o controle do campeonato e pensar um pouco além da vitória, tendo o campeonato como foco principal. É um jovem que chegou como esperança britânica pela volta da conquista dos títulos mundiais, mas se perder novamente o campeonato, com uma diferença folgada, será taxado como o bom e velho "amarelão". Em 2007 Hamilton foi perfeito, o melhor novato da Fórumula 1, talvez nunca um piloto estivesse tão bem preparado para iniciar a carreira como Hamilton, ele estava no lugar certo, na hora certa. Desbancou um bicampeão mundial e por isso, tem a responsabilidade de levar o caneco que não é da McLaren há 9 anos. Essa seria a redenção total de uma promessa que começa a ganhar ares de realidade.

No próximo domingo poderemos ver a aposentadoria de dois pilotos, um é certo, David Coulthard, que fez um campeonato discreto, talvez o mais apagado de sua carreira. O piloto boa praça, eterno playboy, chega a São Paulo para dar adeus aos carros mais velozes do mundo, depois de ser o sucessor de Ayrton Senna na Williams em 1994, passando para a McLaren e por fim, Red Bull. O outro é Rubens Barrichello, o piloto que mais andou na F1, recordista de participações em grandes prêmios, chegando ao final de carreira um pouco obscuro e injusto, com um carro que se arrasta, depois de ter pilotado uma Ferrari onde não teve a oportunidade de demonstrar seu verdadeiro potencial, podado pelo talento e pelas cláusulas contratuais de Michael Schumacher. Rubinho foi para uma Honda em ascensão e sofreu com o declínio total em 2007 e 2008. A equipe evoluiu pouco, chegando a frente apenas da Force India no campeonato. Nem Ross Brown da jeito.

Portanto, caros leitores, entre promessas, redenções e despedidas, o Grande Prêmio Brasil dará adeus ao privilégio de encerrar o campeonato, mas ainda terá a responsabilidade de ser a penúltima do campeonato, com direito a muita emoção nos próximos anos, assim como foi em 2006 e 2007. Domingo próximo será dada a largada às 15 horas, e encerra-se depois de aproximadamente uma hora e meia um dos campeonatos mais imprevisíveis da história, cheio de emoções e fatores surpresa, cheio de novos talentos e postulantes a estrela. Independente do resultado, o campeão será merecido por ter feito um campeonato talvez não tão regular, mas um campeonato disputado, e ter tido a competência de conquistá-lo. Como desportista e como brasileiro, torço para Felipe Massa, pois Hamilton terá muitas oportunidades como está de ser campeão novamente, já Massa está sempre na corda bamba da Ferrari, e uma conquista como esta carimba o passaporte de todo piloto para entrar no hall dos pilotos especiais.

A todos um abraço, e que tenhamos um final de semana emocionante, como o GP Brasil merece. Que vença o melhor, e que o melhor obtenha a redenção. Ao outro, boa sorte em 2009.

By Iceman 2008©

sábado, 25 de outubro de 2008

Expectativas para o GP Brasil


Amantes da Fórmula 1, o Grande Prêmio do Brasil está chegando e com ele a expectativa em torno de uma eletrizante disputa pelo título mundial. Esta será a primeira vez que a torcida brasileira verá um piloto de seu país brigando para conquistar um campeonato.


O país que mais venceu na categoria máxima do automobilismo não ganha nada desde a morte do inigualável Ayrton Senna. São dezesseis anos sem levantar um caneco que seja e sem ao menos ter chances reais de vencer um mundial.


Felipe Massa está sete pontos atrás de Lewis Hamilton, mas tudo é possível no esporte. A mais bela torcida do mundo fará de Interlagos um verdadeiro caldeirão, empurrando Massa a todo custo e ao mesmo tempo secando o inglês que precisa apenas de um quinto lugar para não depender de nenhum resultado.


O clima está todo favorável a Felipe, que pilota como ninguém no circuito de Interlagos. Em 2006 ele dominou todo o final de semana e venceu sem dar chances aos seus adversários. No ano de 2007 o brasileiro também dominou, mas teve que ceder o primeiro lugar para Raikkonen que lutava pelo título. O esperado por todos neste ano é que Massa repita suas duas últimas performances no Brasil, mas dessa vez com o título nas mãos.


Ao lembrar do GP Brasil, me vem na mente a memorável vitória de Ayrton Senna em 1991. Apenas com a sexta marcha Senna levou sua McLaren no braço até o fim da prova, vencendo pela primeira vez em terras brasileiras.


Para encerrar este post deixo um vídeo com as últimas voltas do lendário Ayrton Senna no GP Brasil de 1991.




Abraços!


Leandro Montianele

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

A Batalha Final


Amigos leitores, amantes do automobilismo, a Fórmula 1 chega ao Brasil em sua última e decisiva etapa, tendo como protagonista da disputa um brasileiro. Felipe Massa chega com 7 pontos de diferença, com 10 em jogo, uma diferença considerável, que só não chama atenção pelo último ano ter havido a virada fenomenal de Kimi Raikkönen em Lewis Hamilton e Fernando Alonso.

Por mais que queiramos acreditar que um raio possa cair duas vezes em um mesmo lugar, Hamilton de 2007 chegou ao Brasil depois de um bizarro abandono em Xangai, e sua confiança já havia sido abalada desde então, possuia uma disputa interna na McLaren, onde a essa altura do campeonato, a preferencia pelo inglês já não era mais segredo, e Raikkönen vinha motivado pelas vitórias e a arrancada fenomenal rumo ao título. O Hamilton de 2007 era arrojado e irresponsável, se perdesse o campeonato, como acabou perdendo, seria ainda o melhor estreante da categoria, e um futuro promissor em uma equipe grande, que dá pinta de que será a única equipe em que correrá em sua carreira. O Hamilton de 2008 chega de uma vitória impecável, com direito a Hat-Trick, sete pontos de vantagem, e um ego que agora, mais do que nunca, parece ser inabalável. O discurso também mudou, quando tentou passar a responsabilidade da corrida para o piloto da casa.

Felipe Massa, por sua vez, terá de correr tranquilo em um circuito que foi dominado por ele nos últimos dois anos, venceu em 2006 e cedeu a vitória para Raikkönen poder ser campeão em 2007, o quadro para este ano é ainda mais favorável, pois poderá brigar pela vitória e não poderá fazer mais nada além de deixar que o destino pregue alguma peça. O Massa de 2008 é mais maduro e mais seguro de seus erros e façanhas, sua corrida em Xangai pode ter sido uma premier do título de Hamilton, pois o brasileiro não foi combatível em nenhum momento durante o final de semana, mas sabe que terá o retrospecto e o conhecimento da pista a seu favor. Sabe que poderá fazer apenas a sua parte, nada mais, afinal, terá de reverter um quadro semi-acabado, Hamilton já tem uma mão e meia no troféu deste ano.

O Hamilton de 2007 era um garoto que começou a brigar no meio de homens, o Hamilton de 2008 é um homem que fez com que os outros homens tremessem como garotos. O arrojo irresponsável deu lugar a um amadurecimento, ainda incompleto, Hamilton ainda arrisca demais por muito pouco, um ponto que está sendo discutido com exaustão nas reuniões entre ele, Martin Withmarsh e Ron Dennis, pois no último ano, bem, todos sabemos o resultado desastroso.

Interlagos chega a sua quarta decisão consecutiva, e terá um terceiro piloto diferente para comemorar a façanha. Alonso correu tranquilamente em 2005 e 2006 para o bicampeonato, Raikkonen esperou os erros de estratégia e o erro grosseiro de Hamilton, e ainda a apatia de Fernando Alonso para levantar o caneco. Com esses dois cenários diferentes, só nos resta saber qual das duas histórias poderão se concretizar. Para Hamilton, o melhor é se espelhar em seu arqui-inimigo Alonso, que foi campeão sem a vitória, mas pode comemorar o título de forma tranqüila. Para Massa, a esperança é que a afobação e a inexperiência de Hamilton voltem a tona, fazendo com que o inglês perca o título para ele mesmo, como no último ano.

Apesar de embalado com a vitória na China, Hamilton precisa lembrar-se da corrida desastrosa de Fuji, quando perdeu a chance de ampliar a vantagem em uma manobra arriscada demais, assim como ele poderia ter se mantido atrás de Felipe Massa ao tentar o tudo ou nada, como acabou ocorrendo, ficou no nada, zero pontos. O retrospecto positivo disso é que Hamilton e Massa marcaram os mesmos 10 pontos nas últimas duas corridas.

Portanto, amigos leitores, creio que, se São Pedro, ou o El Nino, ou algum fenômeno natural de ordem desconhecida não passar pela região sul de São Paulo no dia 3 de novembro, teremos uma das corridas mais monótonas dos últimos tempos, com Hamilton extremamente cauteloso, e a Ferrari dominando a corrida.

É importante frisar que, independente do campeão de 2008, ambos merecerão o título por corridas excelentes e atuações pífias, ambos tiveram altos e baixos durante o campeonato, que deixaram o mesmo com a disputa aberta até com um piloto de equipe inferior, a BMW de Robert Kubica.

Amigos leitores, as cartas já foram dadas, as porcentagens distribuídas, e a batalha final está se aproximando.
Que vença o melhor.

by Iceman

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Bolão - Resultados


Caros amigos, chegamos ao final de mais uma etapa do nosso Bolão e agora resta apenas uma corrida para conhecermos o grande campeão. Assim como na disputa do Mundial de Pilotos na Fórmula 1, o vencedor sairá do Grande Prêmio do Brasil. Mas a disputa aqui no Bolão é entre três, o líder Marcelonso, Deyvison Nascimento e Leandro Gomes.

Nesta etapa Marcelonso abriu ainda mais em relação aos seus principais concorrentes e está muito próximo de conquistar o título. Deyvison vem logo atrás tentando tirar uma grande diferença, missão muito difícil, mas não impossível. Leandro Gomes vem em terceiro e tem remotas chances, mas continua vivo na disputa.

O destaque desta etapa ficou com a Vick, do Octeto Racing Team, que obteve o recorde de pontuação do Bolão em uma rodada. Anteriormente, com 47 pontos, o recorde pertencia ao Leandro Gomes, mas Vick conseguiu a grande marca de 48 pontos no GP da China.

A disputa pelo boné da Sparco está totalmente favorável a Marcelonso, mas só poderemos conhecer de fato o vencedor no Grande Prêmio do Brasil.

Abraços!

Leandro Montianele

domingo, 19 de outubro de 2008

E veio para Interlagos!


Boa tarde amigos do Loucos por F1!


Nesta madrugada, acompanhamos a penúltima etapa do Mundial de Formula, disputada em Shangai, na China. Uma etapa amplamente dominada pelo inglês líder do campeonato Lewis Hamilton.


O piloto da McLaren teve amplo domínio por todo o fim de semana, e, "sobrou" na corrida. Uma prova da ampla vantagem foi o hat-trick conseguido, com a Pole, volta mais rápida e vitória.


Em segundo lugar chegou o outro postulante ao título de 2008, o brasileiro Felipe Massa, que sofreu com o desequilíbrio do carro da Ferrari, que em momento algum da prova, pôde acompanhar de perto o rival inglês. O resultado foi bom a partir do momento que a equipe de Maranello fez jogo de equipe e o brasileiro acumulou mais oito pontos na disputa do título. Em Interlagos ele guia muito bem e promete vender caro o título a Hamilton, caso o título do inglês se confirme. É promessa de um fantástico fim de semana em São Paulo daqui a 15 dias. Com toda uma atmosfera a favor, resta aguardar para ver a reação de Felipe, para ver se ele consegue trazer para o Brasil um título que não vem desde 1991.


Em terceiro, chegou seu companheiro de equipe e atual campeão do mundo, Kimi Raikkonen, que, em mais uma corrida burocrática, conseguiu terminar no pódio, cedendo o segundo lugar a Felipe, retribuindo a ação do brasileiro no ano passado.


Em quarto, o bicampeão Fernando Alonso mostra que a Renault realmente se acertou no fim da temporada, porém, é muito tarde para qualquer vôo maior. É esperar o próximo ano para ver se o espanhol continuará sob as ordens de Briatore e se a equipe seguirá nesta evolução.


Em quinto, o alemão Nick Heidfeld, da BMW fazendo o que possível com sua BMW. O terceiro postulante ao título, o Polonês Voador, Robert Kubica, chegou em sexto e sepultou as poucas esperanças que ainda tinha de levar o título desta temporada para a Polônia.


Em sétimo, confirmando a evolução da equipe na metade final da temporada, Timo Glock garantiu mais dois pontos para a equipe japonesa e, completando a zona de pontuação, o outro piloto da Renault, o brasileiro Nelson Ângelo Piquet marcou mais um e segue na briga por uma vaga no cockpit da equipe francesa no ano que vem.


Enfim, depois de um fim de semana amplamente dominado pela McLaren, o filme do ano passado se repete, com Hamilton chegando à Interlagos com sete pontos de vantagem sobre o concorrente direto ao título. Será que veremos desta vez um filme diferente, ou Interlagos explodirá de alegria ao ver Felipe Massa cruzar a linha de chegada e partir para comemorar o primeiro título brasileiro neste milênio?


Grande abraço.


Deyvison Nascimento

sábado, 18 de outubro de 2008

Mais uma pole de Hamilton

O que já previsto se confirmou, Lewis Hamilton cravou o melhor tempo do treino classificatório e larga no primeiro lugar do grip para o Grande Prêmio da China. Hamilton dominou todo o treino, mostrando superioridade total da McLaren em relação a sua principal concorrente ao título, a Ferrari. Agora cabe ao inglês pensar um pouco mais no campeonato, pois qualquer descuido será fatal para suas pretenções.

Na segunda posição está o finlandês Kimi Raikkonen, reeditando assim a primeira fila do GP do Japão. Raikkonen parace estar mais leve e como não tem nada a perder deve partir para cima de Hamilton logo na largada. Kimi poderá ter um papel importante nesta corrida, assim como Felipe teve ano passado no Brasil.

O brasileiro Felipe Massa conseguiu o terceiro tempo na classificação e terá que andar muito para diminuir a diferença em relação a Hamilton que larga na pole. Em momento algum Massa obteve um desempenho melhor do que o inglês, mas na corrida se espera uma Ferrari mais competitiva do que nos treinos. Esta é a hora de Felipe mostrar para o que veio e adotar um postura de agressividade total nas 56 voltas do GP da China.

Confirmando a ótima fase da Renault, Fernando Alonso larga no quarto lugar ao lado de Massa. Bom para o brasileiro que terá o declarado apoio de Alonso se necessário. Parece que o espanhol não medirá esforços para que Hamilton e a McLaren sejam batidos neste final de campeonato.

Heikki Kovalainen, da McLaren, após tentar uma graça no Q3 vai largar na quinta posição. Cabe ao finlandês tentar ajudar a equipe inglêsa na briga pelo título de construtores, pois esse é o mínimo que um piloto como ele pode fazer.

Mark Webber fez um grande treino e obteve o sexto tempo, mas devido uma punição ele perderá dez posições no grid e vai sair apenas do décimo sexto lugar. Nick Heidfeld, da BMW Sauber, ficou com a sétima colocação, seguido pelo sempre rápido Sebastian Vettel, da STR.

Jarno Trulli, da Toyota e Sebastien Bourdais, da STR, completam os dez primeiros do grid de largada para do Grande Prêmio da China.

Um dos candidatos ao título, Robert Kubica, não apresentou uma boa performance e nem se quer passou para o Q3. O Polonês Voador conseguiu apenas o décimo segundo tempo no treino classificatório.

Nelsinho Piquet mais uma vez não conseguiu passar para o Q3 e ficou o décimo primeiro lugar. Rubens Barrichello chegou ao Q2 e ficou com o décimo quarto lugar, um resultado de peso para o brasileiro que tem sofrido que o péssimo carro da Honda.

A penúltima etapa do Mundial de Fórmula 1 promete fortes emoções com Hamilton e Massa brigando pelo título. O inglês levará uma pequena vantagem por estar largando na pole, mas Felipe não irá desistir e vai partir para cima. O campeão pode sair já na China ou teremos a decisão no caldeirão de Interlagos dia 02 de novembro, assim espero.

TREINO CLASSIFICATÓRIO


Abraços!

Leandro Montianele

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Grande Prêmio da China

O Grande Prêmio da China estreou no calendário da Fórmula 1 em 26 de Setembro de 2004, sendo que o primeiro vencedor foi o brasileiro Rubens Barrichello guiando uma Ferrari. Além de Rubinho outros três pilotos venceram uma das quatro edições desta prova. Fernando Alonso venceu em 2005, Michael Schumacher em 2006 e Kimi Raikkonen em 2007.

O Circuito Internacional de Xangai ( em chinês: 上海國際賽車場 ) foi construído em 2000 com o objetivo de sediar o GP da China de Fórmula 1. Foram investidos pelo governo chinês quatrocentos e cinquenta milhões de dólares no moderníssimo autódromo de Xangai, projetado pelo grande arquiteto Hermann Tilke. A forma do circuito evoca a figura do caractere chinês Shang (上), que significa “acima” ou “ascendente”.

Teoricamente a equipe Ferrari seria a favorita na China, mas como nesta temporada a Fórmula 1 se tornou uma caixinha de surpresas, fica difícil apontar um suposto vencedor. A definição da temporada poderá sair já em Xangai, mas se a decisão for para o Brasil, com uma diferença mínima, dificilmente o título sai das mãos de Massa.


Local: Xangai
Corrida: 56 voltas / 305,066km
Extensão: 5,451km

ULTIMAS CORRIDAS

Vencedores
2007 - Kimi Raikkonen (FIN) Ferrari - 1h37min58s395, média de 186,826 km/h
2006 - Michael Schumacher (ALE) Ferrari - 1h37min32s347, média de 187,344 km/h
2005 - Fernando Alonso (ESP) Renault - 1h39min53s618, média de 183,234 km/h
2004 - Rubens Barrichello (BRA) Ferrari - 1h29min12s420, média de 205,185 km/h

Poles
2007 - Lewis Hamilton (ING) McLaren - 1min35s908, média de 204,608 km/h
2006 - Fernando Alonso (ESP) Renault - 1min44s360, média de 188,037 km/h
2005 - Fernando Alonso (ESP) Renault - 1min34s080, média de 208,584 km/h
2004 - Rubens Barrichello (BRA) Ferrari - 1min34s012, média de 208,735 km/h

Melhores Voltas
2007 - Felipe Massa (BRA) Ferrari - 1min37s454, média de 201,362 km/h
2006 - Fernando Alonso (ESP) Renault - 1min37s586, média de 201,090 km/h
2005 - Kimi Raikkonen (FIN) McLaren - 1min33s242, média de 210,458 km/h
2004 - Michael Schumacher (ALE) Ferrari - 1min32s238, média de 212,749 km/h

Abraços!

Leandro Montianele

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Tempos Modernos


Amigos leitores, amantes do automobilismo, a Fórmula 1 vai chegando ao seu final em um dos campeonatos mais atípicos dos últimos anos, Hamilton e Massa brigando pelo campeonato, e Robert Kubica correndo pelas beiradas, como fez durante toda a temporada, podendo tornar-se o campeão mais improvável que Raikkonen em 2007. Este é o ano das indefinições e surpresas, afinal de contas, quem apostaria em uma Toro Rosso vencendo corridas, ou em Fernando Alonso fazendo um raio cair duas vezes no mesmo lugar, e o pior, duas vezes seguidas. Há três corridas não temos Ferrari e McLaren no topo, algo que não acontecia há muito tempo. Neste ano, cinco das dez equipes comemoraram vitórias, BMW, Renault, e Toro Rosso entraram com Ferrari e McLaren, escrevendo o nome em um dos campeonatos mais acirrados e democráticos da Fórmula 1 moderna. Mas, talvez, a Fórmula 1 esteja voltando aos velhos tempos.

Caros amigos, aqui na Europa a McLaren já é chamada pelos fãs de Mercedes, dificilmente, fora da Inglaterra, claro, a McLaren é chamada de McLaren, pois é chefiada pela montadora alemã. A antiga Benetton, campeã mundial com Michael Schumacher em 1994 e 1995, foi comprada pela montadora francesa Renault, e foi dona de mais dois triunfos em 2005 e 2006, com Fernando Alonso. As japonesas Toyota e Honda não fizeram um trabalho tão competente quanto a Renault, mas tiveram seu brilho na categoria. A Toyota foi o destaque do campeonato de 2005 e a Honda, de 2004 e 2006. Uma delas está em fase de ascensão, e a outra em decadência. A alemã BMW manteve o nome do suiço Peter Sauber em seus carros, mas este ano já aderiu, fazendo com que o mestre dos carros de equipe média entrasse no esquecimento ante ao competentíssimo trabalho de Mario Theissen, Kubica e Heidfeld. Sendo assim, sobram quatro equipes independentes, duas delas de um mesmo dono, sendo chefiadas por bilionários ou apenas insistente em um esporte que fica mais caro a cada dia. A Force India entra na categoria depois de comprar a ex-Jordan, ex-Midland, ex-Spyker, equipes irlandesa, russa e holandesa, e agora se solidifica nas mãos de Vijay Malyah, que parece ter interesses esportivos, e não puramente lucrativos, com seus carros. A Williams parece que assumiu de vez o posto de equipe média, não se preocupando mais em se tornar uma equipe que luta por vitórias, buscando a cada ano, com seu orçamento limitado, fazer um carro decente. E a Red Bull e Toro Rosso que possuem o mesmo desenho das mãos do genial Adrian Newey, e que já trouxeram uma vitória para casa. Mas os tempos estão mudando.

A atual crise financeira mundial fez acender o sinal vermelho da FIA, FOTA e quantas siglas mais forem necessárias para que o esporte não se torne um ícone negativo do capitalismo falido do novo milênio. A redução de gastos e busca pela categoria ecologicamente correta, faz com que a F1 reveja seus conceitos e busque resultados a curto prazo para uma situação que vem se tornando insustentável, fazendo com que a categoria fosse engolida por ela mesma. Assim foi com a falência da Super Aguri e com o endividamento de Frank Williams. As montadoras estão se tornando praxe na F1 atual, o que é ruim para a categoria, que se torna mais competitiva e cara, a medida que o tempo passa. Ferrari e Toyota lideram o absurdo das cifras bilionárias para se manter uma equipe. A entrada de novos mercados, mais lucrativos, também foram uma tendência. Cingapura, Turquia, China, substituíram alguns circuitos como Indianápolis, por exemplo.

Mas com o colapso financeiro em alta, parece que as equipes pequenas podem ganhar uma sobrevida, tendo em vista que a Fórmula 1 atual que se adaptar as novas tendências mundiais, o que faz com que a categoria ganhe em competitividade e igualdade de forças. São os tempos modernos fazendo com que a Fórmula 1 possa voltar aos tempos antigos.

by Iceman.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Virou palhaçada



Alguém poderia me dizer o que está acontecendo com a Fórmula 1 ? Não estou conseguindo entender o motivo de tanta interferência externa, algo que era inexistente na categoria máxima do automobilismo a alguns anos atrás.


Após a injusta punição sofrida por Hamilton em Spa-Francorchamps, agora foi a vez dos Comissários que usam nariz vermelho e maquiagem na cara entrarem em ação novamente no GP do Japão. Em Fuji eles se superaram, ligaram o palhaçadinhômetro na escala máxima e se encontravam em total descontrole no quesito punir. Tenho a ligeira impressão que estes caras correm atrás de avião para anotar placa, ou seja, são loucos.


Não se pode mais disputar de forma acirrada uma curva e brigar com agressividade por uma posição que logo querem punir, punir e punir. As disputas que marcaram os anos de glória na Fórmula 1 estão ficando cada vez mais longe, querem banir o que tem de mais charmoso na categoria que são as ultrapassagens. As interferências extra pista atrapalham, irritam e tiram o charme do espetáculo.


Senna, Prost, Mansell e entre outros, proporcionaram pegas alucinantes que deixavam o público boquiaberto. São tempos que jamais voltarão, a não ser que coloquem pessoas que pensem diferente a frente do circo.


Todo este rigor demasiado é uma verdadeira palhaçada, falta de respeito com pilotos e amantes da categoria. A distribuição de drive through está igual a de panfletos em época de eleição.

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Fica registrada toda minha revolta com os constantes episódios de “pode ou não pode” na Fórmula 1. Espero um dia poder assistir um pega alucinante sem que metam o bedelho para definir o fim.


Abraços!


Leandro Montianele


Bolão - Resultados


Caros amigos, estamos chegando ao fim da temporada e o nosso Bolão continua indefinido. Marcelonso e Deyvison Nascimento oscilam na ponta da tabela nas últimas corridas.

Com o melhor desempenho da etapa e beneficiado pela punição de Boudais, Marcelonso assumiu o primeiro lugar do Bolão e abriu uma diferença considerável de 18 pontos em relação ao Deyvison. Como ele mesmo disse: “fui dormi vice-líder e acordei líder após a punição”.

A parada ficou difícil para os demais, mas podemos ter surpresas nestas duas últimas corridas, na China e no Brasil.

Abraços!

Leandro Montianele

domingo, 12 de outubro de 2008

Continua tudo indefinido

Tudo caminhava para que Lewis Hamilton saísse do Japão com uma enorme vantagem em relação a Felipe Massa, mas o exagero por parte do inglês deixou a briga pelo título mundial ainda mais quente. Hamilton pode ter começado a trilhar em Fugi o mesmo caminho do final da temporada passada, sendo que o piloto da McLaren pecou pela afobamento e perdeu um título praticamente ganho. Lewis tomou punição e não marcou um ponto se quer em uma corrida que a McLaren era a franco favorita. Prejuizo total para piloto e equipe.


Quem acabou saindo de certa forma no lucro depois de toda a confusão foi Felipe Massa. Após sua punição o brasileiro fez uma corrida em busca de pelo menos um ponto e conseguiu. Massa se portou como um campeão, mostou agressividade e muito arrojo numa grande ultrapassagem em Mark Webber que valeu este pontinho precioso. Agora a vantagem de Hamilton em relação a Felipe caiu para seis pontos, sendo que a Ferrari teoricamente é a favorita na China e no Brasil.

Diante desse cenário do Grande Prêmio do Japão quem agradece é Robert Kubica que permanece na disputa pelo título. Kubica conquistou a segunda colocação na corrida e está a doze pontos do líder Lewis Hamilton. Mesmo com a BMW Sauber não apresentando uma performance tão boa quanto a do início da temporada, não se pode descartar o grande piloto polonês que tem feito um belo campeonato.

E mais uma vez o final de semana foi de Fernando Alonso que se aproveitou das confusões com os pilotos que estavam a sua frente e conquistou de forma incontestável o Grande Prêmio do Japão. Com um carro muito equilibrado e tendo um rendimento incrível, Alonso foi brilhante ao guiar sua Renault ao lugar mais alto do pódio pela segunda vez na temporada. Esta vitória pode confirmar o espanhol para a próxima temporada da equipe de Briatore.

Faltam apenas duas etapas para o término do campeonato e Felipe Massa está mais vivo do que nunca na briga pelo título. Agora basta Hamilton trabalhar a cabeça porque telento ele tem de sobra e isso ninguém pode negar. O campeonato será decidido nos detalhes e caso seja no Brasil acho muito difícil alguém tirar das mãos de Massa. O Grande Prêmio do Brasil deste ano poderá ser histórico, assim muitos esperam.

REDIFICAÇÃO:
Com a punição de Boudais, Felipe Massa erdou a sétima posição, faturou dois pontos e está a apenas cinco do líder Lewis Hamilton.

CORRIDA



Abraços!

Leandro Montianele

sábado, 11 de outubro de 2008

Hamilton é pole no Japão

O inglês Lewis Hamilton deu um passo muito grande para a conquista do título dessa temporada ao cravar a pole position no circuito de Fuji, no Japão. Tudo dava ao entender que o primeiro lugar do grid ficaria com uma das Ferraris, mas Hamilton surpreendeu com uma volta espetacular e conquistou uma pole mais do que merecida. O inglês tem tudo para sair do Japão com uma grande vantagem na disputa pelo campeonato.

Mesmo aparentemente estando mais leve, Raikkonen não conseguiu permanecer a frente de Hamilton e sairá da segunda posição. Ele será a aposta da Ferrari para que o inglês não dispare na frente, mas acho pouco provável que Kimi ofereça algum perigo para a McLaren. O finlandês Heikki Kovalainen conquistou uma grande terceira colocação no grid e poderá ser um grande aliado de seu companheiro de equipe na corrida.

Fernando Alonso, da Renault, confirmando que está em ótima fase, fez o quarto tempo no treino classificatório e brigará por mais um pódio. A vitória em Cingapura parece ter mexido com o brio do piloto bicampeão mundial.

Após dominar todo o treino, Felipe Massa não obteve uma boa performance no Q3 e infelizmente larga apenas na quinta posição. Agora está muito mais difícil para o brasileiro, mas nada é impossível e as coisas podem mudar. Cabe a Massa fazer uma corrida agressiva para tentar se aproximar de Hamilton o quanto antes.

O sempre rápido Robert Kubica, da BMW Sauber, vai largar no sexto lugar. Logo atrás vem Jarno Trulli em sétmo e Timo Glock em oitavo, ambos da Toyota. Sebastian Vettel e Sebastien Bourdais, da STR, completam os dez primeiro colocados do grid de largada para o Grande Prêmio do Japão.

O brasileiro Nelsinho Piquet que pode perder seu lugar para Di Grassi na próxima temporada ficou apenas com o décimo segundo tempo. Sem saber do seu futuro na Fórmula 1 e abordo de um péssimo carro, Rubens Barrichello sai apenas do décimo sétimo lugar.

Esta pode ser a corrida que deixará Hamilton mais próximo do título ou a da recuperação de Massa no campeonato. Nada está definido, mas ninguém pode negar que esta pole deixou o inglês em uma situação muito mais confortável.

Abraços!

Leandro Montianele

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Grande Prêmio do Japão


Em 1976 foi disputado pela primeira vez o Grande Prêmio do Japão, no circuito de Fuji, sendo a última das dezesseis provas daquela temporada. O vencedor foi Mario Andretti abordo de uma Lotus-Ford. Após os dois primeiros GP’s em Fuji (1976 e 1977), o Japão teve que esperar 10 anos para receber novamente a Fórmula 1, mas dessa vez em Suzuka.

Localizado no distrito de Sunto, em Shizuoca, no Japão, o circuito de Fuji se encontra aos pés do Monte Fuji. Depois de ficar 30 anos sem receber a categoria, Fuji voltou a sediar uma corrida da Fórmula 1 em 2007.

De início o projeto da pista foi planejado para seu um oval de duas milhas e meia de extensão, mas devido a falta de recursos apenas uma das curvas foi construída. Posteriormente o circuito se tornou um misto.

Pertencente a Toyota atualmente, o circuito de Fuji voltou a Fórmula 1 através de um acordo entre a montadora japonesa e a FIA. Reformas significativas no traçado foram determinantes para que este acordo fosse firmado.

Circuito: Fuji
Corrida: 67 voltas / 305,416 km
Extensão: 4,563 km

ÚLTIMO GP DO JAPÃO - 2007

Vencedor
Lewis Hamilton (ING) McLaren - 2h00min34s579, média de 151,978 km/h

Pole
Lewis Hamilton (ING) McLaren - 1min25s368, média de 192,423 km/h

Melhor Volta
Lewis Hamilton (ING) McLaren - 1min28s193, média de 186,259 km/h

Lewis Hamilton chega ao Japão com sete pontos de vantagem em relação a Felipe Massa. A Ferrari tenta se recuperar depois de protagonizar uma cagada gigantesca no último GP, mas a situação não será tão simples. A disputa pelo título promete e qualquer erro pode se tornar fatal nesta altura do campeonato.
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Abraços!
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Leandro Montianele

terça-feira, 7 de outubro de 2008

I'm Back


Amigos leitores, amantes do automobilismo, após dois meses afastado do blog por problemas com adaptação à Inglaterra, voltei. Primeiramente gostaria de esclarecer que os ingleses realmente são apaixonados por três grandes esportes: Futebol, Rugby e Automobilismo. Em dois meses morando em Londres pude notar que esses três esportes tem importância fundamental na cultura inglesa, e entre dois deles, os brasileiros protagonizam.

Logo que cheguei em Londres no final de julho e início de agosto, viera recentemente Luiz Felipe Scolari para comandar o Chelsea, o grande time de Londres, e atualmente acertou com Mineiro, ex-São Paulo, e a vinda de Robinho para o Manchester City. No futebol, evidentemente que o Brasil tem tradição, por exemplo, em cada lojinha de souveniers da Oxford Street, uma das principais ruas de Londres, bem como as outras espalhadas pela cidade, haverá sempre uma camiseta do Manchester United, Arsenal, Chelsea, Liverpool, e da seleção brasileira. São camisetas de clubes, bolas oficiais com escudos, e sempre o Brasil se faz presente. Os jogadores brasileiros são referência no mundo todo.

Adentrando a cultura inglesa nesses dois meses de Inglaterra, podemos perceber, também, a paixão pelo Automobilismo, por exemplo, às duas da manhã na ITV, em alguns dias da semana, é possível ver corridas de diferentes tipo, como Porsches, BMWs, dentre outras. Categorias pequenas que tem abertura nos canais abertos. Na Fórmula 1 não é diferente, ainda mais agora que eles tem um ídolo local. Lewis Hamilton é assunto direto nos tablóides, principalmente agora que está namorando a vocalista principal das Pussycat Dolls, a última fofoca é que ele se casará até o final do ano, conforme o The Sun. Diga-se de passagem, o inglês vive muito bem informado devido a distribuição gratuita de alguns jornais todos os dias em quase todas as estações de metrô.

Nesses dois meses de ausência eu pude notar algumas coisas estranhas na Fórmula 1 atual, Kimi Raikkonen, que era disparado o principal postulante ao título deste ano, não vence desde o GP da Espanha, e não marca há quatro corridas, ou seja, 0 pontos em 40 possíveis, praticamente dá adeus ao Campeonato, enquanto vê seu companheiro de equipe Felipe Massa tirar a vantagem para Lewis Hamilton. Vi a vitória de dois pilotos que tiveram atuações fantásticas, Fernando Alonso, se beneficiando do safety-car, e levando a Renault novamente ao topo, e Sebastian Vettel, que deu vida nova a Fórmula 1 provando que com talento tudo é possível, fazendo a Toro Rosso vencer uma corrida, no Grande Prémio de Monza, o mais veloz do campeonato, se beneficiando da chuva, mas mantendo um forte ritmo quando a mesma parou e a pista secava. Os inglêses, assim como o resto do mundo ficou espantado com a performance de Vettel, levando o carro com maestria até o final, e quem pensava que Hamilton seria o novo Schumacher, mudou radicalmente de opinião. Porém não foi somente nestes dois meses que a Fórmula 1 está diferente. Robert Kubica também venceu no GP do Canadá, mesmo GP que no ano passado testou a segurança da Fórmula 1, sobrando apenas Kubica e a célula de sobrevivência. São sete pilotos vencedores, fora os pódios de Trulli e Glock da Toyota, Webber e Coulthard pela Red Bull, Piquet pela Renault, Barrichello pela Honda, Rosberg pela Williams, e Nick Heidfeld pela BMW. Até a Force India poderia ter marcado pontos com Adrian Sutil em Mônaco se Kimi Raikkonen não acertasse a traseira de seu carro, roubando-lhe o quarto lugar. A Fórmula 1 parece um pouco mais democrática, não na hegemonia da disputa de vitórias e títulos, afinal, no Canadá Hamilton tirou Raikkonen e Massa teve problemas no pit-stop, choveu em Monza e um safety-car mudou a história do GP de Cingapura, sendo assim, em condições normais, a Fórmula 1 ainda é isenta de surpresas, mas é bom saber que há talentos capazes de mudar o rumo das coisas numa categoria que planeja ser cada vez mais competitiva e diminuir a diferença entre as equipes. A disputa pelo quarto lugar ficou muito acirrada e, se a BMW não buscar rapidamente a recuperação, periga perder o posto no próximo ano. Após a vitória no Canadá, a BMW parece que parou de desenvolver o carro, pois a diferença para Ferrari e McLaren aumentou a olhos vistos, e sua diferença para as demais equipes diminuiu. A Toyota começou um campeonato sólido e vem se mantendo entre altos e baixos, a Red Bull começou muito forte, mas perdeu a mão do projeto, parece que herdou o projeto na segunda metade para a filial Toro Rosso, e a Renault acertou a mão de vez e está dando a Fernando Alonso a dúvida cruel para decidir o seu destino, o carro começou a esboçar uma reação. Como presente, vitória em Cingapura. Nesses dois meses a F1 vem provando que o desenvolvimento do carro é contíuo e os projetos podem melhorar radicalmente de uma corrida para a outra. Dos times pequenos, a Super Aguri fechou as portas depois de quatro corridas, a Force India ainda trabalha com o ranço das falidas Jordan, Midland e Spyker, e visa iniciar um projeto mais sólido e eficiente no próximo ano, a Williams sofre de falta de dinheiro e de uma parceria digna de uma equipe vencedora e a Honda sofre com projetos decadentes e pilotos desmotivados. Jenson Button e Rubens Barrichello parecem à espera da aposentadoria em um carro que beira o ridículo. A Honda é rica, tem dinheiro para queimar, mas parece que está ao alento, nenhum indicio de melhora é sentido na equipe, nem mesmo a genialidade de Ross Brown consegue ser sentida, e vê sua rival Toyota se solidificar como grande equipe com pilotos considerados medianos. Cabe a Rosberg sair da Williams, e a Sutil uma chance em uma equipe média, pelo que fez em 2007, pois 2008 está sendo desastroso.

Na frente da tabela, vemos ele, o inglês, novamente, Lewis Hamilton, que como no ano passado, liderou o tempo todo a tabela de pontos e no final acabou perdendo. Massa quer fazer o que fez Raikkonen em 2007, ultrapassar nas corridas finais, o brasileiro já venceu a batalha interna devido aos seguidos erros de Raikkonen nas últimas corridas. O atual campeão parece um amador, afobando-se a toa. Heikki Kovalainen começou o ano ameaçando dar trabalho a Hamilton, mas decididamente não está pronto para o carro da McLaren, talvez no próximo ano. E Massa, bem amigos leitores, Felipe Massa está com moral, vencedor de duas etapas e vítima das trapalhadas da Ferrari, está guiando como campeão, assim como Hamilton, que ampliou a vantagem depois de ser punido e perder a vitória em Spa. Os ingleses ficaram indignados com a decisão da FIA, um dos jornais ainda fez piada com a vitória de Massa escrevendo: "Massa larga em segundo, cai para terceiro, não faz nenhuma ultrapassagem, é ultrapassado e ganha a corrida." São coisas do automobilismo.

Para as três últimas etapas do campeonato, creio que o Brasil seja a mais previsível, afinal será a primeira vez que o GP de Fuji ocorrerá, pois no ano passado o aguaceiro nos tirou quase metade da prova, e a outra metade foi em pista extremamente molhada. O Brasil foi vencido por Massa em 2006 e Raikkonen em 2007, o brasileiro tem bom retrospecto lá e o carro da Ferrari ainda parece mais competitivo que o da McLaren.

Mas amigos leitores, o título dessa coluna não é uma volta deste pobre prestigiador de corridas, na verdade quem voltou foi um dos melhores pilotos que, até então, vinha ameaçando grandes resultados, que vinha fazendo grandes atuações com o carro que tem nas mãos, Fernando Alonso voltou, e com a estrela de campeão, venceu. Assim como Schumacher em 2004, com uma Ferrari que não conseguia andar, venceu o GP dos EUA, onde só participaram seis carros, Fernando Alonso se beneficiou de uma corrida maluca para vencer, ou seja, o Campeão do Mundo, além de tudo, precisa ter competência e sorte. Alonso não se abalou com o fraco carro da Renault, desenvolveu e conseguiu mostrar boa performance, principalmente nos testes em Cingapura. O espanhol ficou extremamente frustrado quando deixou o treino classificatório no sábado, pois sabia que tinha um carro muito bem equilibrado nas mãos. Fernando Alonso provou que ainda é um dos melhores e, na minha opinião, o melhor piloto do grid.

É bom saber que as equipes menores podem vir a realizar surpresas como esta, vendo um novo talento como Vettel, e um bi-campeão podendo dizer, mesmo em uma equipe em recuperação, "I´m back to the top, I'm back".

Iceman®2008

domingo, 5 de outubro de 2008

Pódio para Augusto Maiolo no Paulista de Kart


Foi como Augusto Maiolo comentou em sua última matéria, “MUITA ADRELINA VAI ROLAR NESTA CORRIDA”, foi dito e feito, no sábado do dia 27 de Setembro, foi realizado no kartódromo de Guaratinguetá a 2ª etapa do campeonato paulista de kart onde compareceram pilotos do estado de São Paulo, Maiolo representou a Região Sul Fluminense e conseguiu excelentes resultados nas categorias F-4 PRÓ 13HP e FIREBALL.


O torneio Tech Alcohol organizado pela ASCOT já vem rodando o estado de São Paulo este ano. Esta fase é o segundo turno e vem com força total para destacar campeões e automaticamente preparar para o Biland, onde pilotos nacionais e internacionais competem para o prêmio mais importante do Kart, o mundial de Kart.


Foi muito marcante, pois a corrida começou com chuva por isso as equipes alternaram nas estratégias, fator que determinou a corrida para vários pilotos onde que para a pista molhada várias equipes escolheram pneus para chuva, mas só que o tempo estava propenso a melhorar e a pista também, Augusto Maiolo também outro piloto de fireball EMERSON optaram por correr com pneus sliks, para pista seca, arriscando tudo nesta prova e acreditando no tempo sem chuva. Foi determinante esta escolha, pois logo no início da corrida a chuva já havia parado e a pista já estava secando.


Na formação de grid Augusto Maiolo ficou atrás dos karts RDs, mas fazendo a pole position de sua categoria. Foi uma largada emocionante, pois a maioria dos pilotos estavam com pneus de chuva e a pista ainda estava molhada. Maiolo com pneus de pista seca segurava ao máximo para não sair da pista, mas logo já estava secando e o piloto fazia o traçado seco. No meio da prova já estava passando os dois karts RDs e liderando em sua categoria. “Foi muito emocionante pois tinha a sensação de que o kart iria sair toda hora na pista molhada e eu com penus de seco, o mais eletrezinte é que a cada volta a pista melhorava e eu ganhava posições, esta sensação é muito gratificante pois vimos que na corrida tomamos a decisão correta” comenta o piloto.


Resultado : 1° lugar no FIREBALL com direito a pódio, troféu e troféu de pole position. Para Augusto esta vitória veio na hora certa, pois ele vem com uma trajetória de crescimento dentro do seu campeonato Amigos do Fireball e também está aberto a outros campeonatos que vem acontecendo na Região de São Paulo e Rio de janeiro. “Pretendo participar do maior números possíveis de campeonatos este ano, pois tenho um grande sonho a ser realizado neste fim de ano e pretendo, caso seja realizado, fazer o melhor possível, isto é, estar bem preparado fisicamente, mentalmente e profissionalmente” comenta o piloto que está em quarto lugar na sua categoria e já foi terceiro no campeonato no ano de 2007.


Maiolo também se preparou para outra categoria que é a F14 PRÓ karts de 13 hp, onde foi o inicio do kart para ele e o mesmo não desperdiçou a oportunidade, concorrendo com cinco pilotos, fez o terceiro melhor tempo e foi para cima dos outros pilotos. Logo no inicio teve uma confusão entre o primeiro e segundo colocado, mas logo se resolveram e Augusto Maiolo ficou em uma briga particular com o quarto lugar durante um bom tempo da prova, mas depois sentiu o desgaste de duas provas consecutivas e perdeu o terceiro lugar. Faltando cinco voltas o segundo e terceiro se estranharam no miolo do circuito e foram para fora da pista, logo Augusto aproveitou a oportunidade, recuperou forças e papou a segunda colocação.


Resultado : 2º lugar na categoria F14 PRÓ 13 hp onde Maiolo comentou: “Foi muito difícil, pois os pilotos estão muito competitivos e querendo ganhar, este kart a dirigibilidade é bem diferente da minha categoria e já fazia um bom tempo que eu não guiava este kart e além de tudo fui ficando cansado durante a prova e isto me prejudicou muito.”


Augusto vai se preparar ainda mais, pois já foi convidado novamente a correr no BILAND que ocorrerá no dia 04 de outubro no Rio de Janeiro, kartródomo Premiun, e também o principal que é o BRASILEIRO AMADOR JÁ MARCADO EM OUTUBRO, nos dias 25 E 26 onde o bicho vai pegar !!!! O esporte que gera muita adrenalina e competividade vem cada vez mais tomando espaço na vida de Augusto Maiolo, onde o mesmo comentou sobre seu sonho e não revelou ainda qual é, mas disse que já está bem próximo de ser realizado. Ele comentou que as dificuldades são imensas, mas para o piloto isto é apenas como adversários na pista, tem que passar um a um e como é o ditado nas corridas, chegar é uma coisa e ultrapassar é outra, o piloto está a cada dia mais se dedicando a este esporte, pois com certeza acreditar é o primeiro passo para a realização.


Augusto Maiolo no Campeonato Amigos do Fireball, conta com os patrocínios : Goden Gate Transportes e Logística, Tim representante Alexandre e Érica e UFI


Acessem o site:

www.augustomaiolo.com