terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Boas Festas !!


Caros amigos, o Loucos por F-1 está encerrando suas atividades neste ano para voltar com tudo em 2009. Foi um ano muito legal para nós, pois em 2008 nasceu e se estruturou o blog em meio a muitas dificuldades. Hoje já temos 9 meses de vida e muita coisa boa tiramos de proveito neste período.
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Destaco aqui o Bolão da temporada 2008, uma brincadeira muito legal que o Loucos por F-1 em parceria com o Blog do Marcelo F1 organizou. Espero contar no próximo ano com todos que participaram e aqueles que não tiveram está oportunidade já estão convidados.

Agradeço a cada um que nos visitou e marcou presença assídua durante todo este ano.

Que o verdadeiro significado do Natal, o nascimento de Jesus, esteja presente na vida de todos. Tenham um 2009 de sucesso e cheio de realizações!!

Pendência: Assim que voltarmos do recesso, a parte II do post da Lótus será publicada.

Abração!!

Leandro Montianele

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Peugeot Citroën na Fórmula 1, apenas boato


Caros leitores, estive sumido nesta última semana devido a sérios problemas que tive com minha querida operadora de internet, a dona NET. Com isso, acabei ficando meio desatualizado de tudo, mas felizmente as coisas voltaram ao normal.

Como é comum em todo final de temporada, os rumores correm a solta na Fórmula 1. Vários boatos são jogados no ar, alguns tendem à verdade e outros não passam de meras mentiras. O último acontecimento de peso na categoria foi a saída da equipe Honda e o que todos especulam é quem assumira o lugar da escuderia japonesa no ano de 2009.

A especulação da vez nestes últimos dias foi uma suposta proposta da Peugeot Citroën para adquirir a Honda, ocupando assim o lugar da equipe japonesa no grid em 2009. Em meio a uma grande crise mundial, recebi esta informação com uma pequena desconfiança. Mas quando me deparei com as notícias de hoje, o que eu tinha em mente se confirmou, era apenas mais um boato.

Antes de desmentirem esta notícia, me perguntei: “Como pode uma empresa que está latindo para economizar o cachorro querer entrar assim na Fórmula 1?” Tanto eu quanto o Deyvison trabalhamos na PSA Peugeot Citroën e sabemos que as coisas não andam nada bem. A empresa não está vendendo, é enorme a quantidade de carros parados no pátio, funcionários estão sendo demitidos, férias coletivas antecipadas e várias outras coisas. Resumindo, o negócio está feio demais.

Hoje, a Peugeot Citroën não teria nenhuma condição para bancar uma equipe de Fórmula 1. Seria suicídio tentar investir numa categoria de altos custos, sendo que as vendas praticamente não estão acontecendo. Quem sabe num futuro mais próximo.

Portanto, este foi apenas mais um grande boato lançado no ar e espalhado por aí. Vamos tomar cuidado com as coisas que são ventiladas na mídia, pois não se pode afirmar nada antes de uma análise concreta dos fatos.

Abraços!

Leandro Montianele

sábado, 6 de dezembro de 2008

A volta dos tempos românticos


Boa noite amigos do Loucos por F1!


Primeiramente, peço desculpas pelo longo período de ausência aqui do Blog, mas, realmente, estava em uma fase nada criativa!


Mas, vamos lá: o mundo do automobilismo se deparou durante a última semana com uma notícia , no mínimo assustadora, a Honda, terceiro maior orçamento da categoria, se despediu devido aos problemas causados pela crise financeira.


Peço licença a um grande jornalista da Revista Veja para apropriar de um termo muito utilizado em seus posts no seu Blog. Os"tocadores de tuba" (depois explico o que é) do apocalipse financeiro já chegaram a especular: "Seria este o fim da F1?".


Meus amigos, felizmente, tenho uma visão totalmente diferente deste pessoal, pois, o que enxergo a respeito desta crise, se é que ela tem um lado positivo, é que, com a falta da abundância de recursos como vimos anteriormente, as equipes terão que se reinventar para manter a competitividade do Circo.


Vejo neste cenário a volta para a Formula 1 romântica, como o esporte que ela sempre foi e nunca deveria ter deixado de ter sido! Afirmo que ela se tornou um grande negócio quando me lembro de certos episódios lamentáveis da categoria, como o "Hoje não, hoje não, hoje sim! Hoje sim..." ocorrido entre Barrichello e Schumacher na Áustria.


Em um contexto de orçamentos menores, o que vai voltar a ser valorizado na categoria é o ser humano e sua capacidade inventiva, seu talento, sua disposição de dar sempre o melhor, para tira o algo a mais quando se parece ter atingido o limite. Como já disse diversar vezes aqui no Blog, sou nostálgico com a categoria. Quando assisto às primeiras vitórias da lenda mundial, de origem tupiniquim que atende por Ayrton Senna, enxergo Chefes de Equipe, mecânicos, torcedores, se abraçando, comemorando a vitória do esporte, aquilo que, por alguns segundos o transforma na pessoa mais forte do mundo, que é o sabor da vitória. E isso meus amigos, isso é o esporte em sua verdadeira essência. Só quem praticou ou pratica sabe do que estou falando, daquela vontade de vencer, daquela obsessão de ser o melhor que só os verdadeiros esportistas têm.


Espero com grande esperança o desenrolar de todos estes problemas pois, sinceramente, não acredito de forma alguma que por causa de dinheiro o esporte deixará de existir. Evidente que haverá redimensionamentos, mas creio que será para melhor.


Explicando: Tocador de tuba é aquele que faz uma defesa retórica radical de alguma coisa... Existem também os tocadores de flauta e saxofone, quem lê a veja sabe de qual colunista falo!


Grande abraço.


Deyvsion Nascimento

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

A Lendária Equipe Lótus - Parte I

Caros leitores, após um longo tempo sem postar algo sobre as grandes equipes que já passaram pela Fórmula 1, mostraremos um pouco a história da lendária equipe Lótus.

Colin Chapman estabeleu a Lótus Engineering Ltda em 1952, em Hornsey, Reino Unido. A Lótus alcançou um rápido sucesso em 1953 com o MK 6, e em 1954, com o MK 8, ambos carros esportivos. A equipe Lótus “nasceu” de uma derivação da Lótus Engineering, em 1954. Na Fórmula 2, em 1957, muitos carros que entraram eram esportivos e entre eles estava um grande número de Lótus 11’s, os carros de esporte da equipe, que foram guiados por Cliff Allison e Reg Bricknell.

Guiando um Lótus 12 em 1958, Alisson venceu a categoria Formula 2 no Troféu Internacional de Silverstone, derrotando Stuart Lewis-Evan’s Cooper. O memorável Coventry Clímax, motorizado com o Type 14, era uma produção da Lótus Carros, que derivou do original Lótus Elite, venceu seis etapas, mais o “Index de Performance” várias vezes nas 24 horas de Lê Mans.

Os motores Coventry Climax foram aumentados, em 1958, para 2.2 litros, Chapman decidiu entrar na Grand Prix Racing, correndo com duas Lótus 12, em Mônaco-58 com Graham Hill e Cliff Allison. Estes modelos foram trocados no fim daquele ano pelo Lótus 16.

Em 1959, quando os motores Coventry Climax foram aumentados para 2.5 litros, Chapman manteve os carros de Formula 1 com motores dianteiros e só em 1960 o mesmo trocou a motorização para a traseira com o Lótus 18. Então, o sucesso que este fato trouxe à companhia fez com a mesma tivesse novas promessas em Cheshunt.

A primeira vitória na Formula 1 da Equipe Lótus veio no GP de Mônaco em 1960, quando Stirling Moss derrotou a dominante Ferrari com um Lótus 18 inscrito pelo independente time Rob Walker Racing Team. A primeira vitória da equipe Lótus veio quando Innes Ireland venceu o GP dos EUA de 1961.

Haviam também sucessos na Formula 2 e na Formula Junior. O negócio dos carros de rua ia bem com o Lótus Seven e o Lótus Elite, este último sendo seguido pelo Lótus Élan, em 1962, durante o ano em que a fábrica de motores da Lótus foi transferida para Hethel, por motivo de maiores facilidades logísticas. Mais corridas de sucesso se seguiram com o 26R, a versão de corrida do Élan, e em 1963, com o Lótus Cortina, Jack Sears venceu o British Touring Car Cahmpionship, feito repetido por Jim Clark em 1964.


No ano de 1963, Clark guiou o Lótus 25 para memoráveis 7 vitórias na temporada e venceu o campeonato mundial. O título de 1964 estava caminhando novamente para a Lótus, mas problemas na última corrida, no México, com o carro de Clark, e com a BRM de Hill, fizeram o título ir para Surtees e sua Ferrari. No entanto, em 1965, Clark dominou novamente, com 6 vitórias em sua Lótus 33, e conseguiu conquistar o campeonato.

Quando os motores da Formula 1 passaram a ser de 3 litros, a Lótus se mostrou inexplicavelmente despreparada. Eles começaram a temporada com um motor Coventry-Climax, de 2 litros, conseguindo fazer a mudança para o de 3 litros da BRM somente no GP da Itália (vale lembrar que motor era competitivo, mas extremamente complexo). A mudança para o novo Ford-Cosworth DFV, desenhado pelo Engenheiro da Lótus Keith Duckworth, em 1967, trouxe a equipe novamente para o rumo das vitórias.

Embora eles tenham falhado na tentativa de conquistar o título em 1967, no fim da temporada o Lótus 49 e seu motor estavam suficientemente maduros para transformar a Lótus na equipe dominante novamente. No entanto, em 1968, a Lótus perdeu o direito de utilizar exclusivamente o motor DFV. A abertura da temporada se deu na África do Sul, confirmando a superioridade da equipe com uma dobradinha Clark – Hill. Esta seria a última vitória de Jim Clark. Em 7 de abril de 1968, Clark, um dos pilotos mais populares e de sucesso de todos os tempos, morreu guiando a Lótus em Hockenheim num evento extra calendário da Formula 2. A temporada ficou marcada pela inclusão de asas nos carros, incluindo os Chaparral esportivos. Colin Chapman introduziu modestas asas frontais e um spoiler na Lótus 49B de Hill no GP de Mônaco. Hill venceu o campeonato de 68 guiando um Lótus 49...

domingo, 30 de novembro de 2008

Desafio das Estrelas de Kart


Santa Catarina que na última semana sofreu muito com as chuvas foi palco do sensacional Desafio das Estrelas de Kart. O público presenciou disputas emocionantes do começo ao fim da corrida, tanto no pelotão da frente quanto no intermediário.

O destaque da primeira bateria ficou por conta da eletrizante briga entre os primeiros colocados, Lucas di Grassi, Rubens Barrichello, Vitantonio Liuzzi e Michael Schumacher. Em pegas alucinantes, alternaram na liderança Di Grassi, Barrichello e Liuzzi. Um dos ápices da corrida foi o momento em que Schumacher ultrapassou Barrichello, rodou logo em seguida e tomou uma batida do brasileiro que vinha logo atrás. O alemão teve sua carenagem comprometida e acabou cainda para o quarto lugar, ficando longe da briga pelo primeiro posto.

No fim a luta pela vitória ficou entre Rubens Barichello e Lucas di Grassi que proporcionaram aos amantes do automobilismo um pega alucinante, com várias alternâncias na liderança. Na bandeirada final prevaleceu a experiência de Barrichello que venceu a corrida, seguido por Di Grassi e Thiago Camilo.

O vice campeão mundial de Fórmula 1, Felipe Massa, fez uma boa corrida e chegou na quinta colocação após largar no décimo segundo lugar do grid de largada.
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Na segunda bateria do Desafio das Estrelas o vencedor foi o idealizador do evento Felipe Massa, mas quem levou o título foi Rubens Barrichello que venceu a primeira e chegou em quinto lugar na segunda corrida. Lucas di Grassi conquistou a terceira posição e ficou por apenas um ponto de Rubinho na classificação geral.
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Foi um evento com muita festa, mas também de solidariedade as vítimas das chuvas de Santa Catarina, o que é mais importante no momento.

Leandro Montianele

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

A experiência de Barrichello


Sem chances de continuar na equipe Honda na próxima temporada, Rubens Barrichello tem tentado uma vaguinha em outra equipe. Ele se diz tão motivado como nunca para guiar na Fórmula 1, mesmo depois de um campeonato a bordo do horrível carro da equipe japonesa.

Mas não é necessariamente esta questão de fica ou não fica que quero abordar, mas sim o ganho que uma determinada equipe teria ao ceder a Barrichello um cockpit. O brasileiro é o único piloto pertencente a velha geração que ainda está na ativa, sua experiência pode contribuir muito no desenvolvimento de um carro e por ele se encontrar motivado, seu desempenho pode ser ainda melhor nas pistas. Com as mudanças aerodinâmicas dos carros, Rubinho pode se tornar peça chave para qualquer escuderia da Fórmula 1.

Há uma possível negociação envolvendo Barrichello e a STR, algo que seria ótimo para o piloto e para a equipe de Gerard Berger. Na última temporada a STR surpreendeu e evoluiu de forma significativa, caso mantenha o ótimo trabalho quem sabe poderemos ver mais um brasileiro brigando por pódios no ano que vem.

Espero poder ver Rubinho correr pelo menos mais um ano, mas dessa vez com chances maiores de mostrar o seu trabalho, que muitas vezes foi ofuscado por fatores extra pista ou porque o carro era ruim mesmo. Ele merece sair da Fórmula 1 pela mesma porta que entrou, a da frente.

Abraços!

Leandro Montianele
Obs.: Caros amigos, peço desculpas pelo pouco tempo dedicado ao blog, mas este final de ano tem sido meio complicado para nós. Em breve voltaremos ao fluxo normal de posts.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Augusto Maiolo marcou presença no Brasileiro de Kart

I Festival de Kart Amador de Guará homenageia Tchê, preparador dos kart de Ayrton Senna

Tchê recebe placa de homenagem das mãos de Flávio

Muita velocidade, diversão e emoção marcaram a realização do I Festival Brasileiro de Kart Amador, no Kartódromo Internacional de Guaratinguetá durante o último fim de semana, com a disputa de quatro categorias: RD 135 Original, RD 135 Preparado, Pró-400 livre e original 125 cc Livre (ar e água).

As disputas na pista foram de tirar o fôlego, principalmente na Rd 135 Preparada que encerrou o Festival. No entanto, além de dar oportunidade aos pilotos amadores de mostrarem seu potencial, também visa homenagear figuras importantes no meio automobilístico, e nada mais justo que na primeira edição o homenageado fosse um dos mais conceituados preparadores de kart do país.

Aos 72 anos, Lucio Pascual, conhecido como Tchê, continua sendo referência quando o assunto é preparação de kart. Na década de 70, o “Espanholo”, como é conhecido entre os amigos e colegas, morando no Brasil há 49 anos, conheceu um mirrado e tímido garoto. Falante, Tchê foi procurado pelo pai do menino para arrumar o motor do famoso kart 42.

Quando seu Milton voltou à oficina de Tchê, questionou o preço baixo cobrado, afirmando que o serviço não deveria ter ficado bom. O “Espanholo” foi enfático e disparou: “Se seu filho andar direitinho, vence a corrida”. Ayrton 42 venceu!

Foto de arquivo pessoal de Tchê, junto com Senna

Durante sete anos, Pascual trabalhou na preparação dos karts de Ayrton Senna da Silva, que anos depois conquistaria três títulos mundiais na Fórmula 1 (1888, 1990 e 1991). O contato de Tchê com o pupilo foi ficando cada vez mais escasso, principalmente depois que Senna foi para a Europa. Por telefone ou cartas, eles trocavam confidencias, mas, Ayrton já era profissionalmente independente.

O último contato pessoal entre o mestre da preparação e Senna foi no GP do Brasil de 1994, corrida anterior ao fatídico fim de semana em Imola. Tchê conta que Senna era uma pessoa triste, sem alegria no rosto e a imagem que guardou foi o forte abraço ao “filho” antes de se despedirem.

Emocionado Tchê relembra Senna durante homenagem

No domingo dia 26/10, em Guará, Tchê recebeu uma placa de homenagem e emocionado agradeceu. “É muito gratificante receber o prêmio. Agradeço muito a todos vocês pelo momento”, afirmou, ainda com o sotaque espanhol forte.

O responsável pelo kartodromo, Alexandre Oliva, explicou a iniciativa. “O Flávio trouxe a idéia e resolvemos abraçar. Nossa intenção é dar oportunidade aos piloto amadores, estes que são os pilotos de verdade, com custos reduzidos para a participação em um campeonato”.

“Nós queremos tirar esta visão de que o automobilismo é apenas um esporte de elite. Nosso objetivo é reunir pilotos que gostam desta ‘arte’ e realizar um evento bonito como foi”, afirmou Flávio, idealizador do Festival. A primeira edição do evento reuniu 43 pilotos de Guará. Pilotos dos estados de Santa Catarina, Goias, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo também marcaram presença.

Provas foram recheadas de disputas e ultrapassagens.

Entre esses pilotos, nomes importantes como o piloto Candeu e Lampadinha e ainda os preparadores de motores RD Reginaldo e Moa que estiveram presentes com suas equipes.

Um dos vencedores, Daniel Buck, na categoria 125 cc livre, que reuniu 16 pilotos no grid, foi um dos que curtiu o momento. “A organização está de parabéns pela grande estrutura oferecida e que este festival se firme cada vez mais”.

Daniel Buck comemora vitória em bandeirada de Tchê

Piloto profissional e atual vice-líder da Stock Jr. Lucas Finjer, também marcou presença, conquistando o terceiro lugar na categoria Pró-400, após largar na 9ª posição.

Augusto Maiolo em sua categoria FIREBALL largou em terceiro, mas seu kart na décima segunda volta quebrou a mangueira de combustível, “é uma pena, pois vinha muito forte para segurar a posição, mas infelizmente kart é isso aí, treinei bem na sexta, no sábado e domingo e cheguei na corrida com esperanças, mas hoje não deu” comentou o piloto que não poderia desmotivar, pois ainda iria correr na F14 pró livre.


Augusto Maiolo no pódio, quinto colocado

Mas vocês pensam que parou por aí, é claro que não Augusto também se preparou para outra categoria que é a F14 PRÓ karts de 13 hp onde foi o inicio do kart para ele e o mesmo não desperdiçou a oportunidade, concorrendo com 13 pilotos, fez o terceiro melhor tempo e foi para cima dos outros pilotos, logo no inicio teve uma batida que veio de trás para frente onde Augusto Maiolo foi atingido e um Kart voando por cima dele, ficou em último lugar e começou uma prova de recuperação mesmo com o cansaço e o calor muito forte da pista, voou baixo :

Resultado : 5º lugar na categoria F14 PRÓ 13 hp livre onde Maiolo comentou “foi muito difícil pois os pilotos estão muitos competitivos” comentou o piloto

Agora cada vez mais Augusto Maiolo vai se preparar, pois já foi convidado novamente a correr nas 6 horas de kart em Atibaia que vai ocorrer no dia 29 de novembro no kartódromo em Atibaia. O esporte que gera muita adrenalina e competitividade vem cada vez mais tomando espaço na vida do piloto, onde o mesmo comentou sobre seu sonho e não revelou ainda qual é, mas disse que já está bem próximo de ser realizado, pois comentou que as dificuldades são imensas, mas para Augusto isto é apenas como adversários na pista, tem que passar um a um e como é o ditado nas corridas, chegar é uma coisa e ultrapassar é outra, o piloto está a cada dia mais se dedicando a este esporte, pois com certeza acreditar é o primeiro passo para a realização.


Augusto Maiolo no Campeonato Amigos do Fireball, conta com os patrocínios : Golden Gate Transportes e Logística, Tim representante Alexandre e Érica e UFI

sábado, 15 de novembro de 2008

[OFF] 113 anos de Flamengo


Quem acompanha este Blog sabe bem que normalmente não fazemos posts "off", mas hoje é por um motivo mais que especial. Neste dia 15 de novembro de 2008 o Clube de Regatas Flamengo comemora 113 anos de existência. A maior e mais bela torcida do mundo comemora o aniversário de um clube repleto de glórias desde seu nascimento.

É com muito orgulho que este Blog parabeniza o Mengão por mais um ano de raça amor e paixão. O hino já dizia que "eu teria um desgosto profundo se faltasse um Flamengo no mundo". Essa é a essência do Clube detentor de infinitos títulos e que acumula conquistas nos quatro cantos do mundo.

Para terminar este post, deixo aqui um texto do tricolor Nelson Rodrigues (deve ter sentido na pele um pouco do que é ser Mengão) que descreve bem o que a camisa Rubro Negra representa e o video do antológico gol de Petkovic na final do Campeonato Carioca de 2001 contra o Vice da Gama

"Há de chegar talvez o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnicos, nem de nada. Bastará a camisa, aberta no arco. E diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável."



É de arrepiar

MENGÃO SEMPRE!

Leandro Montianele

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Iceman: "Foi Muita Sorte"


Amigos leitores, amantes do automobilismo, a temporada de Fórmula 1 chegou ao fim, com direito a clímax na última volta das 18 corridas disputadas, um campeão, novamente, com apenas um ponto a frente e um novo campeão mundial.


Estava trabalhando horas antes do início da corrida, e, literalmente, cruzei Londres do Sul ao Norte, durante uma hora, para chegar 5 minutos antes da largada. A cidade estava, aparentemente, normal. Carros nas ruas, ônibus trabalhando pontualmente, nenhuma faixa, nenhuma reunião de ingleses em pubs durante o meu trajeto. A largada foi adiada, e percebemos que tudo poderia ocorrer de uma maneira fora do normal. Os outros seis habitantes da minha residência, onde um deles compartilha do mesmo fanatismo que eu, estavam reunidos na sala, assistindo a ITV e ouvindo Galvão Bueno pela Globo via internet. (Acredite, quando se está longe do Brasil você sente saudades de coisas como coxinha, guaraná e Galvão Bueno). Meu companheiro de casa disse: "Está chovendo, o Massa não anda na chuva". Realmente o retrospecto não é bom, em Silverstone foi medonho e em Spa foi extremamente cauteloso, cauteloso demais, só ganhou por culpa dos comissários, ao meu ver, corretamente. Enfim, Hamilton, ao contrário, venceu em Mônaco, Silverstone, fora as vitórias do ano passado. O sonho do campeonato de Felipe Massa estava começando de uma forma não muito positiva.


Como ocorreu durante todo esse ano, Massa nos calou. Fez uma corrida impecável, na chuva, no seco, no chove não molha de São Paulo. Uns dias antes, um jornal londrino estava comentando sobre São Paulo, uma matéria de extremo bom gosto que, nas entrelinhas dizia: "Há expectativa de chuva, e as chuvas de São Paulo costumam ser fortes, vide 2003".


A Grande Final nos deu ares cinematográficos, ainda maiores do que 2007, pois não haviam escândalos de espionagem, não haviam inimigos mortais, apenas o prazer de dirigir o mais rápido que pudessem. Cada um no seu estilo. Massa com a responsabilidade de ganhar uma corrida e Hamilton com a responsabilidade de ganhar um campeonato.


No quebrar dos ovos, fez-se um omelete para ambos.


Hamilton deixou para trás a má fama de "amarelão", fez seu papel, mesmo que nos últimos 500 metros de corrida, não importa, ele fez o que dele se esperava. E provou-se que a cautela é mais correta que a afobação. Em 2007 ele quis vencer a corrida, perdeu ela e o campeonato, neste ano, quase exagerou na dose de cautela. Não foi agressivo em nenhum momento da corrida, não dificultou absolutamente nada, foi longe do Hamilton que brigou pelas outras 17 corridas. Portanto, o heroísmo do último ano foi esquecido com o título de Raikkonen, já a apatia deste ano escreveu seu nome na história. Alguns jornalistas ingleses disseram que foi um titulo que chegou com um ano de atraso. Mas Hamilton carrega o número 1, e superou a responsabilidade de liderar uma equipe.


À Felipe Massa cabe os louros de um campeão sem títulos, um herói nacional nasce, definitivamente, para delírio dos ufanistas de plantão e felicidade geral da audiência e da tv Globo. O garoto de Botucatu, interior de São Paulo, deu o golpe final em corações petrificados como o meu. Tenho que reconhecer que também me emocionei por ele, que, no momento, e isentando completamente Glock da culpa, fiquei com raiva (leia-se chutei o sofá). Massa foi elegante ao extremo, sentiu o gosto amargo do céu, um misto de vitória e derrota, de quente e gelado, de doce e amargo. A vitória, que, mesmo sem chances de título virou herói nacional em 2006, dois anos depois foi apenas um bônus, uma coisa trivial, para o Brasil, o objetivo de Felipe Massa é o campeonato mundial. Vencer no Brasil virou uma coisa trivial. Felipe perdeu o título, mas ganhou moral, seu choro contido ao estacionar o carro, bem como no pódio, fez ele ganhar, definitivamente a simpatia de dois povos que exalam emoção por todos os poros, os brasileiros e os italianos.


No dia seguinte a conquista do título, a Inglaterra continuava fria, escurecendo às cinco horas da tarde, um frio de 4°. Nos metros, nas ruas, nas praças, nenhuma manifestação, nenhum desfile em carro aberto de bombeiros, como ocorreria em São Paulo. Vi apenas um rapaz com um bone de Lewis e, ouvindo uma conversa entre dois ingleses, ouve a frase final antes de descer em meu ponto: "Foi muita sorte".


By Iceman.2008

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Análises da Temporada


A temporada da Fórmula 1 chegou ao fim, deixando um ótima sensação aos amantes da categoria. A competitividade voltou a tona e o calendário foi repleto de corridas emocionantes. Grandes surpresas e decepções também fizeram parte do campeonato desse ano.

Segue uma análise do meu ponto de vista sobre os destaques positivos e negativos de 2008 na categoria máximo do automobilismo.


Pilotos que Brilharam

Lewis Hamilton – Não teve um início de temporada muito bom, apesar da vitória no GP da Austrália. Sua primeira metade de campeonato não foi das melhores e tudo indicava que o título seria disputado pelos pilotos da Ferrari. No GP do Canadá, Hamilton cometeu um erro épico ao socar a traseiro de Raikkonen no box em pleno sinal vermelho. Com a McLaren mais equilibrada, na segunda metade o inglês pilotou de forma agressiva e consistente, se tornando de forma merecida o piloto mais jovem a vencer um campeonato mundial.


Felipe Massa – Teve seu lugar na Ferrari ameaçado após não pontuar nas duas primeiras corridas. Soube lidar com a pressão e deu a volta por cima, mostrando todo seu valor a aqueles que o criticaram. Foi o piloto que mais evoluiu na categoria no ano de 2008, conseguiu desbancar seu companheiro de equipe que até então era o atual campeão mundial e brigou pelo título até a última corrida. Uma grande temporada do brasileiro, que depois de muito tempo colocou o país brigando por um campeonato mundial novamente.


Robert Kubica – O piloto polonês obteve um ótimo desempenho na primeira metade do campeonato. Venceu pela primeira vez na categoria e chegou a liderar o campeonato mundial. A consistência foi o ponto forte de Kubica que sempre esteve figurando entre os primeiros colocados. A baixa performance de BMW Sauber no final da temporada, tirou qualquer chance de título do Polonês Voador.


Sebastian Vettel – O alemão de apenas 21 anos realizou um ótimo campeonato, mostrou competitividade e muita habilidade ao guiar em pista molhada. Ao vencer com sobras o GP da Itália, Vettel se tornou o piloto mais jovem a vencer uma corrida na Fórmula 1. Um futuro promissor está a espera desse ótimo piloto que mostrou todo seu talento neste ano.


Pilotos que Decepcionaram


Kimi Raikkonen – Iniciou muito bem a temporada e dava pinta que brigaria pelo bicampeonato até o fim. Mas a partir da segunda metade do campeonato Kimi não conseguiu andar bem, deixou a desejar em muitas corridas e o brilho que se viu no final de 2007 passou longe. Foi muito pouco para o até então campeão mundial.



Heikki Kovalainen – Apesar de ter vencido pela primeira vez após a quebra de Massa a 2 voltas do fim, o finlandês realizou uma péssima temporada. Vez muito pouco para quem tinha o melhor carro da categoria em suas mãos. Hamilton praticamente não tinha companheiro de equipe. Podemos atribuir a não conquista do título de construtores pela McLaren a Kovalainen que obteve um baixíssimo desempenho durante o ano, marcando apenas 53 pontos e ocupando um mísero sétimo lugar na classificação geral.


Nelsinho Piquet – Muito se esperava do piloto brasileiro no início da temporada, mas ele não correspondeu. Sucessivos erros marcaram a temporada de Nelsinho e devido ao mau desempenho, chegou a ter seu lugar na Renault muito ameaçado. Evoluiu ao longo da temporada e apenas garantiu seu lugar na categoria após a última prova. Para o ano que vem espera-se um Nelsinho Piquet pelo menos perto daquilo que seu pai falou.


Equipes que Brilharam


McLaren – Após um início de campeonato não sendo dos melhores, andando sempre atrás da Ferrari, a equipe inglesa conseguiu uma grande evolução. Teve um carro bem equilibrado e que apenas apresentou problemas mecânicos uma vez. Só não levou o título de Construtores devido a baixa performance de seu segundo piloto.


BMW Sauber – Mesmo perdendo o rumo no fim, a equipe de Mario Theissem merece destaque pelo ótimo desempenho ao longo da temporada. Esteve durante o ano, principalmente com Kubica, entre os primeiros colocados e se tornou a terceira força da categoria. Caiu muito de produção nas últimas corridas, mas na próxima temporada poderá vir ainda mais forte.


STR – Iniciou a temporada como apenas uma espécie de filial da RBR, mas ao longo do ano a equipe evoluiu de forma significativa. A escuderia de Berger conseguiu sua primeira vitória com o sempre rápido Vettel e deu muito trabalho neste fim de campeonato. Conseguiu um ótimo feito que foi superar a matriz RBR na classificação dos Construtores.


Equipes que Decepcionaram


Ferrari – Uma sucessão de besteiras marcou o campeonato da escuderia italiana. Foram erros cruciais, tanto com Felipe Massa quanto com Kimi Raikkonen, sendo que o primeiro foi o mais prejudicado. O mais bisonho de todos foi o episódio de Cingapura, fora as quebras que tiraram pontos de seus dois pilotos. O título de Construtores não apagará as trapalhadas de 2008.


Honda – A equipe japonesa esteve muito mal, não conseguiu andar nada durante a temporada. A Honda teve dois bons pilotos, mas com carros que tinham desempenhos horríveis. Esteve brigando com a Force Índia pelas últimas colocações, algo totalmente lamentável.


Williams – Que me desculpe meu amigo Marcos Antonio, mas a escuderia de Frank Williams esteve muito abaixo das expectativas. Seus carros tiveram um fraco desempenho nesta temporada, bem longe daquela tradicional equipe que conquistou títulos há anos.


Conjunto que mais Evoluiu


Renault e Alonso – Mesmo com o bicampeão a bordo de seu carro, a equipe francesa iniciou a temporada muito mal. Seus bólidos brigavam com dificuldades para entrar na zona de pontuação. Fernando Alonso em diversas vezes tentava andar mais que o carro e com isso vinha os inevitáveis erros. Mas a Renault e Alonso trabalharam duro, conseguindo uma evolução surpreendente. As vitórias com o piloto espanhol voltaram e os pódios marcaram o final de temporada da escuderia de Briatore. Foi um ótimo final de ano para a Renault e Alonso.


Destaque Negativo


Comissários – O destaque negativo vai para nossos amigos Comissários que deram um show de punições e mudanças de resultados ao final da prova. Dificilmente tínhamos a certeza de que ao final da corrida aquele resultado se manteria. O rigor demasiado nas punições em diversas vezes prejudicaram o espetáculo.


A temporada de 2008 foi espetacular, uma das mais disputas nos últimos anos. A última corrida, o GP Brasil, foi apenas uma prova do grande campeonato que acompanhamos em 2008. Todos os amantes da categoria esperam que com as mudanças o próximo ano seja ainda melhor.


Abraços!


Leandro Montianele