Caros leitores, após um longo tempo sem postar algo sobre as grandes equipes que já passaram pela Fórmula 1, mostraremos um pouco a história da lendária equipe Lótus.
Colin Chapman estabeleu a Lótus Engineering Ltda em 1952, em Hornsey, Reino Unido. A Lótus alcançou um rápido sucesso em 1953 com o MK 6, e em 1954, com o MK 8, ambos carros esportivos. A equipe Lótus “nasceu” de uma derivação da Lótus Engineering, em 1954. Na Fórmula 2, em 1957, muitos carros que entraram eram esportivos e entre eles estava um grande número de Lótus 11’s, os carros de esporte da equipe, que foram guiados por Cliff Allison e Reg Bricknell.
Guiando um Lótus 12 em 1958, Alisson venceu a categoria Formula 2 no Troféu Internacional de Silverstone, derrotando Stuart Lewis-Evan’s Cooper. O memorável Coventry Clímax, motorizado com o Type 14, era uma produção da Lótus Carros, que derivou do original Lótus Elite, venceu seis etapas, mais o “Index de Performance” várias vezes nas 24 horas de Lê Mans.
Os motores Coventry Climax foram aumentados, em 1958, para 2.2 litros, Chapman decidiu entrar na Grand Prix Racing, correndo com duas Lótus 12, em Mônaco-58 com Graham Hill e Cliff Allison. Estes modelos foram trocados no fim daquele ano pelo Lótus 16.
Em 1959, quando os motores Coventry Climax foram aumentados para 2.5 litros, Chapman manteve os carros de Formula 1 com motores dianteiros e só em 1960 o mesmo trocou a motorização para a traseira com o Lótus 18. Então, o sucesso que este fato trouxe à companhia fez com a mesma tivesse novas promessas em Cheshunt.
A primeira vitória na Formula 1 da Equipe Lótus veio no GP de Mônaco em 1960, quando Stirling Moss derrotou a dominante Ferrari com um Lótus 18 inscrito pelo independente time Rob Walker Racing Team. A primeira vitória da equipe Lótus veio quando Innes Ireland venceu o GP dos EUA de 1961.
Haviam também sucessos na Formula 2 e na Formula Junior. O negócio dos carros de rua ia bem com o Lótus Seven e o Lótus Elite, este último sendo seguido pelo Lótus Élan, em 1962, durante o ano em que a fábrica de motores da Lótus foi transferida para Hethel, por motivo de maiores facilidades logísticas. Mais corridas de sucesso se seguiram com o 26R, a versão de corrida do Élan, e em 1963, com o Lótus Cortina, Jack Sears venceu o British Touring Car Cahmpionship, feito repetido por Jim Clark em 1964.
No ano de 1963, Clark guiou o Lótus 25 para memoráveis 7 vitórias na temporada e venceu o campeonato mundial. O título de 1964 estava caminhando novamente para a Lótus, mas problemas na última corrida, no México, com o carro de Clark, e com a BRM de Hill, fizeram o título ir para Surtees e sua Ferrari. No entanto, em 1965, Clark dominou novamente, com 6 vitórias em sua Lótus 33, e conseguiu conquistar o campeonato.
Quando os motores da Formula 1 passaram a ser de 3 litros, a Lótus se mostrou inexplicavelmente despreparada. Eles começaram a temporada com um motor Coventry-Climax, de 2 litros, conseguindo fazer a mudança para o de 3 litros da BRM somente no GP da Itália (vale lembrar que motor era competitivo, mas extremamente complexo). A mudança para o novo Ford-Cosworth DFV, desenhado pelo Engenheiro da Lótus Keith Duckworth, em 1967, trouxe a equipe novamente para o rumo das vitórias.
Quando os motores da Formula 1 passaram a ser de 3 litros, a Lótus se mostrou inexplicavelmente despreparada. Eles começaram a temporada com um motor Coventry-Climax, de 2 litros, conseguindo fazer a mudança para o de 3 litros da BRM somente no GP da Itália (vale lembrar que motor era competitivo, mas extremamente complexo). A mudança para o novo Ford-Cosworth DFV, desenhado pelo Engenheiro da Lótus Keith Duckworth, em 1967, trouxe a equipe novamente para o rumo das vitórias.
Embora eles tenham falhado na tentativa de conquistar o título em 1967, no fim da temporada o Lótus 49 e seu motor estavam suficientemente maduros para transformar a Lótus na equipe dominante novamente. No entanto, em 1968, a Lótus perdeu o direito de utilizar exclusivamente o motor DFV. A abertura da temporada se deu na África do Sul, confirmando a superioridade da equipe com uma dobradinha Clark – Hill. Esta seria a última vitória de Jim Clark. Em 7 de abril de 1968, Clark, um dos pilotos mais populares e de sucesso de todos os tempos, morreu guiando a Lótus em Hockenheim num evento extra calendário da Formula 2. A temporada ficou marcada pela inclusão de asas nos carros, incluindo os Chaparral esportivos. Colin Chapman introduziu modestas asas frontais e um spoiler na Lótus 49B de Hill no GP de Mônaco. Hill venceu o campeonato de 68 guiando um Lótus 49...
8 comentários:
Leandro,
Ótima série!
Vamos caprichar no Lótus 72D do Emerson!
1abraço
Sensacional a história da Lotus, só não entendi a parte da primeira vitória, se foi em Mônaco ou nos EUA...... espero pela próxima parte.
valeu leandrus!!
neste momento de incertezas na F1 é bom lembras que o circo é inmortal. e a lótus e a coluna central desta lenda.
só de voltar o nome na categoria ja dava mais emoção ao time.
quem detém o nome da Lotus atualmente? vai falar no final?
Grande Leandro!
Cara, me desculpe não ter tempo pra prestigiar sua postagem. Tô numa correria terrível.
Obrigado pela moral! Grande abraço!
Leandro,
Velhos tempos....aguardamos a próxima!!!
abraco!
Bela lembrança da minha equipa favorita. Já agora, para elucidar o meu companheiro da Net Esportes:
Só umas correcções: a primeira vitória de um Lotus (o carro) foi sob a bandeira da Rob Walker com o Stirling Moss, no GP do Mónaco de 1961, enquanto que com o carro oficial, do Colin Chapman, aconteceu em Watkins Glen, palco do GP dos Estados Unidos de 1961, com o carro conduzido por Innes Ireland. Assim é que é.
E acho que os meninos cometeram um erro numa das fotos:
Grande Leandrus,
Essa equipe foi sensacional,até hoje sinto falta de seus carros no grid.
Um dos mais belos modelos,foram os pretos com dourados,na época do patrocinio da industria do tabaco,e como esquecer daquele carro que deu a primeira vitória de Senna,e das conquistas de Emerson.
abraço
Boa! esperando pela segunda foto,os Lotus jonnhy player são os carros mais lindos do mundo!
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