sábado, 6 de dezembro de 2008

A volta dos tempos românticos


Boa noite amigos do Loucos por F1!


Primeiramente, peço desculpas pelo longo período de ausência aqui do Blog, mas, realmente, estava em uma fase nada criativa!


Mas, vamos lá: o mundo do automobilismo se deparou durante a última semana com uma notícia , no mínimo assustadora, a Honda, terceiro maior orçamento da categoria, se despediu devido aos problemas causados pela crise financeira.


Peço licença a um grande jornalista da Revista Veja para apropriar de um termo muito utilizado em seus posts no seu Blog. Os"tocadores de tuba" (depois explico o que é) do apocalipse financeiro já chegaram a especular: "Seria este o fim da F1?".


Meus amigos, felizmente, tenho uma visão totalmente diferente deste pessoal, pois, o que enxergo a respeito desta crise, se é que ela tem um lado positivo, é que, com a falta da abundância de recursos como vimos anteriormente, as equipes terão que se reinventar para manter a competitividade do Circo.


Vejo neste cenário a volta para a Formula 1 romântica, como o esporte que ela sempre foi e nunca deveria ter deixado de ter sido! Afirmo que ela se tornou um grande negócio quando me lembro de certos episódios lamentáveis da categoria, como o "Hoje não, hoje não, hoje sim! Hoje sim..." ocorrido entre Barrichello e Schumacher na Áustria.


Em um contexto de orçamentos menores, o que vai voltar a ser valorizado na categoria é o ser humano e sua capacidade inventiva, seu talento, sua disposição de dar sempre o melhor, para tira o algo a mais quando se parece ter atingido o limite. Como já disse diversar vezes aqui no Blog, sou nostálgico com a categoria. Quando assisto às primeiras vitórias da lenda mundial, de origem tupiniquim que atende por Ayrton Senna, enxergo Chefes de Equipe, mecânicos, torcedores, se abraçando, comemorando a vitória do esporte, aquilo que, por alguns segundos o transforma na pessoa mais forte do mundo, que é o sabor da vitória. E isso meus amigos, isso é o esporte em sua verdadeira essência. Só quem praticou ou pratica sabe do que estou falando, daquela vontade de vencer, daquela obsessão de ser o melhor que só os verdadeiros esportistas têm.


Espero com grande esperança o desenrolar de todos estes problemas pois, sinceramente, não acredito de forma alguma que por causa de dinheiro o esporte deixará de existir. Evidente que haverá redimensionamentos, mas creio que será para melhor.


Explicando: Tocador de tuba é aquele que faz uma defesa retórica radical de alguma coisa... Existem também os tocadores de flauta e saxofone, quem lê a veja sabe de qual colunista falo!


Grande abraço.


Deyvsion Nascimento

11 comentários:

Speeder76 disse...

Tem toda a razão, Devyson. Ainda por cima, o "Tio" Max anunciou o tal acordo com a Cosworth, fornecendo motores a 10 milhões de euros por época. Agora, só falta deixar cair o custo de admissão para ter provavelmente, grelhas muito mais cheias...

Henry disse...

Deyvsion,

Também acho que pode se tirar coisas positivas deste episódio. Que fiquem e dirijam a F1 aqueles que realmente são do esporte.

1abraço

Marcos Antonio disse...

também tenho esse mesmo pensamento que vc Deivyson,a F1 precisa voltar a ser garagista.Tomara que Eddie Jordan,Paul Stodard entre outros voltem pra F1 com isso.

Daniel Médici disse...

Texto absolutamente correto, exceto por chamar aquele aborto de "grande jonalista". Ele não é jornalista, é um colunista metido a arauto da moral e bons costumes, que acha que pode fazer jornalismo sem sair do próprio quarto.

Daniel Leite disse...

Também acredito que não seja o fim, Leandro. Coisas ruins podem acontecer por conta da crise financeira, mas ela servirá para a revisão de alguns conceitos. Um bom corte nos gastos pode até tornar a F-1 uma categoria mais esportiva e menos monetária.

Até mais!

Anônimo disse...

Vejo as coisas por esse lado também. Essa necessidade de as equipes se reinventarem, trabalharem com receitas em baixa, traz um pouco o romantismo de volta, sim.

A criatividade, nesses tempos de crise, pode ser a palavra-chave da F-1 para a próxima temporada. Que as novidades contribuam para atrair ainda mais a atenção dos fãs da velocidade, que, com crise ou sem crise, nunca vão deixar de lado a categoria mais expressiva do automobilismo.

Rodrigo Estevam disse...

A F1 hoje está virando uma empresa como o futebol entre os clubes, para voltar aos anos dourados, será muito difícil!

abraços..

Daniel Leite disse...

Desculpa aí, Deyvsion. Referi-me ao Leandro (Montianele). Não sei onde estava a minha cabeça. Até!

F1 NA GERAL disse...

Eu só queria imaginar como seria a F1 no futuro. Também estou louco para ver como será essa nova F1, sempre na expectativa de voltar aos tempos românticos.
Até.

Anônimo disse...

Bom, vejo que sou mais uma a pensar como vcs.

Ao contrário do que dizem, a F1 pode sair lucrando e muito com essa crise.

GiglioF1 disse...

Deyvson,

O esporte vai sobreviver sempre...nao é so o dinheiro que o mantém..mas a paixao também!!

abraco!!