Giovanni Alesi, mais conhecido como Jean Alesi tem pais Sicilianos, em Avagnon e em Vaucluse, o que trouxe a ele também a nacionalidade italiana. No início da carreira, ele tinha maior paixão pelo rally do que pelas corridas, então, iniciou nos monopostos na Fórmula Renault Francesa 5. No fim da década de 80, já era uma promessa do automobilismo, vencendo o campeonato francês de 1987 de Fórmula 3, o que o fez garantir vaga na Fórmula 3000 Internacional em 1988. Em 1989, sua segunda temporada na categoria, ele venceu o campeonato, após empolgantes duelos com Erik Comas. No ano 1989 Alesi empatou com Erik Comas em pontos, mas venceu pelo critério de desempate, que era as melhores colocações.
Alesi estreou na Fórmula 1 no GP da França de 1989,
O ano 1990 foi o primeiro de Alesi como piloto integral de Formula 1, com a recém refundada Tyrrell. No primeiro evento, no GP dos EUA em Phoenix, ele foi uma sensação, liderando por 25 voltas à frente de Ayrton Senna, com um carro considerado inferior. Ele conseguiu a façanha de ultrapassar o brasileiro novamente após o mesmo ter tomado a sua primeira colocação. O segundo lugar em Mônaco, com o segundo lugar em Phoenix, fez com que as grandes equipes do Circo passassem a procurar seus serviços para a temporada seguinte. Uma situação bastante confusa aconteceu, com Tyrrell, Williams e Ferrari, todos discutindo que haviam assinado com o piloto, em um período muito curto de tempo.
A Ferrari era uma das favoritas ao título da temporada, e ele teria como companheiro o compatriota Alain Prost, à época, o piloto de maior sucesso da história da categoria. Alesi assinou com a Ferrari, fazendo uma escolha que poderia lhe permitir, não só guiar em um carro com capacidade de fazer um bom campeonato como também aprender muito com a experiência do “Professor” Prost, e além disso, era um sonho de infância para Alesi guiar pela equipe italiana.
No entanto, a experiência na Ferrari em 1991 foi desastrosa devido a uma queda muito grande de performance do carro e uma ressurreição da Williams, que venceu cinco mundiais de construtores entre 1992 e
Em cinco anos na equipe italiana, Alesi ganhou pouco, com exceção da paixão dos Tiffosi, que amaram seu estilo agressivo. Aquele estilo, somado ao tradicional número 27 no carro, fez com que muitos o associassem a Gilles Villeneuve, um outro piloto muito popular da Ferrari, entre 1977 e 1982. Alesi e seu companheiro Berger venceram apenas uma corrida cada pela Ferrari.
Quando o ex-piloto da Benetton, Michael Schumacher, foi para a Ferrari, em 1996, Alesi e seu companheiro de equipe, Gehrard Berger, trocaram de lugar com ele. Embora a Benetton estivesse defendendo o título Mundial de Construtores, eles já tinham a experiência do que lhes havia acontecido com a Ferrari em 1991 e sentiam que seria o mesmo. Schumacher foi para rejuvenescer a Ferrari, enquanto Alesi e Berger passaram duas temporadas com uma Benetton declinando, sofrendo com a má sorte e com problemas políticos internos.
Alesi saiu da Benetton, inicialmente para a Sauber, depois para a Prost, uma equipe chefiada pelo seu ex-companheiro de equipe na Ferrari, Alain Prost. Com a Prost, Alesi era consistente, terminava todas as corridas e ocasionalmente na zona de pontuação e, sua melhor colocação foi no GP do Canadá, depois no GP da Inglaterra e por fim no GP da Alemanha, que o viram marcar um ponto.
Alesi era frequentemente tratado como fraco psicologicamente e emotivo, mas depois de sua espetacular performance em Phoenix em 1990, sua carreira ficou mais marcada pela sua longevidade do que pelos seus resultados. Em 2001, ele transformou no quinto piloto a ter mais que 200 GP’s, tendo conseguido 32 pódios e uma vitória. Uma coisa sempre é sugerida quando se fala de Alesi, que seu potencial pode ter se perdido quando este passou muito tempo na fase negra da Ferrari no início da década de 90.
Sua única vitória foi um triunfo no GP do Canadá de 1995, em Montreal, no seu aniversário de 31 anos. Embora ele tenha herdado a liderança após problemas elétricos de Schumacher e hidráulicos no carro de Damon Hill, era uma vitória em um circuito popular, particularmente merecida após os duros trabalhos não recompensados na escuderia italiana. A vitória de Alesi em Montreal foi apontada por muitos como a mais popular do ano, mas o número 27 estampado
O francês nunca mais venceu outra corrida na Fórmula 1, embora em 1996, um problema de suspensão o tirou do rumo de uma vitória certa
Em 2001, depois de um quinto lugar no Canadá, o melhor resultado da Prost na temporada, Alesi fez pequenas doações e doou seu capacete para a caridade. Ele previamente havia vencido naquele circuito com a Ferrari.
Depois da Fórmula 1, Alesi se transformou em um piloto popular e de sucesso na DTM (Campeonato de Turismo Alemão), onde ele conseguiu um quinto lugar na temporada de 2002 com uma vitória. Ele repetiu a posição no campeonato em 2003, mas, desta vez, com duas vitórias. Em 2004, terminou o campeonato em sétimo, mas sem conseguir nenhuma vitória. No ano de 2005 venceu a corrida de abertura da temporada e terminou em sétimo lugar novamente. Ele se retirou da DTM em 2006, após um nono lugar na temporada.
Após alguns anos longe das corridas, Alesi se juntou a alguns ex-pilotos de Formula 1 (Christian Danner, Johnny Herbert, Stefan Johansson, Ukyo Katayama, JJ Lehto, Gianni Morbidelli, Jacques Villeneuve e Alex Yoong) na temporada inaugural na Far & Middle Eastern Speedcar Series. Ele venceu duas corridas e terminou esta temporada em quarto lugar.
Esta foi a merecida homenagem do Blog Loucos por F-1 ao ex piloto Jean Alesi que na última quarta feira completou 44 anos de idade.
Abraços!
8 comentários:
nice blog
I wish good luck to you
Come to my blog
que bueno que despues le fue tan bien en la DTM. no sabia de eso
yo era un poco ams joven y seguidos de la benetton, no me agradaba el tal de Alesi, pues no creia en la mala suerte!! ahora entiendo lo importante que eso es en la vida de un piloto.
Alesi é um piloto que merecia muito mais: podemos perceber isso logo no número de vitórias que teve em sua carreira na F-1. Infelizmente, vendo a matéria, fico com a impressão de que ele acabou fazendo escolhas erradas na carreira; por outro lado, como parece no caso da Benetton, parece que ele não tinha outra opção.
Ateh!
Mais um piloto que merecia ter sua história resgatada.
Nunca vou me esquecer do "X" que ele deu no Senna no GP dos EUA em 1990, se não me engano, no ano de estréia dele.
Mais uma vez, parabéns pela coluna.
que ele passou por lá, eu me lembro que sua presença na escuderia italiana era tão marcante que quando ele ganhou a corrida e eu ouvia "é a primeira vitória de Alesi na F-1" não podia acreditar, como era possível que ele nunca tivesse ganhado antes??? !!!!!!!!!
Net Esportes
Um grande azarado, mas também um piloto que nasceu 'atrasado'. Tivesse se estabelecido antes de 94 numa equipe de ponta, e não faria feio.
Esse aí merecia muito mais do que ganhou. Se tivesse aceitado o convite da Williams no fim de 1990, a história teria sido diferente. O cara faz 32 podiuns e só vence uma única corrida... quanto azar!
Grande abraço,
Gustavo Coelho
Grande Leandro,
Alesi,na minha visão,perdeu o bonde,porque se estivesse ficado na Williams,tudo seria diferente,mas preferiu a Ferrari no tempo errado
grande abraço
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