Iniciando 1992, o domínio da McLaren foi destruído pela ascensão da Williams, equipada com o motor Renault, um salto que fez com que a Honda se retirasse da Fórmula 1 no fim da temporada.
Para
Para 1994, Martin Brundle se uniu a Mika Hakkinen nos carros com motores Peugeot. Os resultados com o novo motor foram inexpressivos e a Peugeot foi trocada pelo novo e promissor motor Mercedes-Benz. Mas 1995 foi ainda pior, com o radical MP4/10, provando ser muito fraco e lento. O experiente campeão mundial Nigel Mansell veio para o time, mas em uma época difícil, pois tinha dificuldades de adentrar ao cockpit, o que fez com que duas corridas após a estréia, fosse substituído pelo jovem Mark Blundell. Em 1996 era o fim de uma era para a McLaren, o rompimento da longa parceria com a Marlboro, com o famoso vermelho e branco desaparecendo da Formula 1 e dando lugar ao prateado da nova patrocinadora West, que estampa sua cor no carro desde 1997.
O retorno ao topo
Enquanto a Williams dominou os anos de 1996 e
Durante
O fato é que a McLaren tinha agora Adrian Newey, combinado com o afastamento da Renault da categoria no fim de 1997, fizeram com que a equipe tivesse uma temporada muito forte em 1998, fato encarado na equipe como a única chance da equipe para tentar bater o então bicampeão do mundo Michael Schumacher. EM
A temporada de 2000 foi muito disputada, mas finalmente o favoritismo da Ferrari de Michael Schumacher se fez valer.
Desde
O ano de 2003 começou de uma forma extremamente promissora, com duas vitórias nos dois primeiros GP’s, uma com Coulthard e outra com Raikkonen. No entanto, os rivais denunciaram a McLaren por problemas no desenvolvimento do revolucionário MP4/18, que apresentava problemas jamais vistos na categoria. Forçaram o time a usar o velho MP4/17D, uma punição muito severa para a Fórmula 1 moderna. Mas, mesmo assim, a equipe conseguiu fazer uma temporada razoável e Raikkonen disputou o título de forma apertada com Schumacher, perdendo na última prova por uma diferença de apenas dois pontos.
O piloto colombiando e campeão na CART, Juan Pablo Montoya foi o escolhido para substituir Coulthard em 2005, tendo como parceiro, Kimi Raikkonen. Montoya teve que ser substituído em duas corridas pelos pilotos de teste, Pedro de
Enquanto a equipe mostrava um grande poder de aceleração, de ser veloz, a equipe sofria com a inconstância do modelo, fato que custou um bom número de vitórias ao finlandês Raikkonen quando este liderava ou estava próximo disto. A Renault (Fernando Alonso em particular) estava apta a tomar o lugar cedido pela McLaren. O espanhol acabou faturando o título da temporada após mais dois GP’s em que Montoya abandonou.
Refletindo que foi uma temporada extremamente competitiva, mas muito frustrante para a equipe, Ron Dennis disse: “Nós sentimos que perdemos o campeonato nesta temporada devido às nossas primeiras quatro corridas, excessivamente conservadoras.”
A temporada de 2006 viu a McLaren introduzir um novo aspecto, uma parte de cromo, no seu MP4/21. O time estava com a expectativa de recuperar o seu lugar no topo do pódio principalmente depois dos resultados da segunda metade da temporada anterior. No entanto, nos testes de inverno, ficou muito claro que o motor Mercedes deixava a desejar em potência, mas a fornecedora respondeu e introduziu um novo componente no motor, o que ofereceu uma performance inacreditável ao mesmo.
O primeiro fim de semana de corridas, no Bahrein, começou mal. Com uma falha na suspensão, Raikkonen se acidentou e teve que largar do fim do Grid. Mesmo com estes problemas, Raikkonen fez uma excelente corrida de recuperação e chegou em terceiro lugar, atrás de Schumacher e Alonso. Montoya, o outro piloto da equipe, não terminou bem, sofrendo com problemas no setup do seu carro. O colombiano passou a ser visto na equipe com certa desconfiança após o GP dos EUA, em que ele bateu no seu companheiro e terminou com a corrida dos dois, logo na largada. E após a prova, ele anunciou que estava deixando a equipe para correr na NASCAR e o piloto de testes, Pedro de
Na sequência, no GP da Itália, a Ferrari anunciou que havia assinado com Raikkonen para substituir Michael Schumacher na equipe. E a temporada seguiu com a McLaren sempre próxima do topo da categoria, mas a consistência e velocidade maiores das Renault e Ferrari fizeram com que a equipe não vencesse nenhuma prova em 2006, algo que não acontecia havia uma década na equipe. Raikkonen terminou a última corrida da temporada, no Brasil, em quinto lugar.
Com uma dupla de pilotos formada pelo então atual campeão Fernando Alonso e o estreante Lewis Hamilton, o ano de 2007 continua bem fresco na mente de todos nós. Tendo um carro muito rápido e consistente, a McLaren tinha totais chances de faturar o título, mas uma briga interna jogou por água abaixo o caneco que era quase certo.
Abraços!
Leandro Montianele e Deyvison Nascimento
11 comentários:
Parabéns pela série, gostei muito. Espero outras do mesmo jeito!
Eu lembro que o Raikkonen toda hora era taxado de azarado. Agora o título é do Button, que tem todos os tipos de problemas toda hora, mas ninguem percebeu, rs
Ateh!
Muito legal a saga da mclaren, parabéns pelos textos e as fotos também ficaram bem legais e encaixadas perfeitamente nos textos.
A história da Lotus não pode faltar.
Abraços.
Prezados Leanfro e Deyvison,
Primeiramente obrigado pelo comentário no meu blog e por ter adicionado o The Power Machines aos seus favoritos. Já adicionei o Loucos por F-1, também.
Gostei bastante do seu blog, muito bem apresentado, com matérias interessantes, como as histórias das equipes e pilotos.
Sucesso à vocês!
Um abraço,
Ricardo Guimarães
bacana tb é ver as mudanças nos carros. Cada modelo com cores diferentes. Excelente série! Abs
É...e a Mclaren parece que vai seguir com a saga "O Declínio".
Como já falaram por aqui, ficou muito legal a série sobre a McLaren. Na minha opinião, apenas a Ferrari tem mais história na Fórmula 1 do que o time do Ron Dennis. E esses ingleses cabeçudos continuam no topo até hoje...
Grande abraço!
Gustavo Coelho
Muito legal o texto meninos!!!
Gostei mesmo!!Parabéns!!
AH!!! Sim... 2007 está bem recente em nossas mentes!! hehehe
Na minha então...afff!
Pena que eles não souberam tratar um bicampeão! Se assim o fizessem o texto de vcs teria terminado diferente...hehehehe
Leandro, vc já sabe o que penso né?hahahaha
Bjinhos do Octeto !!!!
Tati
é Será que o declínio vai continuar?
Ótima série muito bem feita, principalmente na parte em que fala da superioridade da Williams de 92 a 96...aiai tempo bom que não volta mais...
abraços!
Ótima série!
A realidade é que, não fosse Schumacher, a McLaren poderia ser a equipe com o maior número de títulos mundiais. Na minha opinião, Raikkonen, pelo potencial que tem, poderia ter ganho ao menos dois campeonatos, já na escuderia britânica.
Até mais!
Será que a Mclaren vai ter outro declínio??
Mais uma vez, parabéns pela série, nada mais a acrescentar, já tá tudo aí!!
Parabéns, a série está bem escrita. Gostei de a ler.
Espero que voltem em breve com mais uma equipa. Só espero que seja Lotus, Williams ou Tyrrell! A Ferrari deveria ficar para o fim, como uma espécie de culminar!
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