Caros amantes da Fórmula 1, estamos estreando no Blog um espaço dedicado aos grandes pilotos considerados rápidos que passaram pela categoria e que por alguma razão não conquistaram um título mundial. Para inaugurar o espaço, estaremos conhecendo um pouco mais da carreira do colombiano Juan Pablo Montoya.
Nascido em Bogotá, onde aprendeu desde muito novo as técinicas de Kart ensinadas por seu pai, um arquiteto e fã de automobilismo.
Entre 1984 e 1989 Montoya ganhou muitos títulos locais e nacionais nas catagorias infatil e junior como piloto de Karts. No ano de 1992 ele fez o curso de condutores de alta performance na Skip Barber nos Estados Unidos e no mesmo ano participou da Copa Fórmula Renault na Colombia, onde conseguiu quatro vitórias em oito corridas e cinco pole position.
Em 1993 se tornou campeão da Swift GTI na Colombia, obtendo sete vitórias em oito corridas e mais sete poles. No ano seguinte o colombiano participou da Karting Sudam 125cc conseguindo a primeira posição, ficou em terceiro no campeonato de Barber Saad nos Estados Unidos e conquistou o título da Fórmula N, disputada no México.
No ano de 1995 conseguiu a terceira posição no campeonato inglês de Fórmula Vauxhalle e obteve a vitória nas seis horas de Bogotá. Em 1996 participou da Fómula 3 britânica correndo pela equipe Fortec Motorsport.
Juan Pablo Montoya em um determinado momento de sua vida passou por muitas dificuldades e procurava economizar dinheiro suficiente até para suas necessidades básicas. Quando parecia provável o fim de carreira do jovem piloto, ele ganhou uma oportunidade de correr a Fórmula 3000 na temporada de 1997, terminando assim em terceiro lugar. No ano seguinte fazendo 65 pontos, um recorde na época, conquistou o título da Fórmula 3000 com a equipe Super Nova.
Em 1999 foi convidado a correr na CART para substituir o então campeão Alessandro Zanardi na Chip Ganassi Racing. Logo em seu ano de estréia faturou o campeonato obtendo sete vitórias e sete poles, sagrando-se assim o piloto mais jovem da história a conquistar o título. No ano de 2000 com um carro pouco confiável não conseguiu repetir o feito do ano anterior. Encerrando sua passagem pelos Estados Unidos, conquistou a vitória em sua estréia numa das provas mais tradicionais, as 500 milhas de Indianápolis.
No ano de 2001, Montoya estréia na Fórmula 1 pela equipe BMW Williams. Em sua terceira corrida, mostrando muito arrojo, o colombiano fez uma linda ultrapassagem no então tri-campeão Michael Schumacher. Ele liderava a prova até o momento em que o holandês Jos Verstapen o tirou da corrida após atingi-lo por trás. Mesmo assim, terminou sua primeira temporada na categoria com uma vitória e três poles.
Em 2002, com uma certa experiência da temporada passada, conquistou 50 pontos e ficou somente atrás dos dois pilotos da Ferrari no campeonato mundial. O colombiano, em 2003, lutou pelo título até a penúltima corrida, mas perdeu a disputa e ficou novamente em terceiro lugar, com 82 pontos, duas vitórias e uma pole. O ano de 2004 não foi muito bom para Montoya. Sua equipe, a Williams, mostrava muitos problemas e um carro ruim, acabando assim com suas chances no campeonato.
Na McLaren em 2005, Montoya não obteve muito sucesso. Ele teve muito trabalho com sua equipe para adaptar o carro ao seu estilo de pilotagem e acabou fechando a temporada com três vitórias, 60 pontos e o quarto lugar no mundial. Em julho de 2006 Juan Pablo Montoya anunciou que estaria deixando a Fórmula 1 para correr na Nascar.
Em julho de 2007, ele se tornou o segundo piloto estrangeiro da história a ganhar uma corrida na Nascar.
Junto com sua esposa, Connie Freydell, Montoya criou a Fundação Fórmula Smiles, como parte de sua função como embaixador das Nações Unidas. A fundação tem como principal objetivo ajudar as crianças de bairros probres através de construção ou melhoria nas infra-estruturas e instalações desportivas.
Apesar de sua curta carreira na Fórmula 1, Montoyucho (como é carinhosamente chamado pelas meninas do Octeto) sempre se mostrou um piloto muito rápido e arrojado que merecia estar no selecto grupo dos campeões mundiais.
Abraços!
Leandro Montianele
8 comentários:
Adorei Leandro!!!
Confesso que não sabia de algumas coisas sobre Montoya ... no Octeto ele é, principalemnte, um querido da Vick!! hehehe
Mas todas nós adoramos o Montoyucho!!! hahahaha
Ele chegou na F1 como "aquele que poderia bater o MS" .... mas não deu!
Uma pena que tenha saído da forma que saiu!!
Mas antes de tudo amo a família dele, Connie e os filhotes: lindos de morrer!!
Adorei o texto!!
Já falei com Deyvison ... o blog de vcs está muito bom!!!!
BJinhosss
Tati
Sou fã do Montoya. Ele, por algum tempo, foi o único capaz de se nivelar a Schumacher na categoria. Claramente, nunca foi tão bom quanto o alemão, mas, como foi bem dito aqui, merecia ter levado um título mundial. Azar dele ter corrido no mesmo período que um certo heptacampeão...
Até mais!
Excelente post, tb não sabia muitas coisas acerca deste arrojado piloto.
Mesmo no estilo "win or wall", sempre gostei dele, merecia ter um caneco da F-1.
E o blog continua ótimo, parabéns!!
Muito legal, esse texto (completo)
Eu sempre torci tb pra Montoya, porem ele sempre mostrou ser irregular (tipo Massa), determinadas pistas era certeza d q ñ iria bem
+ ainda acho q ele fez falta pra F1 (e tb foi ofuscado na Nascar), + fazer o q...
abraço
Ciro
Mto boa a matéria, leandro!!! parabéns!!! eu particularmente su fã do montoya...abs
Montoya na Mclaren esteve sempre na sombra de Raikkonen talvez por isso não se tenha mostado muito e não tenha sido campeão.
Sou bastante fã do Montoya, o cara ganhou as 500 milhas de Indianápolis e o GP de Mônaco na F-1, se o cara ganhar Daytona 500 da NASCAR ele faz uma "tríplica coroa" !!!!! he he !!!!! e diga-se de passagem, a esposa dele é linda !!
Montoya é bacana.Só que é muito "Kamikaze" nas pistas.Eu gosto do estilo,mas, isso fez com que ele passasse quase desapercebido na F1.DIgo quase pq nao tem como nao notar o Montoya...rs
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